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Consumidor: lista racional para fazer compras econômicas no supermercado

Com a alta dos preços, economizar já não é mais uma questão de estilo de vida, mas sim uma necessidade. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abra), entre os meses de janeiro e março de 2022, o valor da cesta de compras chegou a R$ 736,34, representando um crescimento de 5,11% no trimestre e de 15,45% em relação ao ano anterior. 

Diante desse cenário, os consumidores procuram por estratégias práticas para obter uma economia nas compras do mês. Uma das sugestões dadas pela Serasa e pela Proteste para ajudar nesse processo é a clássica lista de compras. 

A prática de listar os itens necessários para as compras é bastante comum em algumas famílias brasileiras, já que além de controlar os gastos do orçamento, também ajuda a otimizar o tempo nos supermercados. 

No entanto, o segredo para minimizar os cifrões na nota fiscal é saber fazer uma lista racional apenas com itens que sejam realmente necessários para a família. Além disso, também é possível adotar outras medidas para promover mais controle no orçamento familiar. Por exemplo, o uso adequado do vale-alimentação ajuda a economizar e a manter os gastos dentro do planejado para o mês. 

Como fazer uma lista de compras racional

Chegar ao supermercado sem uma lista é um tiro no escuro. Com tantos produtos disponíveis nas prateleiras da loja, há uma grande chance de acabar caindo na tentação e pegar itens desnecessários, o que aumentará significativamente o valor das compras do mês. 

Por esse motivo, estar com uma lista em mãos pode ajudar a diminuir os gastos. Esse documento servirá como um guia, indicando quais os produtos são essenciais para a manutenção do mês da família. 

Confira os itens em falta na dispensa 

Segundo a Serasa, o supermercado começa antes mesmo de sair de casa com a lista de compras. Para conseguir ter uma noção dos itens necessários para o mês, os moradores precisam fazer um check up na geladeira e na despensa.

Para facilitar esse processo, vale a pena estar com uma agenda ou bloco de notas do celular em mãos para ir anotando cada produto em falta em casa. A Serasa orienta ainda, fazer a verificação dos prazos de validade e das condições de uso dos alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal.  

Separe a lista por categoria

Na hora de montar a lista, a Proteste indica separar os produtos por setor como carnes, frios, bebidas e padaria. Essa categorização irá minimizar o risco de andar pelos corredores do supermercado sem rumo, tornando o momento das compras mais prático e ágil. 

Outra orientação dada pela Proteste é iniciar a listagem conforme as particularidades de cada produto no supermercado. Os primeiros itens devem ser os produtos de higiene e limpeza, pois segundo o órgão, esses tipos de mercadorias costumam ser mais pesadas e volumosas, e devem ser colocadas no carrinho antes, para evitar amassar os outros produtos, sobretudo alimentos. Em seguida, é hora de ir para as bebidas, pois também possuem as mesmas características de peso que os itens citados anteriormente. 

Por fim, a Proteste recomenda ir para o setor de alimentos. No primeiro momento deve-se priorizar os não perecíveis, como arroz e feijão. A seção de hortifruti deve vir em seguida, pois dessa forma, os alimentos frescos não correrão o risco de serem amassados com os outros produtos. 

Os congelados são os últimos itens que devem vir na lista. Esses alimentos ficam em setores de refrigeração e para mantê-los conservados por mais tempo, é preciso pegá-los no final das compras.

Estabeleça um teto de gastos 

Outra orientação fornecida pela Serasa é a organização de um orçamento mensal próprio para as compras mensais. Nesse processo, pode ser interessante estipular um teto de gastos para o supermercado. Por exemplo, se uma família gasta aproximadamente R$ 1.000 por mês, dividindo para 4 semanas o teto de gastos semanal será de R$ 250.

Quem utiliza o vale-alimentação, por exemplo, pode conseguir ter mais controle ao delimitar o saldo disponível como o orçamento reservado para as compras no supermercado. 

Diante da mudança frequente dos preços nas prateleiras, a Serasa recomenda estabelecer novas táticas, como  a substituição de alguns produtos ou marcas para fugir dos gastos elevados.