Anvisa avalia nesta segunda-feira (26) pedidos de importação da vacina Sputnik V


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) marcou para hoje (26), às 18h, uma reunião extraordinária da diretoria colegiada para avaliar os pedidos de estados e municípios para importação da vacina Sputnik V, usada na imunização contra a covid-19. O imunizante é produzido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

A reunião de deliberação foi marcada dentro do prazo estipulado pela lei e de acordo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que determinou a análise da questão dentro do prazo de 30 dias.

Amanhã (27), a Anvisa deve analisar o pedido de uso emergencial da combinação dos medicamentos banlanivimabe e etesevimabe para o tratamento da covid-19. Os remédios são produzidos pela farmacêutica Eli Lilly do Brasil. O pedido foi protocolado no dia 30 de março.  

Na quinta-feira (29), a diretoria colegiada também vai se reunir para a 8ª reunião ordinária, na qual serão discutidas pautas relacionadas às áreas de regulação da agência. 

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Priscilla Patitucci é a nova CEO da Anna Medicina Endocanabinoide

A Anna Medicina Endocannabinoide, startup que nasceu para facilitar o acesso dos brasileiros à cannabis medicinal e que conta atualmente com os primeiros espaços físicos destinados ao tema no país, passa a contar com Priscilla Patitucci como nova CEO. A executiva terá a missão de oferecer um olhar integrativo a médicos e pacientes que queiram conhecer mais sobre essa nova medicina.

“Como representante da Anna, pretendo trazer para a empresa uma alma de acolhimento e viabilização da saúde, promovendo informação, acesso, medicação e um acompanhamento com profissionais qualificados que entendam sobre os efeitos do canabidiol no corpo humano. Tudo isso para que nossos especialistas consigam dar para o paciente um tratamento de qualidade, indo além do paliativo”, comenta Patitucci. “A tríade formada entre Anna, PUCMed e ACURA vai permitir um ecossistema perfeito, criado para democratizar a medicina endocanabinoide”, complementa.

Pricilla Patitucci é bacharel em Direito e Psicologia, especialista em Terapia Comportamental, pós-graduada em Neurociência e Comportamento e possui MBA em Endocanabinologia e Cannabis para fins medicinais. Atua desde 2017 com atendimento clínico e indicação de medicamentos à base de canabis e, como mãe de autista, fundou em 2019 a ACURA — Associação Canábica Unidos em Razão do Amor, que oferece apoio completo às famílias, desde a busca de um médico até a compra do óleo.

Sobre a Anna Medicina Endocannabinoide

A Anna Medicina Endocannabinoide nasceu em 2022 para facilitar o acesso dos brasileiros à cannabis medicinal. Atualmente, conta com um marketplace com linhas de produtos próprios e de parceiros nacionais e internacionais e, recentemente, lançou os primeiros espaços físicos sobre o tema no país: na Santa Casa de Curitiba, hospital referência no Estado, e no Eco Medical Center, um ecossistema completo de clínicas e serviços médicos. A expectativa é atender mais de 12 mil pessoas até 2024.

Telemedicina surge como aliada no tratamento de crianças com autismo

Estudos realizados pela Universidade da Califórnia em Davis, nos Estados Unidos, sugerem que crianças com autismo cujos pais foram treinados para estimular o desenvolvimento dos filhos apresentaram um melhor avanço cognitivo. Neste quesito, o acesso facilitado ao sistema de saúde, ofertado pela telemedicina, pode ser um grande aliado – desde o diagnóstico até o tratamento.

“Na telemedicina, assim como no consultório físico, é fundamental estar atento a diversos comportamentos do paciente para identificar a presença do autismo”, explica o Dr. Edson Félix de Jesus, psicólogo da Docway (CRP 03/24967), empresa pioneira em soluções de saúde digital no Brasil. “Geralmente, a família chega na consulta online com outras queixas, como o TDAH, e ao longo do atendimento vamos identificando esses comportamentos em conjunto”, diz.

Em caso de suspeita da condição, o tratamento engloba todo o contexto familiar e relações interpessoais do paciente. “É essencial que a família esteja preparada para dar suporte à criança fora da consulta e que saiba identificar comportamentos disfuncionais. Caso o ambiente não responda de acordo com as sugestões do psicólogo, não há progresso no tratamento”, aponta.

Segundo ele, um ambiente desregulado, com demasiados conflitos e desrespeito aos limites da criança, é o principal responsável por reforçar comportamentos disfuncionais em pacientes com autismo, como a birra e a agressividade. “Precisamos instruir os responsáveis de que o autismo é uma condição diferenciada do neurodesenvolvimento, a qual o paciente precisa receber um olhar humanizado”, enfatiza.

Em relação à telemedicina, o psicólogo ressalta que é possível tratar pacientes com autismo de grau leve e moderado de forma semelhante à presencial. “Tudo depende de como o paciente responde. Em casos mais severos, quando o paciente não consegue criar vínculo, é importante encaminhar para o atendimento presencial e multidisciplinar, com auxílio de pediatra, neurologista, terapeuta ocupacional e educador físico”, comenta.

Ele também destaca a importância de começar o tratamento o mais cedo possível. “Quanto mais novo o paciente é, mais fácil é administrar os comportamentos disfuncionais e ensinar novas habilidades”, complementa o Dr. Edson Félix de Jesus.

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