domingo, setembro 24, 2023
spot_img
InícioCuritibaServidores da Prefeitura de Curitiba têm oficina para atender casos de violência...

Servidores da Prefeitura de Curitiba têm oficina para atender casos de violência contra idosos


Foi realizada nesta sexta-feira (25/8), na Regional Bairro Novo, a oficina 60+ Sem Violência, para servidoras e servidores das regionais Bairro Novo e Tatuquara. As equipes que atuam no atendimento com contato direto ao público estão sendo preparadas para lidar com situações de violência contra as pessoas idosas

A oficina foi conduzida pela docente Mirian Midori, acompanhada pela Assessoria de Políticas para Mulheres e equipes de atendimento da FAS e Smelj, reforçando a abordagem interdisciplinar do treinamento.

“É fundamental discutir com a equipe e procurar alternativas de abordagem. As vítimas de violência dão sinais, mudanças no comportamento, a equipe precisa observar, não podemos ser omissos”, afirmou Mirian. “As pessoas idosas possuem um estatuto que garante os seus direitos”, completou. 

A Lei nº 10.741/2003 garante o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

Visando a qualidade de vida da pessoa idosa, a indicação é que o acolhimento institucional seja usado como último recurso. 

Vulnerabilidade

No programa de consultas públicas Fala Curitiba, a comunidade tem enfatizado a necessidade de medidas eficazes para proteger as mulheres em risco. As idosas são especialmente vulneráveis à violência, pois costumam estar mais isoladas e dependentes de seus agressores

“Os índices apontam que mulheres têm renda menor, maiores responsabilidades no cuidado com casa e crianças e são as maiores vítimas de violência, o que acarreta prejuízos sociais e econômicos”, salienta Elenice Malzoni, assessora de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres.

A complexidade da violência de gênero é destacada, pois suas manifestações variam com base em critérios como localização geográfica, condição social, raça, identidade de gênero, crenças religiosas, orientação sexual, idade, e deficiências. .

Qualificação

Cerca de 25 pessoas participaram da oficina e puderam aprender sobre os diferentes tipos de violência contra idosos, como identificar e denunciar os casos. Para compartilhar suas experiências, os participantes foram divididos em grupos de debate e depois cada grupo apresentou um caso e seus desdobramentos.

Brandali Aparecida Ribeiro Padilha é agente comunitária há 23 anos e atualmente trabalha na Unidade de Saúde Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Novo. “Esta é uma ótima oportunidade de ampliarmos nosso conhecimento e saímos daqui com mais ferramentas para o nosso trabalho diário”, declarou.

Elza Peres Macedo Zavioli, agente comunitária há 24 anos, atua na Unidade de Saúde Moradias da Ordem, no Tatuquara.

“Saio daqui hoje com o meu horizonte muito mais expandido, ampliou meus conhecimentos e agora tenho mais instrumentos para lidar com as dificuldades nos atendimentos”, comemora Elza.

Agosto Lilás

A oficina faz parte das atividades do Agosto Lilás, um mês dedicado à conscientização sobre a importância de enfrentar e prevenir a violência contra as mulheres. Durante todo o mês, diversas iniciativas lideradas pela Assessoria de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres têm visado sensibilizar o público sobre esta questão crucial.

A mesma oficina já foi realizada para servidores das regionais Matriz, Boa Vista e Santa Felicidade. As próximas datas são 28 de agosto, com a participação de servidores do CIC, Pinheirinho e Portão, e 1º de setembro, quando a oficina será para servidores do Boqueirão e Cajuru.



Leia a matéria no site da Prefeitura de Curitiba

MATÉRIAS RELACIONADAS
- Publi -spot_img
- Publi -spot_img
- Publi -spot_img

As últimas do Busão