Procon-PR realiza mutirão online de renegociação de dívidas

O Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR), vinculado à Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, promove a partir desta segunda-feira (15) um mutirão online de renegociação de dívidas. Nesta data é comemorado o Dia Internacional do Consumidor. O mutirão vai até o dia 31 de março.

Essa é uma iniciativa conjunta do Procon-Paraná, com a Associação Brasileira de Procons (Proconsbrasil) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e acontecerá exclusivamente pela internet, através da plataforma de solução de conflitos www.consumidor.gov.br. Não haverá atendimento presencial por conta da pandemia da Covid-19.

Participam da ação mais de 90 bancos e instituições financeiras. “A iniciativa possibilitará que consumidores que estejam endividados negociem seus débitos”, explica o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

 

Registro

Para participar do mutirão online, basta o consumidor fazer o seu registro na plataforma www.consumidor.gov.br e aguardar seu login e senha.

No momento do preenchimento do registro é imprescindível que o consumidor informe seu telefone e e-mail para contato, pois esses dados facilitarão o atendimento por parte dos bancos e instituições financeiras participantes. O Procon-PR também orienta que o consumidor, no seu relato, informe que está participando do mutirão, com a seguinte hashtag: #MutiraoProconsBrasil

Após finalizar o registro, o banco ou instituição financeira tem o prazo de 10 dias para apresentar uma proposta ou resposta para o consumidor. Terminado o prazo para resposta do fornecedor, o consumidor tem o prazo de 20 dias para avaliar o retorno dado.

“A ferramenta www.consumidor.gov.br é um instrumento de cidadania oferecido pelo Governo do Paraná, o que permite que consumidores exerçam seus direitos de uma forma fácil, moderna e efetiva, sem precisar se deslocar”, afirma a chefe do Procon-PR, Claudia Silvano.

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Varejo em 2023: tendências e inovações que vão dominar o mundo das vendas nos próximos meses

Em constante transformação, o setor varejista é um dos mais impactantes para a economia global. Responsável por um grande volume na geração de emprego e movimentação de renda, o segmento se espelha nas mudanças no mercado e, principalmente, no comportamento do consumidor. Sendo assim, é fundamental que as empresas atuantes na área fiquem sempre muito atentas e alinhadas às novas demandas e tendências, sejam elas regionais ou internacionais.

Anualmente, sempre no mês de janeiro, o NRF Retail’s Big Show, maior e mais importante evento varejista das Américas, reúne profissionais de diversos países que estão em busca de experiências e inspirações para aplicar em seus negócios. São três dias de programação imersiva com palestras, exposições e laboratórios sobre as mais recentes soluções e inovações que ditam as tendências para o varejo durante o ano. “Para além da dinâmica de apenas ofertar produtos nas gôndolas, as empresas precisam pensar em como sanar as necessidades reais de quem compra.”, afirma Talita Dallmann, gerente de marketing do Shopping São José, um dos mais relevantes do estado do Paraná. A profissional esteve na NRF 2023, realizada entre os dias 14 e 17 de janeiro, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, e preparou uma lista com os principais tópicos abordados na feira.

Pessoas: Voltar ao básico é a premissa para o ano de 2023. “Oferta e procura são a essência do varejo, mas é preciso lembrar que a procura surge da necessidade, e pessoas estão por trás dessas necessidades.”, destaca Talita. Mais do que estruturar uma loja ou espaço de vendas, a evolução do setor caminha para a criação de um relacionamento estrito e personalizado com o público alvo. “Quem é meu cliente? O que ele está pedindo? Como eu passo sanar suas necessidades? Que dados eu posso coletar para entender o que ele precisa? Esses são questionamentos que devem ser sempre revistos pelo varejista e que colaboram para nortear uma estratégia de atuação muito mais assertiva”, diz Talita.

Segundo a especialista, variados públicos diferem, também, em seus interesses e muitas são as variáveis que definem as demandas para cada perfil de consumidor. Portanto, não basta estar preso a práticas comerciais pré-estabelecidas. “Faz sentido o meu negócio investir em campanhas de Dia dos Namorados se o meu público é majoritariamente de pessoas com mais de 50 anos? É uma data importante para eles? Nem sempre o calendário vai funcionar, e isso não será um problema se a empresa entender quem é o seu público”, declara a profissional.

A diversidade também se destacou entre as temáticas da NRF 2023. “É fundamental analisarmos todos os públicos para que cada pessoa seja representada não só em campanhas de vendas, mas também no time de colaboradores. Quanto mais diverso o grupo, mais rico ele será. Pessoas amam marcas que amam pessoas.”, destaca Talita.

Colaboradores: a atenção aos colaboradores também figura entre as tendências mais importantes para o futuro. Para Talita Dallmann, quem faz uma marca são as pessoas que trabalham nela. ”A equipe é tão importante quanto o cliente. Ela representa a empresa. É fundamental que as empresas invistam em evolução profissional e bem-estar. Compartilhar resultados e incluí-los nos processos do negócio também faz a diferença. O pensamento de que investir em profissionais não vale a pena, já que eles podem ir embora a qualquer momento, é ultrapassado. Funcionários que se sentem pertencentes e apoiados não deixam suas posições facilmente.”, garante Talita Dallmann.  

Pautada nas tendências da NFR, Talita Dallmann também acredita que os colaboradores podem ser os principais influenciadores de uma marca. “Ideal é que eles estejam alinhados aos valores e gostem do produto que a marca oferece. Não adianta investir em uma loja linda e itens incríveis se os colaboradores não gostam ou não entendem o conceito. Marcas não são feitas de paredes e objetos, são feitas de pessoas”, opina.

Comunidade: Regionalismo e vizinhança também é um tópico para se estar atento em 2023. “É um momento para olhar para quem de fato frequenta a minha loja e quais as reivindicações dessa região. O que eu estou oferecendo para esta comunidade além do meu produto? Um bom caminho é promover eventos, encontros e ações que interessem para o perfil de público, agregando serviços.”, sugere Talita.

Mais que uma loja, as marcas precisam pensar em maneiras de fomentar a convivência com os clientes . “Criar uma atmosfera em que o público seja atraído a viver experiências, como se fosse um verdadeiro clube.”, diz Talita. “O ato de comprar precisa ser divertido e prazeroso. Espaços infantis incluem playgrounds e escorregadores em suas instalações para cativar as crianças, e por qual motivo não fazemos isso para os adultos? Os comerciantes podem e devem articular soluções que também criem essa sensação de playground para seus consumidores.”, completa a especialista.

Pequenos negócios geraram 81% das vagas de trabalho em 2022, no Paraná

As micro e pequenas empresas paranaenses (MPE) foram destaques em 2022, sendo responsáveis por 81,9% das vagas criadas no período, no Estado. No Brasil não foi diferente, a cada dez postos de trabalhos gerados, aproximadamente oito foram criados pelos pequenos negócios, segundo levantamento do Sebrae, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 

Com o resultado positivo, foram 118.149 novas vagas no Paraná entre janeiro e dezembro de 2022. Destas, 96.795 foram das MPE. Além disso, o acumulado do ano em todo o País ultrapassou 2 milhões de novos postos, das quais quase 1,6 milhão teve lugar nos pequenos negócios. 

Em números absolutos, o Paraná foi o quarto estado com mais empregos gerados por MPE, atrás de São Paulo (432.476), Minas Gerais (159.927) e Rio de Janeiro (128.061). 

“Novamente o nosso estado está entre os principais fomentadores do empreendedorismo do país e o crescimento está distribuído por todos os setores. Como nos últimos anos, o desempenho e dinamismo das MPE são decisivos para esses números positivos. Isso aliado com políticas de incentivo e desenvolvimento de parcerias mostra que estamos no caminho certo durante essa retomada”, comenta o diretor de Operações do Sebrae/PR, César Reinaldo Rissete.

Na soma dos 12 meses do ano passado, o setor paranaense com maior destaque foi o de Serviços, responsável por 52.545 empregos. Na sequência, entre as áreas com maior número de postos estão o Comércio (20.586), Indústria e Transformação (11.679) e Construção (9.960). 

Em 2021, foram abertas 172.636, sendo que as MPE foram responsáveis por 143.733. Ao comparar os últimos anos, houve queda no número total de vagas abertas, porém a participação dos pequenos negócios se manteve, sendo 83,2% em 2021 e 81,9% no ano passado.

Setores pelo Brasil 

Mesmo quando comparado com 2021 – quando as MPE tiveram um desempenho que superou os 2,17 milhões de empregos gerados, equivalente a 77% do total de vagas do período –, verifica-se que a participação dos pequenos negócios no saldo total aumentou no ano passado, chegando a 78,4%.

No Brasil, em 2022, os setores dos pequenos negócios que mais contrataram foram: Serviços (828.463), Comércio (332.626) e Construção Civil (229.755). 

A pesquisa também faz um recorte de dezembro de 2022 que, similar aos anos anteriores, apresenta mais desligamentos do que admissões, resultando em saldos negativos em todos os portes. No último mês do ano passado, o Brasil encerrou com pouco mais de 431 mil postos de trabalho – desse volume, as MPE foram responsáveis por 205 mil (47,5%). Como todos os portes apresentaram saldos negativos de contratação, o mesmo pôde ser observado na estratificação por setor de atividade. O único setor que gerou emprego foi o setor do Comércio das MPE. No Paraná, o desempenho foi similar em dezembro e todos os setores representaram queda, com saldo negativo de 35.901 postos.

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