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Dificuldade para amamentar? 20 dicas para facilitar a vida de mães e bebês


O período da amamentação é um momento de descobertas e benefícios para a saúde de mães e bebês, mas nem sempre o processo é fácil. O suporte de profissionais de saúde e de familiares é essencial para superar as primeiras dificuldades. Sempre que necessário, é importante buscar orientações para garantir que o aleitamento materno ocorra com tranquilidade e garanta a nutrição necessária para o desenvolvimento da criança.

 

Conheça algumas dicas para facilitar a vida de mães e bebês

  1. Escolha um lugar tranquilo e bem arejado para o período de amamentação. Também é preciso uma cadeira ou poltrona confortável e um apoio firme para os pés. Uma posição correta evitará dores e até mesmo lesões durante o aleitamento materno;
  2. O posicionamento da criança na hora de mamar deve garantir o alinhamento do corpo, de forma a manter a barriga dela junto ao corpo da mãe para facilitar a coordenação da respiração, da sucção e da deglutição;
  3. A cabeça da criança deve estar mais elevada que o corpo;
  4. Na pega correta, a boca do bebê deve estar bem aberta, o lábio inferior fica virado para fora, a aréola fica visível acima da boca do bebê e o queixo toca na mama;
  5. Uma pega adequada permite o completo esvaziamento da mama, aumento da produção do leite e evita o aparecimento de fissuras mamilares e outros problemas que acabam influenciando de forma negativa a manutenção do aleitamento materno;
  6. Atenção para os sinais que são indicativos de técnica inadequada de amamentação: bochechas do bebê encovadas a cada sucção; ruídos da língua; mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada; mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas quando o bebê solta a mama; dor na amamentação.
  7. Quando a mama está muito cheia, a aréola pode estar tensa, endurecida, dificultando a pega. Em tais casos, recomenda-se, antes da mamada, retirar manualmente um pouco de leite da aréola ingurgitada;
  8. As mamadas devem ser de livre demanda, ou seja, sem restrição de horário ou duração. Os bebês não têm horário para mamar. Eles costumam mamar muitas vezes, de dia e de noite, principalmente nos primeiros meses;
  9. É importante esvaziar a mama antes de oferecer a outra. Na próxima mamada, deve-se iniciar pela mama que não foi oferecida;
  10. Não ofertar chá, água ou outros leites, pois podem causar o desmame precoce;
  11. É comum o bebê engolir ar enquanto mama. Por isso, quando ele terminar de mamar, é importante segurá-lo junto ao colo, em posição vertical, para que ele não tenha desconforto.
  12. O leite materno tem o sabor e o cheiro dos alimentos que a mãe come. Por isto, a criança que mama no peito aceita melhor os alimentos que serão introduzidos após os 6 meses.
  13. É muito importante que o bebê esvazie bem a mama, porque o leite do fim da mamada tem mais gordura e, por isso, mata a fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso.
  14. A cor do leite pode variar, mas ele nunca é fraco. O leite materno é sempre adequado para o desenvolvimento do bebê. Nos primeiros dias, a produção de leite é pequena e este leite chamado de colostro tem alto valor nutritivo e é suficiente para atender às necessidades do bebê.
  15. É importante a mãe cuidar-se bem, evitar bebidas alcoólicas e cigarro.
  16. Os remédios que a mãe toma podem passar para o leite; por isso ela só se deve tomar medicamentos com orientação médica.
  17. Durante o período de amamentação é possível utilizar métodos para evitar a gravidez. Para isso, a mulher deve buscar atendimento na Unidade de Saúde.
  18. Caso a mãe tenha dificuldade para amamentar, ela poderá buscar ajuda de profissionais nas Unidades de Saúde ou através da Central Saúde Já Curitiba;
  19. É importante o apoio da família para encorajar o aleitamento materno. Uma das ações que podem ajudar nesse processo é que algum familiar possa cuidar do bebê para que a mãe descanse e se alimente adequadamente;
  20. A hidratação durante a amamentação é muito importante pois, devido à grande produção diária de leite materno, o corpo da mãe necessita de muito mais energia e, consequentemente, sua necessidade de ingestão de água aumenta.



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