Volvo abrirá 300 vagas de emprego em Curitiba em 2019

Depois de ampliar suas vendas em quase 80% no ano passado, e de não ter crescido mais em razão da falta de capacidade produtiva, a fabricante de caminhões e ônibus Volvo anunciou nesta quarta-feira, 13, investimentos de R$ 250 milhões e contratação de 300 funcionários para ampliar a produção na fábrica de Curitiba (PR) neste ano.

O grupo tinha em andamento um plano de aporte de R$ 1 bilhão para o período de 2017 a 2019, mas decidiu antecipar o novo investimento. A maior parte do valor adicional será gasta em 2020, principalmente em novos produtos, informa o presidente da Volvo América Latina, Wilson Lirmann.

“Esse é um momento de otimismo com a recuperação da economia, melhora do nível de empregos e da confiança”, diz o executivo. “Muitos investimentos começam a ser destravados em vários tipos de negócios e precisamos acompanhar esse movimento”.

Depois de ampliar suas vendas em quase 80% no ano passado, e de não ter crescido mais em razão da falta de capacidade produtiva, a fabricante de caminhões e ônibus Volvo anunciou nesta quarta-feira, 13, investimentos de R$ 250 milhões e contratação de 300 funcionários para ampliar a produção na fábrica de Curitiba (PR) neste ano.

O grupo tinha em andamento um plano de aporte de R$ 1 bilhão para o período de 2017 a 2019, mas decidiu antecipar o novo investimento. A maior parte do valor adicional será gasta em 2020, principalmente em novos produtos, informa o presidente da Volvo América Latina, Wilson Lirmann.

“Esse é um momento de otimismo com a recuperação da economia, melhora do nível de empregos e da confiança”, diz o executivo. “Muitos investimentos começam a ser destravados em vários tipos de negócios e precisamos acompanhar esse movimento”.

Segundo Lirmann, a empresa também voltou a operar com rentabilidade no ano passado, depois de dois anos seguidos de prejuízos e um de equilíbrio. Ele não revela montantes, mas ressalta que a matriz na Suécia espera que, de agora em diante, a subsidiária local gere o suficiente para bancar suas operações e investimentos.

Focada na produção de caminhões de grande porte – usados, por exemplo, nos setores de agronegócio e mineração -, a Volvo vendeu 10.642 unidades no ano passado nos segmentos classificados como pesados e semipesados, com capacidade de transportar mais de 16 toneladas de carga. O mercado total desses produtos cresceu 63%, somando 52,6 mil unidades.

Para este ano, a Volvo prevê nova alta de 30%, para cerca de 68 mil caminhões de todas as marcas, porcentual que a marca dever acompanhar.

Segundo Alcides Cavalcante, diretor comercial da montadora, no ano passado a fábrica estava “sem capacidade suficiente” para dar conta de toda a demanda, que ficou acima do esperado pelo setor. Somando as exportações para a América Latina, a fábrica paranaense produziu cerca de 15 mil caminhões.

Com as 300 contratações, que eleva para 3,7 mil o total de funcionários da fábrica, a Volvo vai ampliar o segundo turno de trabalho na linha de caminhões. No período da crise, o quadro total de trabalhadores foi reduzido a 2,8 mil pessoas. “Agora estamos retornando ao patamares do pré-crise”, diz Lirmann.

As vendas de ônibus urbanos e rodoviários da marca somaram 430 unidades, 26% a mais do que em 2017. O mercado total cresceu 28,3%, para 15 mil unidades, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Incluindo os segmentos de semileves, leves e médios, foram vendidos no ano passado 75.987 caminhões, um crescimento de 46,3% em relação ao ano anterior, também segundo a Anfavea.

Autônomos

O presidente da Volvo diz que espera ampliar neste ano o mercado do caminhão autônomo VM, que teve sete unidades vendidas no ano passado para o Grupo Usaçucar, de Maringá (PR), para uso na colheita da cana-de-açúcar.

“Temos mais interessados, mas ainda estamos negociando”, informa Lirmann. O veículo foi desenvolvido no Brasil com ajuda de técnicos da matriz e tem nível 3 de automação (se movimenta por conta própria, em um traçado, mas o condutor precisa estar ao volante para assumir o controle em situação de risco).

O grupo já dispõe de veículos totalmente autônomos (que se movem sem motoristas) operando em uma subterrâneas e de calcário na Suécia e na Noruega. Já os veículos 100% elétricos da marca estarão disponíveis na Europa a partir deste ano e, por enquanto, não há planos de introduzi-los no Brasil, afirma Lirmann.

A Volkswagen, do grupo Traton, já vende no País caminhões elétricos, mas de pequeno porte, que serão usados inicialmente no transporte de bebidas.

Via: Metro

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Legal design não é só um documento bonitinho

Pense em um restaurante muito bonito em que você já tenha ido. Um lugar super “instagramável”. Ao entrar no estabelecimento, você provavelmente se sentiu confortável, bem recebido e, obviamente, teve uma vontade imensa de tirar uma foto. Além disso, claro, já falou para todos os seus amigos sobre, fazendo o nome do restaurante ir mais longe. Isso tudo tem uma origem: marketing estratégico alinhado à experiência do usuário (UX).

O propósito final é trazer uma experiência que agrade ao público e, de quebra, ser divulgado pelo meio mais difundido: as redes sociais. Percebeu que, no final das contas, não era só um restaurante bonitinho?

No legal design funciona mais ou menos assim. Não se trata apenas de um documento bonitinho. Para começar, o design em si tem o propósito de criar um projeto esteticamente agradável e útil. Nada é sem objetivo nessa área. Tudo tem uma funcionalidade.

Então, ao levar o design para o Direito, estamos implementando a funcionalidade nos documentos que são utilizados nessa área. Essa aplicação surgiu de uma necessidade bem específica: personalizar e tornar os documentos mais claros, inteligíveis e práticos sob um olhar leigo – principalmente na área consultiva, voltada à elaboração de documentos jurídicos para empresas e seus clientes.

Ao elaborar um contrato, por exemplo, para um estabelecimento que presta serviços, o documento precisa ser claro para não gerar dúvidas ou desentendimentos. Isso é importante, pois esse contrato será lido por um possível cliente que pode não ser da área jurídica.

Dessa forma, há uma democratização do entendimento jurídico por meio da redução do juridiquês e da aplicação de elementos visuais, como os ícones, que exemplificam o que está sendo dito.

A inovação por meio do legal design também traz modernidade e personalidade para a empresa. Por isso, alinhar essa estratégia à experiência do usuário e à identidade visual, é juntar funcionalidade e estética em um só lugar. Ou seja, não se trata apenas de um “documento bonitinho”. Em verdade, passa a ser um documento útil, agradável aos olhos e acessível até para quem não entende nada do Direito.

É preciso expandir os horizontes e olhares para o lado do cliente, entendendo suas necessidades e a sua linguagem. Dessa forma, o advogado, que cria o documento, não vai apenas se restringir às partes que o contrataram, mas terá o seu serviço divulgado por ter feito um trabalho que demonstra atenção e preocupação com o cliente e com a forma como satisfazê-lo, focando em sua experiência.

(*) Advogada contratualista, especialista em Legal Design, criadora da Formação Completa em Legal Design e Visual Law – Metodologia LDFD, pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho e pós-graduanda na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Site: https://gibrahim.com.br/bio/

Mercado de alimentos veganos dobrará até 2028, prevê pesquisa

Segundo uma pesquisa realizada pela SkyQuest, o mercado global de alimentos veganos deve ultrapassar 34 bilhões de dólares até 2028 por conta da conscientização de consumidores sobre o sofrimento e as condições de bem-estar de animais na indústria pecuária. Considerando que o mercado vegano valia 15,6 bilhões de dólares em 2021, as previsões para 2028 representam um aumento de 9,3% da taxa de crescimento anual composta.

“O mercado de alimentos veganos tem tido um crescimento significativo nos últimos anos. Cada vez mais, os consumidores têm optado por opções vegetais, motivados por uma variedade de fatores, incluindo as preocupações sobre a saúde, o meio ambiente e o bem-estar animal. É muito animador ver novos produtos e inovações que facilitam a adoção de um estilo de vida vegano”, diz Taís Toledo, diretora de políticas alimentares da Sinergia Animal, uma organização internacional de proteção animal que trabalha para promover a alimentação vegetal em países do Sul Global.

Como a maioria da população mundial é intolerante à lactose, alternativas vegetais aos laticínios representam um grande fator desse crescimento. Só nesse seguimento, está previsto um aumento de 10,4% até 2028. 

“Os produtos à base de de plantas oferecem opções com menos gordura saturada e colesterol. E mais importante, são livres de crueldade. Além disso, o leite de vaca tem impactos ambientais muito maiores do que suas alternativas vegetais”, explica Toledo. 

Na América do Sul, o crescimento do mercado de alimentos veganos deve ser ainda maior, com um aumento de 11,45% previsto até 2028. Além de ser uma tendência global, esse crescimento na região é resultado de décadas de trabalho de ativistas e organizações como a Sinergia Animal.

“No Brasil, nossa comunidade de ativistas está empenhada em promover a alimentação vegetal e um futuro melhor para os animais, conscientizando o público, dialogando e negociando com diferentes instituições, e expandindo o acesso à informação sobre o nosso sistema de alimentação”, diz Toledo. 

Para conhecer mais o programa de voluntariado da Sinergia Animal, acesse www.sinergiaanimalbrasil.org/ativistas

Sobre a Sinergia Animal:

A Sinergia Animal é uma organização internacional que trabalha em países do Sul Global para diminuir o sofrimento dos animais na indústria alimentícia e promover uma alimentação mais compassiva. A ONG é reconhecida como uma das mais eficientes do mundo pela renomada instituição Animal Charity Evaluators (ACE)

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