A Urbs (Urbanização de Curitiba S/A) está levantando os números do prejuízo causado por torcedores dos clubes Athletico Paranaense e Coritiba, que na noite desta quarta-feira (30/1) invadiram ônibus e terminais do transporte coletivo da cidade, no primeiro Atletiba do ano. O levantamento servirá para registro de Boletim de Ocorrência e também medidas na Justiça contra as torcidas organizadas e os clubes.
“A sociedade não pode pagar pelo prejuízo desses vândalos, vamos tomar medidas para que sejam penalizados e arquem com os custos”, disse o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.
Nos terminais Fazendinha, Pinheirinho e Capão da Imbuia torcedores quebraram catracas de embarque, elevadores e janelas de ônibus. Com a quebradeira, alguns ônibus tiveram que ser recolhidos, atrasando a operação das linhas.
O Interbairros III, por exemplo, teve as mangueiras das portas arrancadas. Na estação-tubo Passeio Público, um biarticulado da linha Santa Cândida/Capão Raso foi depredado. Alguns ônibus que partem da Praça Rui Barbosa, no Centro, também foram danificados.
Confira o vídeo:
Mais uma vez o transporte coletivo, q atende famílias e trabalhadores, sofre com ação de vandalismo em noite de Atletiba. Triste. Como evitar? Punir? #curitiba #coxa #atletico pic.twitter.com/oZDnr9MaGT
— Gilson Santos (@gilsonsantospr) January 31, 2019
Guarda Municipal
A Guarda Municipal registrou 12 ocorrências de confronto e tumulto entre torcidas rivais na noite desta quarta-feira. A maioria dos casos envolvia pequenos grupos de pessoas.
Na estação-tubo Maria Clara, um ônibus biarticulado da linha Santa Cândida/Capão Raso, que seguia sentido Centro, foi danificado durante a briga. Segundo relato de passageiros, um grupo de torcedores do Coritiba arremessou uma pedra contra uma das portas do coletivo, estilhaçando o vidro.
Outros casos foram registrados nos terminais Vila Oficinas, Pinheirinho, Capão da Imbuia e Portão e nas estações-tubo Vila Nova, Centro Cívico e Passeio Público. “Vamos somar isso ao nosso levantamento e tomar providências na Justiça”, disse o presidente da Urbs.
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