Uber permite que motoristas mulheres levem apenas passageiras

O programa ‘Elas na Direção’ busca aumentar o número de mulheres como motoristas, promovendo recursos de segurança e incentivo como o “U-Elas” que permite motoristas escolherem apenas passageiras

A Uber lançou nesta quinta-feira (24) a plataforma “Elas na Direção” em parceria com a Rede Mulher Empreendedora (RME), que busca aumentar o número de motoristas no aplicativo. O grande diferencial é o recurso “U-Elas”, que permite motoristas selecionarem apenas passageiras mulheres em prol da segurança. O formato começou ontem, em Campinas, Curitiba e Fortaleza, como teste.

Segurança em aplicativos de mobilidade é uma conversa que não vem de hoje e é uma explicação para o baixo número de mulheres motoristas. Na Uber existem apenas 6% de motoristas mulheres e, com o intuito de ampliar este número, a empresa desenvolveu a plataforma ‘Elas na Direção’ que conta com vantagens exclusivas para mulheres que querem conquistar a independência financeira dirigindo.

Entre as vantagens está o novo recurso “U-Elas”, que permite que motoristas selecionem apenas passageiras mulheres, não cobrando nenhum custo adicional e que pode ser ligado e desligado ao longo do dia, baseado na vontade da profissional. “Esperamos que esse seja um primeiro passo para que, no futuro, tenhamos um número suficiente de mulheres dirigindo com a plataforma para também oferecer essa opção para usuárias mulheres com a mesma eficiência, que é a marca registrada da Uber”, afirmou a Diretora Geral da Uber no Brasil, Claudia Woods.

O intuito é expandir o programa para todo o Brasil em 2020 e, com o eventual aumento de motoristas, permitir também que passageiras possam escolher apenas motoristas mulheres.

Além disso, o programa fornece uma Rede de Apoio com especialistas nos Espaços Ubers das cidades piloto, e a possibilidade de participar do programa de vantagem da plataforma (Uber Pro) e ter descontos em escolas e academia, assistir palestras e cursos online sobre educação financeira via conteúdo em YouTube e WhatsApp. Outro benefício fala de acessibilidade e promove o desconto de 10% no aluguel de carros pela Localiza Hertz e, nas cidades teste do programa, a possibilidade de alugar sem cartão de crédito.

Ainda, outra ferramenta oferecida pela plataforma é a promoção de ganhos mínimos que, durante as primeiras 100 viagens, cobre o gasto médio da profissional caso ela não atinja o valor médio dessas corridas – algo que varia em cada localidade, mas que gira em torno de R$ 1500 e R$ 1600. Segundo Woods, o intuito é oferecer a maior quantidade de recursos e possibilidades para as motoristas aliarem seu dia a dia com o trabalho em aplicativos de uma maneira segura e confiável.

Ana Fontes, fundadora da RME, afirma que a independência financeira das mulheres é um elemento importante para que ciclos de violência sejam rompidos. Ainda, segundo uma pesquisa realizada pelo grupo, as mulheres empreendem para compor as rendas de sobrevivência familiar e buscam trabalhos com horários flexíveis para articular com as atividades diárias.

Quando questionado sobre a demora da plataforma em lançar um serviço parecido, quando outras iniciativas como o Lady Driver já o promovem, Woods afirmou que o projeto já está sendo trabalhado há um ano, mesmo período em que a Uber firmou o compromisso global com a igualdade de gênero.

Via: Olhar Digital

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Primeira mulher produtora de gim do país é de Curitiba e teve apoio do Bom Negócio

Curitibana Thais Romfeld de Lima, primeira mulher produtora de gim do país. Curitiba, 19/02/2023. Foto: Ricardo Marajó/SMCS

O gim, destilado à base da fruta zimbro e de cereais, é a base de coquetéis com a cara do verão, como gim-tônica. Mas a bebida destilada ainda tem a produção incipiente no Brasil e, na maior parte dos casos, é feita por homens. A curitibana Thais Romfeld de Lima, 34 anos, quebrou a regra. Ela percebeu o potencial da bebida e decidiu desenvolver sua própria marca. Assim, tornou-se a primeira mulher produtora de gim do Brasil. 

Para chegar à produção do Route Gin, criado em 2019 e produzido no município de Colombo, Thais trocou uma carreira de sucesso no Direito pelos desbravamentos no mundo do microempreendedorismo. Nessa jornada, contou com o apoio do programa Bom Negócio da Prefeitura de Curitiba, realizado pelo Vale do Pinhão.

“Faço o gim até com o pé nas costas, mas eu precisava pensar no crescimento da empresa. O Bom Negócio foi essencial para eu projetar custos, precificar o produto e, principalmente, ampliar meus contatos comerciais. Três meses depois do programa, eu já tinha dobrado meu lucro”, conta Thais.

Foram dois anos de preparação para entrar no mercado. Entre 2020 e 2021, cuidou da definição da receita autoral, na produção artesanal da bebida, na montagem da estrutura na área rural de Colombo para instalar o alambique de cobre, na regularização e aprovação técnica do produto.

Em 2022, a Route Gin acelerou: com uma produção de 50 garrafas a cada lote, iniciou as vendas em feiras e via internet, diretamente ao consumidor. O gim produzido por Thais também está na carta de drinks de nove bares de Curitiba e da Ilha do Mel.

“Ver a evolução de cada participante do Bom Negócio é uma grande alegria porque, além de transformarem a própria história, promovem o desenvolvimento do seu entorno. A história da Route Gin tem muito do Vale do Pinhão: mostra o empreender feminino e que extrapolou Curitiba, beneficiando também a Região Metropolitana”, destaca a coordenadora do Programa Bom Negócio na Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, Daniela Vitório Del Puente.

Lugar de mulher é …

Quando decidiu que lugar de mulher também é na destilaria, Thais decidiu começar do começo: aprender como é feito o gim. No primeiro curso para destilar a bebida, era a única mulher. A maioria masculina, por vezes, intimida, ela diz, mas não o suficiente para desmotivá-la.

“Senti algumas resistências por ser mulher neste meio. Nas negociações, quando meu marido vai junto negociar a distribuição dos lotes com outros homens, flui melhor, embora quem saiba tudo sobre o produto seja eu”, contra a microempreendedora.

Para que outras não passem por isso, ela tem priorizado parcerias femininas: são mulheres as suas representantes comerciais e a responsável técnica do produto.

Sabor local e sustentável

A marca paranaense de gim aposta na sustentabilidade ambiental e no uso de produtos locais para se sedimentar e expandir no mercado.

A produtora incluiu a mexerica e o limão rosa na receita para ter um saber mais intimista e de qualidade e que identifique a região onde foi produzido. Seu gim também leva o obrigatório zimbro, coentro, angélica, alcaçuz, pimenta Jamaica, jasmim e cardamomo.

A água usada vem do Aquífero Karst e tem baixo teor de impurezas, facilitando a filtragem, o que contribui para a qualidade do produto final.

A produção sustentável é outro diferencial. Thais e o marido, João Rafael Bernardelli Gouveia, 42 anos, criaram um sistema de resfriamento que reutiliza a água, evitando desperdícios.

Os resíduos sólidos estão sendo testados como compostagem e os líquidos têm descarte correto. Os clientes também podem retornar as garrafas de vidro, que passam por um processo de higienização específico e podem ser reaproveitadas.

O favorito da rainha

O gim é famoso não só compor drinques badalados como a gim-tônica, mas também era uma das bebidas favoritas da rainha britânica Elizabeth II – o que fez com que a realeza produzisse o seu próprio rótulo, feito com 12 botânicos secretos colhidos nos jardins do palácio.

Apesar de o mercado brasileiro ainda ser dominado por marcas estrangeiras, o potencial de expansão para rótulos nacionais é grande: o consumo de gim no mercado brasileiro saltou de 1,1 milhão de litros em 2016 para 13,1 milhões de litros em 2021, segundo levantamento da Euromonitor. A estimativa é que, até 2026, o volume triplique para 35,1 milhões de litros/ano.

Criado na Holanda no século 17, o gim ganhou popularidade na Inglaterra, onde ganhou em qualidade. O nome deriva de variantes do nome zimbro em diversos idiomas (genever, em holandês; genievre, em francês, e ginepro, em italiano).

Veja a matéria no site da Prefeitura de Curitiba

Dóffee Donuts & CoffeeCafé reinaugura unidade em Cascavel

A reinauguração da Dóffee Donuts & Coffee na cidade de Cascavel, no Paraná já tem data marcada. Dia 10 de fevereiro, próxima sexta-feira e irá contar com a presença do Flóffy, mascote da marca, para celebrar a nova unidade da franquia.

Localizada na Rua Paraná, 2641, no Centro, a loja oferece seus donuts com receitas únicas e com as mais variadas opções, marca registrada da Dóffe. Para conhecer o Flóffy é só comparecer ao endereço da loja, entre 12h e 18h. 

O objetivo da reinauguração é proporcionar a experiência do evento para o cliente que não pôde estar presente em dezembro. Além disso, também conhecer o adorado Flóffy. Além de Cascavel, Foz do Iguaçu também está na rota de unidades que o mascote vai estar. 

HISTÓRIA

O projeto teve início em 2017, com os sócios Alysson, Pablo e Letícia, que viram nos donuts a oportunidade de começar uma loja inovadora em Curitiba. A decisão em abrir uma loja com produto único passou por meses de planejamento. Em 2019, a primeira loja física foi inaugurada no Centro de Curitiba. O rápido sucesso da loja pediu por mais uma unidade, e assim, em poucos meses, foi inaugurada a Dóffee Portão.


Em seu primeiro ano como franquia resultou em mais 7 lojas, totalizando 10 unidades, a partir daí não parou mais. Além de Cascavel, a Dóffee possui unidades nos principais shoppings de Curitiba, São José dos Pinhais, Pinhais, Campo Largo, Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu.

SERVIÇO:

Endereço: Rua Paraná, 2641, Centro.

Horário: De segunda a sábado, das 08h às 20h. | Domingo das 12h às 20h.

Telefone: 3197-1566
Facebook | Instagram: @doffee.donuts
Fotos: Divulgação.

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