Semana do motorista: no Paraná, tecnologia facilita encontro de vagas

Dirigir é muito prazeroso. Seja no campo, na cidade, na estrada, quem realmente aprecia a rotina, sente alegria até em momentos mais complexos. Mas, há situações que nem mesmo os motoristas mais habilidosos, pacientes ou apaixonados aceitam pacificamente.

É o caso, por exemplo, da procura por vagas nos estacionamentos públicos. Em algumas cidades, as opções para fugir à cansativa rotina de “caçar” um lugar ao sol podem ser as garagens privativas. No entanto, nem sempre há vagas nestes espaços ou nem sempre eles são acessíveis.

Encontrar uma vaga vai além: o estacionamento de uma cidade é importante para os negócios do comércio em geral. Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC/Brasil), ele é, inclusive, decisivo para o setor: pesquisa do órgão aponta que 52% da população já deixou de fazer compra por não ter onde estacionar.

A tecnologia pode ajudar a tornar mais democrático o uso do trânsito e das vagas para veículos; também, colaborar com a rotina dos motoristas, especialmente aqueles que têm no trânsito sua rotina de trabalho.

No Paraná, uma dessas soluções digitais é o Estar Digital, Tecnologia que já tem mais de seis anos, administrada pela empresa Cidatec e desenhada para atender e resolver as dores do setor. “Embora o trânsito seja de todos, o uso do modelo organiza e torna mais democrático o acesso aos espaços, facilitando a vida dos motoristas”, afirma Adriano Krzyuy, representante da empresa.

A dinâmica é simples e acessível a alguns cliques do próprio celular: basta baixar o app no telefone, fazer o cadastro da placa e CPF e gerenciar os créditos por uso/tempo do espaço. O Estar Digital é do Paraná e já está valendo em seis cidades do estado.

A instalação do Estar Digital em uma cidade abarca algumas funcionalidades específicas, como Viaturas com OCR (Reconhecimento Ótico de Caracteres); Fiscalização via Smartphone para Agentes; Georreferenciamento das Áreas de Estacionamento; Pontos de Venda (PDV); Totem de Autoatendimento; Smart Parkings; Painel de Indicadores de Desempenho; Integração com Segurança Pública, Bancária e Detran; e Gestão Operacional e Financeira. “Além disso, todo os dados de fiscalização estão integrados com a Política Militar do Paraná”, completa Adriano.

Mobilidade urbana

A organização do trânsito vai ao encontro da Política Nacional de Mobilidade Urbana. A Lei n° 12.587/12, que trata sobre o assunto, é fruto de uma das maiores preocupações da atualidade: o número cada vez maior de veículos automotores de uso individual e os problemas relacionados à mobilidade urbana. Entre outros pontos, o documento incentiva a criação de ciclovias e estacionamentos para bicicletas, bem como a regulamentação do trânsito. A regra vale para cidades com população superior aos 20 mil moradores.

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De inteligência artificial à “chuteira” improvisada: experiência da pandemia aproxima fisioterapeutas de pacientes em busca da recuperação pós-UTI

Todos os dias eles se dedicam a avaliar pacientes internados, analisar exames laboratoriais e dados vitais, e ainda, verificar a necessidade de ventilação mecânica. Situações assim se repetem na rotina diária de fisioterapeutas de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que somam esforços para cuidar de pacientes e permitir uma rápida recuperação por meio dos movimentos do corpo. Quem é desafiado a dar pequenos passos, retomar a respiração espontânea ou reaprender a se alimentar, precisa descobrir na dificuldade a coragem para seguir em frente. “O principal objetivo é devolver a funcionalidade ao paciente, deixando-o novamente apto para funções básicas do dia a dia e, principalmente, minimizar os riscos de qualquer sequela”, explica Rafael Cavalli, fisioterapeuta do Hospital Universitário Cajuru, de Curitiba (PR).

Mesmo diante de um quadro grave de saúde, a reabilitação é sempre possível. E a esperança está na fisioterapia intensiva, que cumpre o importante papel de melhorar a capacidade funcional geral e restaurar a independência respiratória e física do paciente, diminuindo o risco de complicações associadas à permanência no leito. Uma atuação ampla que teve muito destaque na pandemia, quando foi extremamente necessária no tratamento de casos mais delicados de covid-19. “Reduzimos o sofrimento, proporcionamos um tratamento mais digno e evitamos sequelas com exercícios que previnem complicações cardiorrespiratórias, fortalecem a musculatura e aumentam a capacidade pulmonar”, destaca Rafael Cavalli. 

“Com o apoio de um tratamento individualizado e assertivo, diminuímos o tempo de internação, as taxas de reinternação após a alta, o tempo de ventilação mecânica, o uso de oxigenioterapia, as taxas de pneumonia e as sequelas devido ao imobilismo”, relata o fisioterapeuta, que atua no hospital referência em atendimento de trauma e 100% via Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Cavalli, dentro de uma UTI, todos os pacientes demandam cuidados específicos da fisioterapia, já que mesmo complicações neurológicas e cardíacas afetam de forma direta a funcionalidade do corpo humano. “Mas não conseguimos fazer nada sozinhos, por isso contamos com profissionais de diferentes áreas para somar esforços e alcançar resultados”, pontua.

Artifícios para estimular pacientes

Em alguns casos, a busca pela recuperação de pacientes caminha lado a lado com tecnologias que pareciam ser limitadas ao lazer. Um exemplo são os óculos de realidade virtual que adentram corredores de hospitais, consultórios e laboratórios para permitir que pacientes se sintam imersos em uma espécie de existência fictícia. “Os óculos de RV podem ser usados para ajudar na locomoção de pacientes com Mal de Parkinson, na fisioterapia de quem sofreu derrame cerebral e, até mesmo, para amenizar os sintomas da depressão”, detalha o fisioterapeuta Rafael Cavalli, que faz uso da tecnologia durante o atendimento no Hospital Universitário Cajuru.

O objetivo do tratamento de reabilitação é estimular os movimentos musculares de modo que o paciente crie uma memória motora. É nesse contexto, então, que entra a realidade virtual. Uma ferramenta inovadora na fisioterapia e que tem sido utilizada na avaliação e reabilitação de pessoas com distúrbios do movimento, do equilíbrio postural e da marcha. “Imagine um paciente que perdeu movimentos de determinadas partes do corpo e precisa se submeter à fisioterapia. E se esses exercícios pudessem ser facilitados com o uso de cenários de realidade virtual?”, questiona o fisioterapeuta. 

Já no Hospital Marcelino Champagnat, durante a pandemia da covid-19, alguns profissionais se utilizavam também dos próprios dons e da criatividade para estimular os pacientes a prosseguirem nos exercícios. A fisioterapeuta Bruna Endy Gasparin simulava uma chuteira nos sapatos de proteção, desenhando cadarços nos esparadrapos, para incentivar os pacientes na sessão de fortalecimento das pernas. Já Aloysio Lechenacoske cantava e declamava poemas durante os períodos de fisioterapia com os pacientes. “Tudo sempre de maneira muito espontânea, mas sentimos um olhar lacrimejando, um sorriso. Eu acredito que de maneira lúdica, conseguimos traduzir em esperança a verdade da vida, que é acreditar e sonhar sempre”, explica.

Além do movimento corporal

Fundamental na recuperação das mais variadas disfunções, os fisioterapeutas trabalham lado a lado de uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e teólogos. Ao perceber o paciente de uma maneira mais abrangente em relação à patologia, é possível abordar esferas da saúde que vão além da medicina ou da fisioterapia, por exemplo. “Quando unimos profissionais de diferentes vertentes e realizamos um trabalho em conjunto, cumprimos uma importante missão: cuidar do paciente de forma humanizada, devolvendo-o à vida normal”, afirma o médico Ronnie Barreto Arrais Ykeda, clínico-geral e paliativista do Hospital Universitário Cajuru.

“Estabelecer proporcionalidade terapêutica, baseada na individualidade do ser humano e na sua história de vida, é um grande desafio e uma importante virtude para quem trabalha em UTI”, destaca Ronnie, que também é coordenador da Comissão de Cuidados Paliativos do hospital. Segundo o médico, profissionais que lidam com pacientes que se encontram em estado grave precisam avaliar caso a caso, entendendo até que ponto é aceitável alguma intervenção médica, sem prolongar o sofrimento. “Nem tudo o que é tecnicamente possível, é eticamente aceitável. Mesmo com os avanços da medicina, a alta de pacientes de unidades de terapia intensiva nem sempre significa melhora na qualidade de vida. Só com um olhar humanizado a equipe consegue analisar os caminhos possíveis para cada paciente”, conclui.

Testes moleculares aliam precisão e agilidade para detectar novas cepas da Covid-19

Com a chegada do outono e do inverno no hemisfério norte, as autoridades europeias preveem uma temporada de alta transmissão da Covid-19 e do Influenza, o vírus causador da gripe. Com uma maior circulação de doenças respiratórias e a ausência de barreiras sanitárias, especialistas temem que a onda que se inicia no outono europeu chegue ao Brasil em janeiro, gerando um novo aumento nos casos e nas mortes por Covid-19. 

No último mês, o Brasil registrou 41.146 novos casos de Covid-19, totalizando 36.552.432 casos desde o início da pandemia, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS). Ainda segundo o órgão, 694.985 óbitos foram provocados por problemas relacionados ao coronavírus. Com a circulação das novas subvariantes BQ.1 e BQ 1.1, derivações recentes da variante Ômicron, há ainda mais necessidade de retomar cuidados e restrições como completar o esquema vacinal e tomar as doses de reforço recomendadas (terceira e quarta doses), evitar aglomerações, usar máscaras em lugares fechados ou com contato prolongado com outras pessoas, lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel.

Ficar atento aos sintomas também é importante para evitar a transmissão. Os mais comuns são: febre ou calafrios, tosse, dificuldade para respirar, fadiga, dor no corpo, dor de cabeça, perda de olfato e de paladar e diarreia. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a BQ.1 foi identificada em 60 países, incluindo o Brasil, e pode se tornar prevalente. Há casos confirmados em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Distrito Federal, no Alagoas, no Espírito Santo, na Amazônia e no Ceará.

Embora não haja evidências de que a BQ.1 possa causar sintomas mais graves, sua resistência e transmissibilidade são maiores, comparadas às outras variantes. A BQ.1 também possui mutações genéticas na proteína Spike, localizada na superfície do Sars-CoV-2, permitindo que o vírus se ligue à célula e a infecte. Isso dificulta o reconhecimento e o combate do vírus pelo sistema imunológico, aumentando também o risco de reinfecção. Identificar a variante da doença propicia um cuidado direcionado para o paciente, interrompe a cadeia de transmissão e evita os altos custos hospitalares e tratamentos incorretos decorrentes do diagnóstico tardio.

Testes oferecem suporte à conduta médica

Nesse cenário, exames que utilizam biologia molecular são fundamentais, pois detectam os patógenos causadores da doença com precisão e agilidade, auxiliando profissionais de saúde a tomarem as melhores decisões em benefício dos pacientes. A Mobius Life Science possui mais de 25 anos de experiência em medicina diagnóstica e oferece exames moleculares que aliam alta sensibilidade, rapidez e praticidade para detectar o coronavírus e suas variantes. 

“Alinhada às necessidades do mercado, a Mobius conta com soluções moleculares para diversas especialidades médicas. Soluções que permitem aos laboratórios a realização de exames de forma rápida, contribuindo para que os pacientes sejam corretamente tratados. Com a eliminação de tratamentos empíricos, devido a diagnósticos que demoram, os pacientes restabelecem sua saúde de forma mais rápida, ganhando em tempo e qualidade de vida, bem como há também uma importante diminuição de custos para todo o sistema, público, privado e ao próprio paciente”, explica Juliano Bison, coordenador comercial da Mobius.

O Kit XGEN Master Covid-19 oferece detecção dos genes ORF1ab e N para SARS-CoV-2. O diagnóstico é realizado em poucas horas e todos os reagentes para a detecção são fornecidos em um único kit.

Os vírus da Influenza A e B também são causas significativas de morbimortalidade em todo o mundo. Idosos e indivíduos comprometidos apresentam risco especial de desenvolver doenças graves e complicações, como pneumonia. Já os casos mais graves do vírus SARS-CoV-2 podem causar pneumonia, insuficiência renal e morte. O diagnóstico pode ser problemático, pois uma ampla variedade de patógenos pode causar infecções respiratórias agudas que se apresentam com síndromes clínicas semelhantes. Os ensaios de PCR em tempo real demonstraram ser uma ferramenta de diagnóstico sensível e específica para a detecção dos vírus Influenza A, Influenza B e SARS COV 2.

O Kit XGEN Multi Covid-19 Flu A/Flu B contém todos os reagentes necessários para identificar os vírus da Influenza A e B e a Covid-19. É um kit compacto e em formato liofilizado, que facilita a logística de transporte e armazenagem em temperatura ambiente(2°C a 40°C), levando a uma menor manipulação  diminuindo as chances de erro e contaminação.

Por sua vez, os vírus sinciciais respiratórios humanos (HRSV)  são os principais agentes de uma infecção aguda nas vias respiratórias. Eles são um contribuinte comum de infecções respiratórias que causam bronquite, pneumonia e infecções pulmonares obstrutivas crônicas em pessoas de todas as idades. Um aliado no diagnóstico é o Kit XGEN Multi Covid-19 Flu/HRSV, capaz de detectar o vírus sincicial respiratório humano, Covid-19 e o vírus da Influenza A e B.

“Dado a quantidade de patógenos que causam infecções respiratórias com os mesmos sinais clínicos ou coinfecções, somados à urgência do diagnóstico, é necessário lançar mão a exames Multiplex. Com isso, o médico poderá tomar condutas mais personalizadas aos pacientes, de acordo com o risco de cada infecção”, explica Juliano.

Identificação correta de patógenos respiratórios evita complicações graves

A maior parte das infecções respiratórias é causada por vírus, mas elas também podem ser decorrentes de bactérias. As doenças causadas pelos patógenos respiratórios podem provocar diferentes sintomas. A identificação do agente responsável permite o melhor manejo terapêutico do paciente. O  Kit XGEN Multi PR21 detecta, em uma única amostra, os 21 patógenos mais frequentes em infecções respiratórias como o Coronavírus Humano, Influenza A, Influenza B, Adenovírus Humano, Vírus Sincicial Respiratório A e Vírus Sincicial Respiratório B. Além disso, o Kit oferece laudos completos com a análise realizada no próprio equipamento.

Outro agravante em relação às infecções respiratórias é que elas podem ser simples, com sintomas semelhantes aos da gripe, ou causar complicações graves que provocam até a morte. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma complicação viral que frequentemente causa hospitalização e pode levar a óbito. A SRAG pode ser causada pelos Coronavírus, Vírus Influenza, Vírus Sincicial Respiratório (RSV), Parainfluenza, Adenovírus, entre outros.

Os principais vírus que causaram hospitalização e óbitos por SRAG nos últimos anos foram o SARS-CoV-2 em adultos, Influenza H1N1 e RSV em crianças. O RSV é responsável por 70% das bronquiolites e até 40% das pneumonias. Os Adenovírus e Rinovírus estão relacionados à exacerbação da asma, bronquite e pneumonia. Além disso, infecções bacterianas importantes como a pneumonia podem ser confundidas com a COVID-19 por apresentarem sintomas semelhantes.

Pensando nisso, a Mobius desenvolveu o Kit XGEN Multi PR24 Flow Chip, que possui a capacidade de detectar 24 patógenos que podem causar infecções respiratórias em uma única amostra e fornece um laudos completos com análise feita pelo equipamento.O diagnóstico molecular preciso orienta as medidas para prevenção da transmissão patogênica, direciona o tratamento e previne o desenvolvimento de resistência antimicrobiana. O tratamento correto também diminui as reações adversas provocadas por medicações inadequadas e os custos hospitalares.

Sobre a Mobius Life

A Mobius Life Science faz parte de um grupo sólido de empresas com mais de 25 anos de atuação e grande expertise no mercado. Desenvolve e comercializa produtos destinados ao segmento de medicina diagnóstica, fornecendo kits para extração de ácidos nucleicos, sorologia e também para diagnóstico molecular in vitro de doenças infecciosas, oncologia e genética. Mais informações, acesse www.mobiuslife.com.br.

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