Seller Center impulsiona vendas on-line de empresas da moda

Em meio à expansão vivida pelo e-commerce brasileiro nos últimos dois anos, o segmento de moda e acessórios tem sido destaque. Pesquisa realizada pela SmartHint revelou que o comércio eletrônico registrou aumento de 785% no faturamento entre janeiro e maio deste ano, em comparação com igual período de 2021. Os itens de moda e acessórios foram os mais demandados pelos consumidores e os principais responsáveis pelo resultado positivo.

Destaque nesse cenário, o modelo de negócio marketplace tem sido um grande aliado das marcas. A plataforma reúne várias lojas num mesmo espaço, funcionando como uma espécie de shopping center virtual. Para os consumidores, é uma oportunidade de ter acesso a uma oferta variada, com segurança e conforto. Já para as empresas, uma alternativa que oferece maior tráfego de clientes, sem a necessidade de grandes investimentos.

No entanto, a descentralização das informações para o gerenciamento da plataforma pode prejudicar as empresas na conquista dos resultados desejados. Foi pensando nesse gargalo que a Conecta Lá, empresa de tecnologia que oferece soluções inovadoras para marketplaces, desenvolveu o Seller Center.

“É uma ferramenta estratégica que reúne todos os dados e as informações de compra e venda, permitindo uma administração centralizada do negócio”, explica o CEO da Conecta Lá, Fernando Schumacher. 

O Seller Center tem funções como cadastro de produtos, ofertas e preços. Dessa forma, o modelo de negócios pode ser customizado de acordo com os propósitos da marca. “Também é possível monitorar o prazo de entregas e a qualidade dos produtos, o que contribui para evitar práticas que possam prejudicar a reputação do marketplace”, informa Schumacher.

Case: Somaplace garante escalabilidade de vendas

Um dos marketplaces que tem experimentado os ganhos do Seller Center é o Somaplace, criado pelo Grupo Soma, proprietário de grandes marcas da moda, como Animale, Cris Barros, Dzarm, Fábula, Farm, Fox, Hering, Maria Filó, NV e Off Premium. A plataforma foi desenvolvida com o intuito de interligar dez mil multimarcas, respeitando as especificidades de cada uma delas, e, em pouco tempo, transformou-se em case.

O Somaplace foi elaborado no modelo de marketplace in e tem como principal proposta habilitar o espaço virtual para reunir revendedores das marcas do Grupo Soma, contribuindo, assim, para ampliar as vendas e fortalecer todo o ecossistema. 

O product owner do Grupo Soma, Álvaro Santiago, relembra como surgiu a ideia. “O Somaplace nasceu da necessidade de fazer o estoque das multimarcas estarem no mundo digital”, relembra. “Tivemos um período de lojas físicas fechadas por conta da pandemia da Covid-19 e, paralelamente, as vendas aumentaram nos e-commerces das marcas do grupo. Com isso, vimos a oportunidade de ajudar as multimarcas a vender o estoque parado.”

Neste processo, Santiago conta que foi observada a necessidade de centralizar o gerenciamento dos produtos dos diferentes catálogos. Para isso, o Grupo Soma buscou a solução do Seller Center. “Assim, podemos administrar os pedidos, a logística e a conciliação da multimarca, o que facilita todo o processo e o relacionamento”, avalia.

Os resultados tornaram o Somaplace um sucesso. O Grupo Soma informa ter havido “crescimento expressivo” em 2021, o que promoveu a escalabilidade para todo o ecossistema de vendas. O faturamento aumentou quase 3.000%, enquanto o número de sellers e pedidos cresceram 2.100% e 2.182%, respectivamente.

Em setembro, a VTEX e a Conecta Lá realizaram um webinar gratuito sobre engajamento de clientes por meio do marketplace e convidaram representantes do Grupo Soma para contarem a história de sucesso do Somaplace.

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Revolucione a organização da sua casa

Você chega do trabalho cansado(a), não consegue descansar na sala porque está tudo uma bagunça. Resolve cozinhar, mas tudo está fora do lugar, além da louça que você nem sabe como usou tudo aquilo. Resolve dormir, mas lembra de arrumar as crianças antes, e os brinquedos espalhados já te dão dor de cabeça. Quando enfim consegue ir para o quarto, uma pilha de roupas está em cima da cama porque não há espaço para elas no guarda-roupa. Que desespero! Mas calma, existe solução e ela é mais fácil do que você imagina.

Elainy Laurentino é personal organizer, ou seja, sua especialidade é organizar o espaço pessoal das famílias para que atendam às suas necessidades. “Não é sobre quantas coisas você tem, e sim sobre como elas estão servindo a você. Para quê ter os pratos na prateleira mais alta se você usa toda hora? E por que as camisas ficam dobradas na parte de baixo do guarda-roupa sendo que você sempre precisa abrir para escolher?”, provoca a profissional.

Pensar em como é a rotina e as necessidades daquele grupo é o primeiro passo da consultoria, que começa com uma visita técnica. Depois de entender de que forma você se expressa e como sua casa pode representar isso, Elainy monta um planejamento e marca uma data para sua execução: o dia da revolução na sua vida! Aos poucos, ela coordena tudo o que pode ser melhorado e até ajuda a identificar o que você não está precisando. Para as crianças, ela compõe uma metodologia especial que facilita o entendimento delas, com cores, figuras e outras didáticas. Isso ajuda a estimular a organização nelas e promover hábitos saudáveis.

O resultado é uma casa limpa, arrumada, funcional e mais feliz, pois representa o seu modo de vida ideal. Com isso, o dia a dia fica mais ágil, sobra mais tempo para fazer aquilo que gosta e a família toda pode sentir os benefícios de ter um ambiente mais neutro e tranquilo. Elainy finaliza: “eu estou aqui para ajudar, meu convite é para que você conheça como sua rotina pode ser um espelho de boas coisas para o seu dia!”.

Serviço: Elainy Laurentino

Personal organizer

(41) 99789-4965

@elainy.oficial

elainylaurentino394@gmail.com

A nova moda é sustentável: já imaginou vestir celulose?

Em 2021, entrou em operação na América do Sul a primeira linha de fabricação de celulose de mercado sem utilização de combustíveis fósseis. Essa fábrica foi desenhada no conceito fóssil fuel free, e é uma das maiores plantas do mundo não necessitando de nenhum outro combustível que não biomassa proveniente de florestas certificadas.

O feito é um marco histórico, e ouso afirmar que é uma questão de tempo até que outras empresas introduzam tecnologias similares em suas unidades industriais já em operação, visando não só eliminar o expressivo impacto ambiental proveniente da emissão de carbono em suas operações, mas também a dependência e incertezas relacionadas às oscilações de preços de mercado de óleo combustível e derivados.  

O setor de celulose e papel acompanha o movimento com relevantes conquistas históricas como, por exemplo: processos de cozimentos de alto rendimento, fechamento do circuito de efluentes hídricos, eliminação do cloro elementar no branqueamento, sistemas de tratamento de gases odoríferos, dentre outros. Todos esses feitos de aplicação de novas tecnologias ocorreram nas últimas três décadas e posicionaram a indústria brasileira em um status privilegiado de competitividade não apenas com custos, mas em uma posição de vanguarda no quesito sustentabilidade.

O processo de fabricação de celulose no Brasil é reconhecido pelas melhores práticas de manejo florestal do mundo. Produzimos 100% de nossa celulose por meio de florestas sustentáveis e certificadas. Dados recentes da Embrapa apontam que apenas 1,2% da área disponível no país é utilizada para florestas plantadas. 

Em termos de processos industriais, dispomos de circuitos bem fechados, com aproveitamento dos principais fluxos internos de processo. O consumo de água para fabricação de celulose, assim como a geração de efluentes, tem diminuído significativamente ao longo dos últimos anos, com o desenvolvimento de equipamentos e processos mais eficientes em termos ambientais.

O impacto das emissões gasosas também tem sido reduzido, por meio dos sistemas de abatimento de alta eficiência e aproveitamento desses fluxos para fabricação de outros subprodutos, tais como metanol e ácido sulfúrico.

Hoje, podemos dizer que a fabricação de fibras celulósicas produzidas no Brasil é o “estado da arte” em termos de qualidade, custo competitivo e práticas sustentáveis.

Em um mundo hiperconectado, consciente e com consumidores cada vez mais influentes nos rumos das economias e empresas, não é difícil prever que as fibras celulósicas irão expandir suas aplicações de uma maneira e velocidade que nunca vimos antes.

Em conjunto com a substituição do plástico, um dos grandes potenciais para crescimento da indústria de papel e celulose está relacionado com a substituição de fibras para fabricação de tecidos, que hoje tem produção mundial estimada em cerca de 300 milhões de toneladas.

No passado, as fibras mais utilizadas pela indústria têxtil eram de origem vegetal ou animal. Com o aumento da demanda global, mas com as limitações de capacidade produtiva desses materiais e seus altos custos de obtenção, o mercado buscou alternativas e as fibras sintéticas, provenientes da indústria petrolífera, tais como acrílico, poliamida, poliéster, polipropileno, aramida e elastano, são responsáveis por cerca de 70% do consumo industrial mundial.

Em 2017, um relatório da Fundação Ellen MacArthur intitulado “A new textiles economy: Redesigning fashion’s future” (“Uma nova economia têxtil: Redesenhando o futuro da moda”) apontou que essa indústria pode ser considerada a segunda mais poluente do planeta, não só pelos atuais meios de obtenção de matéria-prima, processos de fabricação, mas também devido ao desperdício, ao baixo índice de reciclagem e à falta de alternativas de disposição final do lixo têxtil. Por exemplo, é mencionado no estudo que a cada segundo uma quantidade equivalente a um caminhão de lixo têxtil é incinerada ou descartada em aterros.

Neste contexto extremamente complexo e urgente de soluções sustentáveis, a fibra proveniente de celulose está se tornando um elemento importante da produção têxtil em todo o mundo. 

A tecnologia de fabricação de tecidos a partir de fibra celulósica não é nova, mas os recentes desenvolvimentos resultaram em uma espécie de ressurgimento. Assim como no caso do plástico, a indústria têxtil já apresenta alternativas viáveis para substituição da matéria-prima atualmente utilizada por fontes renováveis celulósicas.

Em 2022, a LD Celulose iniciou as operações no Brasil da primeira unidade de fabricação de fibras celulósicas com o propósito único de fornecer matéria-prima para a indústria têxtil. Reforço: não é pouco!

Considerando nossa história e conquistas, a demanda prevista para o consumo de fibras, atual maturidade das tecnologias disponíveis, apelo ambiental e potencial de crescimento competitivo do setor de papel e celulose no país, não há como não ser otimista com um futuro promissor, limpo e sustentável para todos. 

E não se surpreenda se na etiqueta da próxima roupa importada que comprar estiver escrito “100% natural cellulose fibers made in Brazil from certified forests and sustainable processes”.

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