Sai desse corpo! Saiba como desintoxicar o organismo após festas de fim de ano

Atire a primeira pedra quem nunca ‘enfiou o pé na jaca’ nas festas de fim de ano e depois, remoído pela culpa, foi atrás de alguma dieta milagrosa ou receita mágica para reduzir o inchaço do corpo e o peso na consciência. Mas será que elas funcionam mesmo? O nutricionista funcional Diogo Cirico explica que dá para fazer uma limpeza do nosso corpo, mas não tem elixir encantado. “Tudo que precisamos para ativar o sistema destoxificante, responsável por ‘limpar’ nosso organismo, está nos alimentos. Basta saber o que comer”, explica.

Diogo relata que esse sistema é fundamental para manter nosso corpo saudável. “Nessa limpeza diária as substâncias identificadas como potencialmente tóxicas vão sendo eliminadas. Para o sistema destoxificante funcionar bem, é preciso ter uma alimentação variada e rica em nutrientes diariamente”, diz Cirico, que é responsável técnico pela Growth Supplements.

Dieta detox para compensar os excessos das festas de fim de ano funciona?

Se a pessoa tem uma dieta saudável, já oferece naturalmente os nutrientes que o organismo precisa para fazer o ‘detox’ e não vai ter trabalho nenhum. “Nesse caso, quando chega o final do ano e eu enfio o pé na jaca, basta que eu retome a alimentação saudável na sequência para que o meu organismo continue limpo, livre das toxinas que nos fazem mal”, completa.

O problema nunca foi o que você come entre o Natal e o Ano Novo, mas sim o que se come entre o Ano Novo e o Natal. Se a sua dieta não é saudável, se você come muita comida industrializada, a história é diferente. “O consumo de uma dieta com baixo valor nutricional ocasiona certo nível de intoxicação diariamente, não estou dando o combustível para o meu sistema destoxificante funcionar bem. Nesse caso, o excesso acumulado não vai sair se eu ficar tomando suco verde por uma semana depois do período de festas. O que vale é o que se coloca no prato diariamente”, avisa o nutricionista.

Alimentação variada e rica em nutrientes é o caminho para se livrar das toxinas

Cirico explica que, para manter nosso ‘autodetox’ sempre ligado, é preciso consumir alimentos de alto valor nutricional, com vitaminas e minerais, além de alimentos que possuem fitoquímicos como, por exemplo, frutas, sementes, cereais, soja, temperos como pimentas, açafrão da terra, uvas e vinho tinto.

Coloque na sua lista

Quem quer se livrar das toxinas precisa incluir na dieta, diariamente, alimentos com grande carga de antioxidante, como os polifenóis, vitaminas C e E. A melhor forma de fazer isso é variando o cardápio sempre. “Nosso sistema destoxificante precisa de resveratrol (suco de uva, vinho tinto e alimentos de cor roxa); quercetina (cebola, alho, brócolis); vitaminas B6 (milho, leite, morango); B9 (sementes, gérmen de trigo, leguminosas); além de magnésio (espinafre, couve, aveia, abacate, coco, feijão e castanha do Pará) e zinco (carnes vermelhas, pescados, frutos do mar, frango, aveia, arroz integral, gergelim, nozes e castanhas). Se você consumir todos esses alimentos combinados, de forma incorporada à sua rotina, não vai ser um ‘pé na jaca’ nas festas de Natal e Ano Novo que vai te tirar do rumo da saúde”, brinca.

Suco tá liberado, mas sozinho não resolve o problema

E o suco verde?

Se você já se alimenta de forma saudável, sabe que vai acabar se excedendo na comilança de fim de ano e quer dar uma forcinha ao organismo, aí sim, vale optar por um daqueles sucos feitos com couve, gengibre, laranja e outros alimentos funcionais. “E nem precisa ser apenas depois da farra gastronômica. Em qualquer período vai fazer bem. Agora, se você passou o ano inteiro se alimentando mal, esquece o suco detox, porque vai só gastar dinheiro à toa. O único jeito é mudar já o que você coloca no prato todos os dias”, finaliza.

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Os segredos da amamentação: quais são os mitos e verdades?

Um dos assuntos que mais gera dúvidas em gestantes e mamães de primeira viagem é o aleitamento materno. Ao contrário do que muitos costumam pensar, o processo de amamentação não é simples e intuitivo, há uma série de mulheres que, por motivos diversos e variados, passam por dificuldades físicas e psicológicas durante este período. Pensando em trazer à tona o debate sobre este tema e incentivar a prática, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou no início da década de 90 a campanha Agosto Dourado.

A enfermeira da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, Andréia Hruba, é especialista em aleitamento materno e explica a importância da amamentação e os motivos dela ser tão indispensável na formação da criança: “Este é o alimento mais completo, oferece todos os nutrientes na forma e quantidade ideal para o crescimento e desenvolvimento do bebê: tem fácil absorção e anticorpos que protegem contra alergias, anemias, infecções gastrointestinais e obesidade, além de ajudar a reduzir os riscos de morte até os cinco anos de idade”.

Mas nem sempre este processo é fácil. Há uma série de pequenos problemas que podem atrapalhar a amamentação. Entre eles, os mais comuns são as fissuras nos mamilos, conhecidas como “bico rachado”, uma lesão que causa muita dor à lactante e que geralmente é ocasionada pela pega incorreta. Outras reclamações frequentes são dores nas mamas após a “descida” do leite, atraso/demora para a produção do líquido e mamilos planos ou invertidos.

Andréia explica que estas questões são comuns e que podem ser minimizadas a partir de alguns cuidados prévios: “Assim como a gestante se prepara para o parto, também deve se informar sobre aspectos ligados à amamentação para evitar que complicações ocorram. Mamilos planos ou invertidos, por exemplo, podem dificultar o aleitamento no momento inicial. Se a mãe não tiver conhecimento da técnica correta pode acabar sentindo dor e o bebe pode se cansar durante a mamada, gastando mais energia do que o recomendado”, conta a enfermeira.

Outro fator que influencia na amamentação é o aspecto psicológico. Altos níveis de estresse têm influência direta na produção da prolactina, o hormônio responsável pela produção do leite materno. Especialistas afirmam que, principalmente pós-parto, a mulher costuma estar num momento emocional muito sensível, onde passou por transformações físicas, alterações hormonais, medos, inseguranças e cobranças externas de amigos e familiares. Diante deste cenário é importante que as mamães recebam apoio e, quando necessário, busquem ajuda profissional.

Quando procurar ajuda?

Segundo especialistas, do ponto de vista da nutrição, o principal indicativo que o processo de aleitamento materno está sendo efetivo e contribuindo para o desenvolvimento da criança é o ganho de peso. Nos primeiros dias após o parto, é esperado que o bebê perca 10% do seu peso em relação ao momento do seu nascimento. Com a amamentação bem estabelecida, o ganho de peso deve ser em torno de 20 a 30g por dia nos primeiros meses de vida. Outro ponto de atenção são dificuldades e desconfortos físicos durante a amamentação: em casos de sensibilidade excessiva ou dor nos mamilos, incômodo nas mamas após a descida do leite e falta de sincronismo entre a mãe e o bebê na hora de realizar a pega e posição correta, uma especialista deverá ser procurada para auxiliar no processo.

A recomendação do Ministério da Saúde é pelo aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade. Neste período, este é o único alimento indicado para a criança, salvo em casos isolados onde o pediatra pode prescrever algum reforço na alimentação do bebê. E é importante deixar claro: isso não tem a ver com um uma suposta má qualidade do leite, teoria erroneamente difundida entre muitas mães. Os problemas na amamentação costumam estar mais relacionados a dificuldades com técnica e posição incorreta.

É importante procurar a ajuda e orientação de um profissional especializado assim que qualquer dificuldade no processo de aleitamento seja notada.

DICAS DA ESPECIALISTA

“Busque orientações antes de iniciar a amamentação. Não saia comprando tudo o que vê nas prateleiras como mamadeiras, chuquinhas e protetores de mamilo. Alguns destes acessórios podem ser prejudiciais: o uso de bico de silicone, por exemplo, dá a impressão de facilitar a amamentação nos casos de fissuras e mamilos planos ou invertidos, mas na verdade pode ser um vilão já que faz com que o bebê abocanhe o peito com mais força e tenha que se esforçar mais para sugar o leite”.

“É fundamental para o sucesso da amamentação que o bebê abocanhe a aréola da mamãe e que seus lábios fiquem voltados para fora lembrando a boca de um peixinho, sem estalos na hora da sucção. Orientamos oferecer a mama como se fosse um sanduíche ou a mão formando um ‘C’, deixando a aréola livre para o bebê abocanhar. Não se desespere se o bebê chorar, espere abrir bem a boca e traga-o para o peito”.

“Ao contrário do que ensinavam nossas avós, não existe o “preparo das mamas” com antecedência. O organismo da mulher já faz esse trabalho e modifica as mamas para essa função. Não se deve passar cremes ou hidratantes nos mamilos e aréolas pois podem aumentar a sensibilidade”.

“É recomendado que o processo de retirada do leite materno antes da mãe voltar ao trabalho seja feito com antecedência de, pelo menos, 15 a 20 dias. É importante oferecer ao bebê o leite em um copo com bordas largas para não machucar sua boca. O uso de mamadeiras deve ser evitado”.

Sobre a Paraná Clínicas Fundada em 1970, a Paraná Clínicas é referência em planos de saúde empresariais e também atua na modalidade coletiva por adesão. Desde setembro de 2020, é operadora integrante da SulAmérica, o maior grupo segurador independente do Brasil. Carrega a missão de cuidar com excelência de empresas e pessoas, oferecendo como diferencial os programas de saúde preventiva e promoção de qualidade de vida. Com uma infraestrutura moderna e planejada em uma rede interligada, a Paraná Clínicas conta com sete unidades próprias em Curitiba e Região Metropolitana, chamadas de Centros Integrados de Medicina: CIM Araucária; CIM CIC – 24h; CIM Fazenda Rio Grande; CIM Rio Branco do Sul; CIM São José dos Pinhais; CIM Unidade Infantil – 24h (ao lado do Hospital Santa Cruz) e CIM Água Verde – onde também operam o Hospital Dia, projetado para oferecer o que existe de mais moderno em procedimentos eletivos, e o Centro de Infusão, estruturado para atender com excelência os pacientes de oncologia, hematologia e reumatologia. Mais informações em www.paranaclinicas.com.br

Colágeno Líquido: Porque incluir a ingestão da proteína no dia a dia

Garantir saúde e bem-estar por toda a vida independente da faixa etária é, sem dúvida, uma preocupação cada vez mais evidente em boa parte da população. Com o passar dos anos o organismo acaba perdendo muitas das suas propriedades e, embora naturais e inevitáveis, os efeitos podem ser retardados com cuidados preventivos. Além dos hábitos saudáveis de alimentação, hidratação e prática de exercícios físicos, a tecnologia tem avançado para oferecer produtos que auxiliam a garantir a qualidade de vida em qualquer idade.

Muitas são as opções disponíveis no mercado para colaborar com o estilo de vida sadio, e nos últimos anos uma prática tem ficado bastante popular por oferecer diversos benefícios ao organismo: a ingestão de colágeno. Extremamente importante para a saúde das células, o colágeno representa em torno de 30% das proteínas do nosso corpo e é responsável pela firmeza, estrutura e elasticidade da pele, além de essencial na construção dos ligamentos, tendões, articulações e músculos. Mas com o tempo, o corpo vai diminuindo a produção natural de colágeno e passa a sentir os efeitos, como perda da massa muscular, rugas na pele, fragilidade do cabelo, etc.

“É uma proteína produzida naturalmente pelo nosso organismo, mas a partir dos 30 anos a produção diminui. Por isso a reposição com suplementos à base de colágeno é necessária”, explica Anna Paula Brito, nutricionista da Qualinova, empresa brasileira que oferece uma gama de produtos voltados a alimentação inteligente, saúde e bem estar. “O consumo de colágeno hidrolisado irá ajudar a balancear os níveis da proteína do corpo. Além disso, o colágeno é repleto de aminoácidos como a glutamina, glicina, arginina e prolina. Cada um deles desempenha um papel diferente no organismo, trazendo diferentes benefícios. Por isso é tão importante considerar a suplementação de colágeno”, acrescenta.

Mas como essa suplementação deve ser feita? Segundo a especialista, a idade do paciente e a quantidade certa podem fazer diferença no melhor aproveitamento da ingestão do colágeno. “A partir dos 25 anos, os níveis de colágeno diminuem, deixando nosso corpo vulnerável aos sinais de envelhecimento da pele, unhas e cabelos. Portanto essa é a idade ideal para começar, embora o consumo possa ser realizado tanto antes quanto depois dessa faixa etária. Falando de quantidade, pesquisas apontam que a dose diária recomendada de colágeno hidrolisado é de 10 gramas, sendo perfeita para as necessidades de um corpo adulto e com a qual os benefícios serão notados na pele, ossos, unhas e cabelos”, diz. A hora correta para consumir também pode impactar na absorção. A recomendação é ingerir colágeno com o estômago vazio, buscando evitar a competição no processo de absorção com outros componentes dos alimentos, como os aminoácidos. Portanto, o ideal é consumi-lo com uma distância de pelo menos 1 hora do consumo de outros alimentos, de preferência com o estômago vazio”, complementa a nutricionista.

Colágeno Líquido X Colágeno em Capsula

Outra questão levantada na hora de adotar o consumo de colágeno é o formato ideal. As formas mais comuns disponíveis no mercado são o colágeno líquido e em capsula. Anna Paula Brito esclarece a diferença entre eles. “A cápsula requer ingestão de líquido e possui baixa concentração de colágeno. O colágeno líquido é prático e por estar pronto para o consumo, é totalmente utilizado pelo corpo e totalmente absorvido”, explica. A opção líquida também representa a quantidade ideal em uma única dose.  “Um frasco com 10 gramas de colágeno hidrolisado equivale a 20 cápsulas. Portanto, por ter a proteína em maior concentração e ser digerido mais rápido, facilita o uso e a absorção completa pelo organismo, o que aumenta a comodidade no consumo”, completa.

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