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Rodízio de abastecimento na RMC será de 60 horas por 36 horas a partir de segunda-feira

A Sanepar retoma o rodízio no abastecimento de água de Curitiba e Região Metropolitana de 60 horas de fornecimento de água por até 36 horas de suspensão, a partir de segunda-feira (15). Nesse modelo, a população é abastecida por 24 horas a mais do que na programação anterior. Os bairros serão divididos em quatro grupos, com cerca de 980 mil pessoas em cada.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11) pelo diretor-presidente da Companhia, Claudio Stabile, durante coletiva de imprensa realizada na sede da empresa, em Curitiba. Ele esteve acompanhado dos diretores de Operações, Sérgio Wippel; de Investimentos, Leura Conte de Oliveira; de Meio Ambiente e Ação Social, Julio Gonchorosky, e de Comunicação e Marketing, Hudson José.

Rodízio volta a ser de 60 horas por 36 horas a partir de segunda-feira – Anúncio foi feito por diretores da Sanepar em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira – Curitiba, 11/11/2021 – Foto: Sanepar

Além do índice do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC), que chegou a 68,05% nesta quinta, a Sanepar também levou em consideração a conclusão, nesta semana, de obras em Curitiba que ampliam a infraestrutura de reservação e distribuição de água tratada.

São obras que já estavam planejadas, conforme o Plano de Investimentos da Companhia, e que foram concluídas de forma mais rápida justamente por causa do rodízio.

O presidente da Sanepar também informou que, quando o nível das barragens chegar a 80%, o rodízio poderá ser suspenso. A expectativa é que isso ocorra no fim do verão, em março de 2022, uma vez que as previsões meteorológicas indicam chuvas abaixo da média para novembro e dezembro, com elevação das precipitações para janeiro, fevereiro e março.

Atualmente, o déficit de chuvas acumulado durante todo o ano de 2020 até outubro de 2021 é de 680,5 milímetros.

MIRINGUAVA – A diretora de Investimentos da Sanepar, Leura Conte de Oliveira, informou que as obras da Barragem do Miringuava estão suspensas devido à alta umidade do último mês, que praticamente inviabilizou qualquer avanço na construção. Ela explicou que o índice de umidade do solo precisa estar muito baixo nesta fase de construção do maciço, seguindo as regras de segurança de barragens. A expectativa é que a obra seja retomada em março, quando se encerra o período chuvoso.