Projeto do Shopping São José incentiva clientes e lojistas a adotar práticas sociais e sustentáveis

Desde 2021 , o Shopping São José, uma das grandes referências do setor no Estado do Paraná, aposta em ações e investe em recursos  para viabilizar um projeto exclusivo voltado a ações sociais e sustentáveis: o SSJ Mais. Idealizado para repensaro impacto das operações e a importância de uma atuação racional e positiva, a iniciativa oferece soluções que estimulam uma conservação ambiental mais ativa e um relacionamento próximo e  responsável com a comunidade.

O projeto nasceu como uma forma de criar práticas para conscientizar e engajar lojistas e clientes de maneira eficaz e assertiva. O primeiro passo foi ir além de uma campanha sazonal e oferecer soluções permanentes. “Sabemos que um posicionamento responsável com relação ao uso dos nossos recursos é crucial e para que os resultados sejam de fato relevantes. A constância é muito importante, por esse motivo, logo definimos que não seria algo exporádico”, diz Talita Dallmann, gerente de marketing do Shopping São José.

A iniciativa gira em torno de duas vertentes: a social e a sustentável. Para isso, o Shopping criou os espaços SSJ Mais Comunidade e SSJ Mais Sustentabilidade, que são de fácil acesso e estão localizados no piso G2. “Queríamos que fosse algo realmente palpável. Que os colaboradores e visitantes absorvessem os espaços como referências para sempre deixar suas doações e descartes”, explica Talita.

O espaço voltado a comunidade é preparado para receber doações que beneficiam diversas instituições e famílias da região. Para ir além do conceito de ser apenas um ponto de recolhimento de artigos doados, o SSJ Mais trabalha também na conscientização acerca de questões fundamentais para a sociedade. No ano passado, além de arrecadar mais de 3 toneladas de itens entre roupas, calçados, brinquedos, roupas de cama e banho e alimentos não perecíveis, a iniciativa também realizou  palestras e treinamentos sobre transtorno de espectro autista (TEA) e combate ao racismo e viabilizou eventos especiais para pessoas com deficiência (PCDs).

Já no SSJ Mais Sustentabilidade as ações são voltadas ao direcionamento correto de lixo e materiais recicláveis. Por meio de parcerias com a prefeitura de São José dos Pinhas (PR) e ONGs da região, o espaço recolhe e encaminha itens como tampinhas de garrafa pet, metais e alumínios, pilhas, baterias e outros lixos eletrônicos, além de óleo de cozinha.

O projeto engloba também procedimentos adotados no dia a dia das operações. “Desde o início do SSJ Mais, nós já incluimos o uso de energia renovável, instalamos cisternas para a coleta de água da chuva, criamos vagas exclusivas para carros elétricos, adotamos a assinatura eletrônica para contratos e  retomamos o uso de secadores de mãos nos banheiros, evitando o desperdício de papel”, conta a gerente de marketing. Além disso, o Shopping aposta no ecodesign reutilizando uniformes antigos para a produção de novos itens. 

O Shopping São José fica na Rua Dona Izabel A Redentora (n° 1434), no Centro de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. As lojas funcionam de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 14h às 20h. Já a praça de alimentação e as opções de lazer funcionam de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 11h às 22h. Mais informações no site www.shoppingsaojose.com.br ou no perfil oficial do empreendimento no Instagram (@shopsaojose).

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Biológicos são essenciais contra estresses climáticos do inverno

O inverno brasileiro, apesar de pouco rigoroso em geral, é sempre um momento que gera tensão nos agricultores, por ser um período que tradicionalmente apresenta poucas chuvas e tem aumentado risco de geadas. É necessária redobrada atenção à proteção da lavoura para reduzir os impactos das intempéries na produção. A melhor indicação para a estação é manter o cuidado preventivo, ou seja, preparar as lavouras para absorverem os impactos climáticos.

Parte importante destas ações prévias consiste no uso de produtos biológicos, que agem justamente no fortalecimento das plantas e no condicionamento do solo. Segundo o biólogo e gerente de portfólio da Biotrop, Éderson Santos, são diversos os bioinsumos à disposição do agricultor para mitigar os efeitos de estresses bióticos e abióticos. “A Biotrop tem, por exemplo, o Bionautus, que é um bioativador de alta tecnologia capaz de aumentar a resiliência das plantas a fatores como o estresse hídrico e as variações de temperaturas”, destaca.

Para o gerente de pesquisa e desenvolvimento da Biotrop, Sérgio Zanon, assim como o Bionautus, o produtor também pode contar com o Bioasis. À base de bacilos (Bacillus aryabhattai, B. circulus e B. rainezi), o produto é um hidrocapacitor que age de forma inovadora. “Ele cria células no entorno da raiz, absorvendo água e mantendo esta raiz hidratada. Isto promove um maior desenvolvimento radicular, faz com que a planta suporte períodos maiores de estresse hídrico, além de contribuir na absorção de nutrientes”, explicou o profissional.

Outra importante solução é o Biofree, um exclusivo inoculante promotor de crescimento composto pela combinação de Pseudomonas fluorescens e Azospirillum brasilense. O produto é capaz de aumentar a eficiência da adubação de base em até 25%, reequilibrar a biologia do solo e elevar a produtividade das culturas. É o único a combinar a fixação biológica de nitrogênio e a mobilização de fósforo.

De acordo com o gerente de portfólio da Biotrop, devido a sua formulação, o Biofree prepara a planta para superar situações adversas, fazendo ainda com que ela se desenvolva melhor. “Essa solução faz com que o sistema radicular da planta esteja mais robusto e desenvolvido, assim irá consequentemente absorver mais nutrientes, conseguindo acessar água em maior profundidade, passando com mais facilidade por essas situações de estresse”, comenta Santos.

Pós-estresse

Mesmo com as altas tecnologias em radares meteorológicos, muitas vezes a natureza surpreende com a formação de geadas intensas, pegando muitos produtores de surpresa. Quando isso ocorre é necessário ser rápido, pensar em alternativas para minimizar os impactos na produção.

O Bioativus, um fertilizante organomineral natural formulado a partir da fermentação de leveduras especiais, é uma tecnologia que pode ajudar. O produto é um complexante com alta concentração de aminoácidos livres, que promove o carregamento de nutrientes e tem ação sistêmica na planta. Essa fermentação de aminoácidos mitiga o estresse sofrido em decorrência da geada, ajudando a planta a se recuperar e se estabelecer mais rápido.

Outra possibilidade com essa ferramenta é realizar uma pré-proteção. “Se houver a previsão de geadas, ao aplicar o produto antecipadamente a planta estará mais forte e preparada para atravessar esse momento crítico, sem falar que estará também mais forte contra estresse biótico e abiótico”, acrescenta Santos.

Uma alternativa após estresse sofrido é o Stimutrop, um fertilizante mineral misto com características únicas de fisioativação que combinam o estímulo ao desenvolvimento das plantas e o crescimento de microrganismos benéficos em um processo sinérgico, capaz de elevar a produtividade das lavouras e a longevidade produtiva dos solos. “O produto contém metabólicos e vai fazer com que a planta tenha mais perfilhos, melhor desenvolvimento, e esteja mais robusta para acessar os nutrientes, tendo uma melhor resposta”, reforça o biólogo.

Sobre – A Biotrop é uma empresa brasileira, fruto da visão e empreendedorismo de um seleto grupo de profissionais apaixonados pelo agronegócio. Atua com foco em pesquisa e desenvolvimento de soluções diferenciadas e inovadoras, com o objetivo de contribuir para uma agricultura mais sustentável, saudável e regenerativa. Com escritório em Vinhedo (SP) e fábrica em Curitiba (PR), a empresa leva ao mercado o que há de melhor no mundo em soluções biológicas e naturais. Acesse www.biotrop.com.br.

Produtores de urucum de Paranacity iniciam processo para buscar a Indicação Geográfica

Foi no início da década de 1980 que o urucum foi introduzido em Paranacity, na região noroeste do Paraná, que se tornou um dos principais produtores do Paraná e que ganhou, informalmente, o nome de “Capital do Urucum”. De olho em um novo patamar para o produto, um grupo trabalha para que o município seja reconhecido junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), com a Indicação Geográfica (IG), como referência no cultivo do fruto.

A iniciativa é da Associação dos Produtores de Urucum de Paranacity (Aprucity) que – atualmente, tem 42 membros, Prefeitura de Paranacity, Sebrae Paraná, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR) e Sindicato Rural De Paranacity. O momento é de sensibilização dos agricultores para o fortalecimento do processo associativo.

A IG pleiteada pelos agricultores é por Indicação de Procedência (IP). Isso significa que, se reconhecido, o município será distinguido por ser origem geográfica conhecida como centro de produção, fabricação ou extração de determinado produto – o urucum.

“Queremos estimular a retomada das atividades da associação, que sofreu um hiato durante a pandemia. Em setembro, por exemplo, teremos um encontro estadual do urucum. Trata-se de um município que tem tradição na produção do fruto, um dos maiores produtores do Paraná e que tem potencial para agregar valor ao produto”, ressalta o consultor do Sebrae Paraná, Luiz Carlos da Silva.

O urucum, cujo pó das sementes é popularmente chamado de colorau ou colorífico, tem propriedades condimentares e tintoriais. É utilizado como tempero, como corante natural na indústria alimentícia, na indústria cosmética, têxtil, entre outras possibilidades. A maior parte do cultivo de Paranacity é beneficiada em São Paulo, de onde é enviada para o mercado interno e externo.

Pioneiro na produção, João Trindade Lopes plantou o primeiro pé de urucum no município em 1981. Hoje, aos 82 anos, ainda está na lida. A família tem 51 alqueires dedicados à produção do fruto, enviada para São Paulo e para alguns estados do Nordeste. Para o neto do pioneiro, Victor Salvadego Lopes, a IG ajudará a agregar valor ao produto.

“Meu avô conta que ninguém sabia como cultivar quando ele começou. Fez mudas, usou muita mão de obra e, com o passar dos anos, estabeleceu a cultura que se disseminou na região. Hoje a colheita é semimecanizada. Com a IG, esperamos atrair novos compradores”, comenta Victor Lopes.

Essa também é a expectativa do prefeito, Junior Cocco. Produtor de urucum, ele destaca que há potencial para que a produção no município aumente. “Poderemos fortalecer a tradição de Paranacity na cultura do urucum, ampliar a produção e mercados”, diz.

Características

Segundo André Luiz Moron, do Departamento Municipal de Agricultura de Paranacity, as lavouras se desenvolveram bem no município, que hoje tem cerca de 600 hectares de urucum, sendo que a maioria dos produtores é de pequeno porte. A produção anual gira entre 600 a 700 toneladas.  

“Nunca foi feito um trabalho de reconhecimento e acreditamos que através da IG teremos ganhos econômicos, além de marcar o município como referência por meio de um processo formal”, frisa Moron.

O técnico em agropecuária extensionista do IDR Paraná, Izac de Souza Ferreira, diz que vários estados são produtores, como São Paulo, Bahia, Rondônia, Mato Grosso do Sul, entre outros, e que o urucum de Paranacity se destaca pelo teor de bixina, o principal pigmento presente nas sementes, isso devido a características como tipo de solo, melhoria em técnicas de produção, clima e a predominância da variedade Piave (árvore com média de dois metros de altura).

“Em cultivares comuns, que vêm perdendo espaço, o teor de bixina é de 2% a no máximo 3%. Já na variedade Piave, o teor vai de 3% a 5,7%, o que significa maior potencial de coloração”, explica Ferreira.

O processo para a conquista da Indicação Geográfica é conduzido pela consultoria Viva Soluções. São diversos passos antes de protocolar no INPI o pedido para a distinção do produto. Em uma etapa mais avançada antes do pedido, os produtores irão desenvolver um caderno de especificações, que é uma cartilha com as técnicas de produção para que se obtenha um produto com qualidade uniforme e assegurada.

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