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Pirâmide Solar de Curitiba atrai a curiosidade até de quem vem de outro país; veja como visitar


Durante o mês de agosto, 169 pessoas de Curitiba, do Estado de Mato Grosso, da cidade de Valinhos (SP) e do Canadá conheceram a Pirâmide Solar de Curitiba – Parque Fotovoltaico da Caximba. As visitas guiadas começaram em abril, após a inauguração da Pirâmide Solar no aniversário de Curitiba (29 de março) e são uma oportunidade para conhecer mais sobre a energia renovável produzida pela luz solar.

A Pirâmide Solar de Curitiba é a primeira usina fotovoltaica instalada sobre um aterro desativado da América Latina. Entre as pessoas que conheceram o local estão secretários estaduais e municipais do Meio Ambiente, engenheiros, estudantes, profissionais das áreas de turismo e de energia, servidores da Cohab que trabalham no projeto sócio-habitacional Bairro Novo da Caximba e o auditor canadense da Inteligent Comunit Forun (ICF), Doug McCollough, acompanhado de uma comitiva na visita a Curitiba.

O diretor de Eficiência Energética e Geração de Energias Renováveis da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, João Carlos Fernandes, explicou que a procura pelas visitas guiadas à Pirâmide Solar aumenta a cada mês. Em setembro estão previstas oito visitas guiadas, com 258 participantes, sendo uma aberta ao público e as outras para grupos que pediram antecipadamente para participar.

“A Pirâmide Solar é quase um novo ponto turístico da cidade, as visitas já passam a casa das centenas e a cada dia temos mais solicitações. São prefeitos, secretários estaduais e municipais, técnicos da área, estudantes de graduação, pós-graduação, ensino técnico e ensino médio, grupos de funcionários de empresas e o público em geral. Qualquer interessado pode visitar a Pirâmide Solar, basta se cadastrar no site da Prefeitura, pelo Guia Curitiba”, explicou Fernandes.

A Pirâmide Solar 

Instalada no bairro Caximba, que está recebendo a maior intervenção urbanística recente de Curitiba, a Pirâmide Solar de Curitiba é a primeira usina solar em aterro sanitário desativado da América Latina. O projeto faz parte do programa Curitiba Mais Energia, uma das estratégias da cidade para combater e mitigar as mudanças climáticas, por meio da produção de energia renovável, o que também resulta em economia aos cofres públicos.

Trata-se de uma concepção do prefeito Rafael Greca que remonta a 2012 e foi implantada com recursos da Prefeitura de Curitiba.

Selecionado pela rede de cidades C40 e contemplado com recursos do Cities Finance Facility (CFF) do C40 para elaboração do projeto, segue as regras de Geração Distribuída da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Também é uma colaboração do grupo C40 de Grandes Cidades para a Liderança Climática e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, que apoia cidades no desenvolvimento de projetos para reduzir as emissões de gases e frear o aumento da temperatura global.

O programa C40 financiou os estudos e projetos com recursos a fundo perdido do Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e Cooperação (BMZ), pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (BEIS) e pela da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

Números da Pirâmide Solar de Curitiba

8,6 mil painéis
4,55 MWp de potência instalada
30% da energia dos prédios públicos do município
R$ 2,6 milhões de economia anual para os cofres públicos com gastos com energia da Prefeitura de Curitiba



Leia a matéria no site da Prefeitura de Curitiba