Pequenos negócios geraram 81% das vagas de trabalho em 2022, no Paraná

As micro e pequenas empresas paranaenses (MPE) foram destaques em 2022, sendo responsáveis por 81,9% das vagas criadas no período, no Estado. No Brasil não foi diferente, a cada dez postos de trabalhos gerados, aproximadamente oito foram criados pelos pequenos negócios, segundo levantamento do Sebrae, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 

Com o resultado positivo, foram 118.149 novas vagas no Paraná entre janeiro e dezembro de 2022. Destas, 96.795 foram das MPE. Além disso, o acumulado do ano em todo o País ultrapassou 2 milhões de novos postos, das quais quase 1,6 milhão teve lugar nos pequenos negócios. 

Em números absolutos, o Paraná foi o quarto estado com mais empregos gerados por MPE, atrás de São Paulo (432.476), Minas Gerais (159.927) e Rio de Janeiro (128.061). 

“Novamente o nosso estado está entre os principais fomentadores do empreendedorismo do país e o crescimento está distribuído por todos os setores. Como nos últimos anos, o desempenho e dinamismo das MPE são decisivos para esses números positivos. Isso aliado com políticas de incentivo e desenvolvimento de parcerias mostra que estamos no caminho certo durante essa retomada”, comenta o diretor de Operações do Sebrae/PR, César Reinaldo Rissete.

Na soma dos 12 meses do ano passado, o setor paranaense com maior destaque foi o de Serviços, responsável por 52.545 empregos. Na sequência, entre as áreas com maior número de postos estão o Comércio (20.586), Indústria e Transformação (11.679) e Construção (9.960). 

Em 2021, foram abertas 172.636, sendo que as MPE foram responsáveis por 143.733. Ao comparar os últimos anos, houve queda no número total de vagas abertas, porém a participação dos pequenos negócios se manteve, sendo 83,2% em 2021 e 81,9% no ano passado.

Setores pelo Brasil 

Mesmo quando comparado com 2021 – quando as MPE tiveram um desempenho que superou os 2,17 milhões de empregos gerados, equivalente a 77% do total de vagas do período –, verifica-se que a participação dos pequenos negócios no saldo total aumentou no ano passado, chegando a 78,4%.

No Brasil, em 2022, os setores dos pequenos negócios que mais contrataram foram: Serviços (828.463), Comércio (332.626) e Construção Civil (229.755). 

A pesquisa também faz um recorte de dezembro de 2022 que, similar aos anos anteriores, apresenta mais desligamentos do que admissões, resultando em saldos negativos em todos os portes. No último mês do ano passado, o Brasil encerrou com pouco mais de 431 mil postos de trabalho – desse volume, as MPE foram responsáveis por 205 mil (47,5%). Como todos os portes apresentaram saldos negativos de contratação, o mesmo pôde ser observado na estratificação por setor de atividade. O único setor que gerou emprego foi o setor do Comércio das MPE. No Paraná, o desempenho foi similar em dezembro e todos os setores representaram queda, com saldo negativo de 35.901 postos.

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Consumo das classes C e D no Paraná cresceu em outubro, aponta pesquisa da Superdigital

No Paraná, o consumo das classes C e D em outubro apresentou aumento de 0,9% ante setembro, de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech focada em empoderamento econômico. O levantamento é realizado mensalmente e busca traçar o perfil do consumidor das classes C e D do Brasil.

Entre os paranaenses o crescimento foi impulsionado pelos gastos nos setores de Serviços (15%), Diversão e Entretenimento (15%), Lojas de Roupas (9%), Prestadores de Serviços (8%), Lojas de Artigos Diversos (8%), Supermercado (6%) e Combustível (5%). As baixas foram observadas nos setores de Rede Online (-21%), Hotéis e Motéis (-15%), Automóveis e Veículos (-12%), Companhias Aéreas (-10%) e Telecomunicações (-3%).

No Brasil, o aumentou foi de 6% em outubro ante setembro deste ano. Na pesquisa, o aumento foi puxado pela região Norte com um acréscimo de 8,5% no consumo. Outra região que registrou crescimento foi o Sudeste, com um aumento de 3,5%. Contudo, apresentaram queda o Centro Oeste (-5%), Nordeste (-3,1%) e Sul (-0,03%).

Na média do país, os setores que se destacaram com as altas mais significativas foram Diversão e Entretenimento (9%), Supermercados (8%), Lojas de Artigos Diversos (7%), Prestadores de Serviços (4%), Combustíveis (4%), Restaurantes (3%), Hotéis e Motéis (3%), Transportes (3%) e Drogaria e Farmácia (3%). Já os setores que mais tiveram quedas no consumo foram de Rede Online (-11%) e Companhias Aéreas (-6%).

Em relação ao ticket médio, em outubro houve aumento nos setores de Diversão e Entretenimento (7%), Restaurante (5%), Supermercado (3%) e Prestadores de Serviços (2%). Contudo, caiu a média de gasto com Serviços (-7%), Companhias Aéreas (-5%), Telecomunicações (-2%) e Automóveis e Veículos (-2%).

O levantamento mostrou também que o principal gasto no orçamento continua sendo com Supermercado (40,2%), seguido de Restaurante (12,6%) e Lojas de Artigos Diversos (9,8%).

Outro dado da pesquisa mostrou que 88% dos gastos totais em outubro foram feitos presencialmente, mantendo o indicador de setembro.

De acordo com Luciana Godoy, CEO da Superdigital Brasil, os números mostram que, como esperado, o último trimestre do ano deve ser de um relevante aquecimento no comércio de varejo. “Devemos continuar observando esse ritmo em novembro, com Black Friday e Copa do Mundo de Futebol, e em dezembro por conta das festas de final de ano. Esses meses são tradicionalmente de consumo maior, até mesmo pelo suporte do 13° salário. Outubro antecipou um pouco esse movimento, mas vemos claramente uma tendência de crescimento de consumo que deve permanecer nos próximos meses”, afirma a executiva.

Para acessar os dados da pesquisa, clique aqui.

Cinco erros que pais cometem ao ensinar finanças aos filhos

Como ensinar crianças a lidar com o dinheiro, sendo responsáveis por consumir de forma consciente e controlada? Se essa não é a pergunta de um milhão de dólares, no mínimo é uma questão importante para famílias que desejam deixar um legado de equilíbrio financeiro para seus filhos. Isso pode ser feito de diversas maneiras, mas alguns erros comprometem os resultados.

Para o consultor pedagógico e key account manager da Conquista Solução Educacional, Fernando Vargas, é preciso tomar cuidado na hora de ensinar finanças aos pequenos. O especialista menciona alguns dos erros mais comuns da educação financeira conduzida pelos pais e responsáveis.

  1. Não falar sobre dinheiro

O dinheiro e suas muitas relações com a vida cotidiana precisam fazer parte do dia a dia das famílias. “Não falar de dinheiro com as crianças, sejam de que idade forem, é o primeiro passo para que esse assunto se torne um tabu”, afirma Vargas. Explicar como o dinheiro funciona, de onde ele vem e o valor que tem é fundamental para educar crianças financeiramente conscientes.

  1. Sentir-se culpado por não comprar 

Muitas vezes, os filhos pedem por itens de consumo absolutamente desnecessários. Da balinha no supermercado ao brinquedo caro, nem toda vontade precisa ser imediatamente satisfeita. Sentir-se culpado por não cumprir com esse desejo só atrapalha. “Temos que saber falar não e não sentir medo da frustração dos nossos filhos, porque isso faz parte do processo. Traga o contexto, explique por que está dizendo não ou tente oferecer alternativas criativas ou um planejamento para que aquela vontade possa ser satisfeita no longo prazo”, sugere.

  1. Confundir consumo e consumismo

Consumir faz parte da vida contemporânea. É preciso comprar alimentos, roupas, sapatos e outros bens que ajudam a facilitar o dia a dia. No entanto, nem todo bem é indispensável. Saber avaliar o que é necessário e o que é apenas um desejo é outro passo importante para conseguir ensinar aos filhos como lidar com o dinheiro. Enquanto o consumo é fundamental, o consumismo é um erro grave.

  1. Faça o que eu digo, não o que eu faço

“Exemplo é tudo. Não adianta querer ensinar sem dar o exemplo, porque as crianças absorvem mais o que fazemos do que o que falamos. Não basta ensinar a gastar somente o necessário e poupar dinheiro, é preciso aplicar esses ensinamentos para que elas realmente compreendam a importância deles”, detalha o especialista.

  1. Não explicar a importância do equilíbrio entre trabalho e família

Quando os filhos são pequenos, muitas vezes sofrem com a separação sempre que os pais saem para trabalhar. Mas o trabalho é fundamental para a manutenção da família. “Nunca diga ao seu filho que você trabalha para pagar as contas dele, mas explique sempre que é o trabalho que permite manter a família. E, claro, tenha uma rotina que valorize tanto o trabalho quanto os momentos em família, os momentos de diálogo e diversão juntos”, finaliza.

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Sobre a Conquista Solução Educacional

A Conquista é uma solução educacional que oferece aos alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio uma proposta de educação que tem quatro pilares: a educação financeira, o empreendedorismo, a família e a educação socioemocional. Com diversos recursos, material didático completo e livros de Empreendedorismo e Educação Financeira, o objetivo da solução é ajudar, de forma consistente, os alunos no processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de suas capacidades. Atualmente, mais de 2 mil escolas de todo o Brasil utilizam a solução. 

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