Paraná recebe 127,5 mil vacinas contra a Covid-19

O Paraná recebeu nesta segunda-feira (16) mais 127.530 vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech. São 77.220 para D2 e 50.310 para primeira aplicação (D1).

Os imunizantes fazem parte da 40ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde, e contam ainda com mais 184.250 doses da AstraZeneca/Fiocruz, que devem chegar às 20h05. A remessa possui, portanto, 311.780 vacinas ao Estado.

A previsão era que o voo LA-4787 com as doses da Pfizer pousasse às 8h25 no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Porém, devido ao mau tempo, houve atraso e os imunizantes chegaram por volta das 9h30.

As doses foram encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) onde permanecerão armazenadas até que a distribuição seja definida. As doses destinadas a D1 (16% do lote) devem ser descentralizadas para as 22 Regionais de Saúde entre esta segunda (16) terça-feira (17). Neste período, serão enviadas também cerca de 195,9 mil doses D1 recebidas no sábado (14) da 39ª pauta.

Segundo os dados do Vacinômetro Nacional, o Paraná já aplicou 9.277.504 vacinas contra a Covid-19, sendo 6.570.213 primeiras doses e 2.707.291 segundas doses ou doses únicas.

 

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Livro retrata os 100 anos da propaganda no Paraná

Livro retrata os 100 anos da propaganda no Paraná

As Diretas Já, movimento que culminou com a redemocratização do Brasil nos anos 1980, começou no Paraná.

Uma campanha criada pela agência Exclam intitulada “Eu quero votar para presidente”, assinada por Sérgio Mercer, Ernani Buchmann, Bira Menezes e Antônio Freitas, foi o carro-chefe dos comícios e eventos à época.

Quem conta essa história é o publicitário Paulo Vítola no livro 100 Anos de Criatividade – A Propaganda Paranaense de 1921 a 2021, que foi apresentado na tarde desta terça-feira (14/2) ao prefeito Rafael Greca, no Palácio 29 de Março.

“Recebo este livro do meu confrade da Academia Paranaense de Letras, Paulo Vítola, que remonta à primeira agência de publicidade de Curitiba, chamada A Propagandista”, disse o prefeito, que ressaltou a importância da publicidade para a economia.

“Desde então, os propagandistas não pararam mais e estão aí fazendo publicidade para bombar o mercado de Curitiba. É com alegria eu recebo esta importante contribuição para a estante paranaense e para a cultura de Curitiba”, complementou Greca.

Vítola explicou que além do aspecto histórico, o livro é também um romance sobre a propaganda. “Além dos protagonistas, procuramos mostrar também como a propaganda acompanhou a evolução e mobilizou uma energia criativa gigantesca para construir marcas e mercados de importância vital para o desenvolvimento do Paraná”, descreveu.

Iogurte e meio ambiente

O livro também conta os bastidores da economia paranaense nos últimos cem anos e cita os protagonistas e seus trabalhos mais memoráveis.

Uma das campanhas que figuram nas páginas, criada pela Múltipla para a Prefeitura de Curitiba em parceria com a Danone, deu origem às populares bandejas de iogurte com seis potinhos. Quem comprava o produto ganhava um envelope com sementes de árvores e as instruções para semeá-las dentro dos potes após o consumo do produto.

Episódio também marcante ocorreu no final da década de 1980, quando o publicitário Zeno José Otto, diretor da agência P.A.Z., coordenou a campanha que promoveu a fusão do Colorado com o Pinheiros criando o Paraná Clube.

Veja a matéria no site da Prefeitura de Curitiba

Técnicas pioneiras têm garantido qualidade de vida a pacientes cardiopatas com doenças genéticas

Pouco antes da pandemia da covid-19, Rudi Raupp Maia, que trabalha com logística, tinha 31 anos e estava focado no trabalho, em crescer profissionalmente. Começou a sentir um pouco de cansaço e dificuldade respiratória, mas achou que era apenas por falta de atividade física e pelo cigarro, já que tinha largado o mau hábito há pouco tempo. Por insistência da esposa, fez um check-up e o eletrocardiograma chamou a atenção do cardiologista. Exames complementares detectaram um problema genético conhecido como cardiomiopatia hipertrófica assimétrica, quando o coração cresce de forma desordenada, ficando maior que o normal. 

Na época em que descobriu o problema, começou a fazer tratamento com remédios de uso contínuo, mas a situação se agravou e as limitações diárias ficaram muito grandes. Para levantar da cama, ele precisava ficar dois minutos parado para recuperar o equilíbrio. Limpar a casa era algo impensável. Por isso, além da medicação, ele passou por um procedimento cirúrgico em que foi implantado um desfibrilador, que é utilizado em pacientes com risco de morte súbita. A tarefa dele é interromper a arritmia assim que detectada. A situação estava tão complicada que seu trabalho já estava totalmente prejudicado. 

“O problema do Rudi era bastante grave e estava limitando muito as suas atividades diárias. A ideia inicial era realizar uma alcoolização do ramo septal de forma percutânea”, explica o cardiologista do Hospital Marcelino Champagnat, Rômulo Torres, que passou a buscar alternativas de tratamento que garantem maior qualidade de vida para o paciente. Nessa técnica, é injetado álcool estéril absoluto no ramo septal da coronária, provocando um infarto na região problemática do coração. Embora a técnica seja bastante utilizada, traz alguns riscos, já que o material é tóxico, podendo causar complicações imediatas dentro da artéria coronária e até mesmo ser absorvido.

“Mas pouco antes de agendarmos o procedimento, conheci uma nova técnica, pioneira no Brasil, denominada embolização septal com ônix. Ela traz menos riscos ao paciente, porque o procedimento utiliza uma cola especial que provoca uma oclusão do ramo septal de forma mais controlada. O material não é tóxico, nem absorvido pelo corpo, então, os riscos para o paciente são menores e a recuperação mais rápida”, frisa o cardiologista. “A parte que estava maior do coração virou uma cicatriz e reduziu o tamanho e sua espessura, fazendo com que o sangue transite de forma mais adequada dentro do coração, facilitando o trabalho cardíaco”, complementa.

Vida nova Como a cardiomiopatia hipertrófica assimétrica não tem cura, mesmo com os procedimentos, o acompanhamento do paciente é constante. Mas a qualidade de vida de Rudi, que hoje está com 35 anos, já melhorou consideravelmente. “Faz pouco mais de um mês que fiz o procedimento,e  logo depois, já senti uma melhora e, em pouco tempo, as pessoas que convivem comigo também perceberam isso. Hoje, consigo passear com meus cachorros e limpar minha casa, o que há pouco tempo era inimaginável”, conta

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