A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou, nesta quarta-feira (7), a redação final do projeto de lei 644/2024. A iniciativa institui a Campanha Permanente de Orientação, Predição e Prevenção à Pré-Eclâmpsia no estado, um avanço significativo para a saúde da mulher e para o combate à mortalidade materna.
Pré-eclâmpsia: Uma Condição Ameaçadora
A pré-eclâmpsia é uma condição grave que pode aparecer após a 20ª semana de gestação. Ela se caracteriza pela hipertensão arterial e pela presença de proteínas na urina. Se não tratada, pode evoluir para eclâmpsia, colocando em risco a saúde da mãe e do bebê. A deputada Marli Paulino (Solidariedade) enfatiza a importância de oferecer orientação às gestantes sobre os sinais de alerta, que, se não identificados a tempo, podem causar complicações sérias.
Alinhamento com Diretrizes da OMS
A deputada Cristina Silvestri (PP) ressalta que o projeto está em consonância com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), que reconhece a pré-eclâmpsia como uma das principais causas de mortalidade materna. “Com informações precisas, acompanhamento desde o início da gestação e profissionais capacitados, é possível salvar vidas”, afirma.
Eixos de Atuação da Campanha
A campanha proposta tem como base seis eixos de atuação: educação e conscientização de gestantes, familiares e profissionais, identificação precoce, implantação de protocolos clínicos, capacitação contínua, integração entre os diferentes níveis do sistema de saúde e monitoramento regular das ações implementadas.
Parcerias e Próximos Passos
O projeto também prevê parcerias com universidades, instituições públicas e privadas, além de organizações não governamentais, para o desenvolvimento de tecnologias, pesquisas e estrutura de atendimento às gestantes. Para que a proposta se torne lei, ela precisa ser sancionada pelo Governo do Estado.
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