No Paraná, apreensões de drogas aumentam quase 150% no primeiro trimestre de 2021

As forças de segurança pública do Paraná apreenderam de janeiro a março deste ano 61,7 toneladas de drogas, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 24,9 toneladas. O aumento foi de 148%, ou 36,8 toneladas a mais. O balanço da Secretaria de Estado da Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira (18), engloba o resultado das ações preventivas da Polícia Militar e também de repressão qualificada da Polícia Civil.

O secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, afirma que as forças policiais estão usando a estratégia e a inteligência contra o tráfico de drogas e destaca a continuidade do trabalho durante o período da pandemia.

“O desempenho é resultado da integração das forças de segurança nas operações realizadas”, disse o secretário. “Essas ações continuarão e serão reforçadas, com intensificação da fiscalização e investigação para conseguirmos aumentar ainda mais essas apreensões”.

Foram apreendidas maconha, cocaína e crack. As polícias Militar e Civil apreenderam 60.675 quilos de maconha, um aumento de 162,7% em relação ao primeiro trimestre de 2020 (com 23.095 quilos). Neste ano, o mês que registrou a maior quantidade de maconha apreendida foi janeiro, com 26,7 toneladas.

Também foram apreendidos 782,3 quilos de cocaína, sendo 444,4 quilos a menos que no comparativo com 2020, que teve pouco mais de 1,2 mil quilos apreendidos, o que resulta em queda de 36,23%. Março foi o mês com a maior quantidade apreendida, com 652,3 quilos. Já as apreensões de crack tiveram queda de 42,59% – de 590,8 quilos no ano passado para 339,7 quilos neste ano.

O mês de 2021 que teve a maior quantidade de drogas apreendidas, somando maconha, cocaína e crack, foi janeiro, com 26,7 toneladas. Enquanto março foi o mês que teve a menor quantidade: 16.326 quilos, o que representa 10.446 quilos a menos que o primeiro mês de 2020.

Foto: SESP/PR

OPERAÇÕES PONTUAIS

O subcomandante da Polícia Militar do Paraná, coronel Rui Noé Barroso Torres, falou sobre as principais missões que ajudaram no combate ao tráfico de droga no Estado. “Dentro das operações executadas no trimestre, duas foram pontuais para o combate ao tráfico de drogas, a Operação Pronta Resposta e a Operação Tático Móvel. Elas são um suplemento ao reforço do policiamento nas ruas, não em Curitiba e Região Metropolitana de Curitiba, mas também a nível de estado”, afirmou.

A Operação Pronta Resposta é formada por policiais militares atuantes no serviço ostensivo, preparados para prestar rápido atendimento em ocorrências de maior risco, como furtos a agências bancárias e explosão de caixas eletrônicos, roubos e outros delitos. Já a Operação Tático Móvel é composta por equipes de Rondas Ostensivas Tático Móvel (ROTAM) e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) que reforçam o policiamento ostensivo visando locais com maior incidência de crimes, como homicídios e tráfico de drogas.

Na Polícia Civil os destaques são as operações de repressão qualificada, caracterizadas por ações cirúrgicas, que têm como foco principal a desestruturação e desarticulação de organizações criminosas atuantes no Estado.

Foto: SESP/PR

O delegado-geral da Polícia Civil, Silvio Jacob Rockembach, lembrou que houve aumento nas apreensões nos últimos dois anos e afirma aponta que a tecnologia foi um dos fatores para este desempenho.

“Foi investido muito em tecnologia e o uso dela, voltado à atividade de inteligência, tem dado à Polícia Civil mais velocidade nas análises, no cruzamento de dados e na identificação de quadrilhas ou grupos atuantes no tráfico de drogas no Estado. Esse investimento, essa agilidade e o uso da tecnologia, aliado à capacitação do policial, principalmente, no que se refere à aplicação de técnicas estruturadas na análise de inteligência tem dado resultado”, destacou.

DROGAS SINTÉTICAS 

Segundo os dados do relatório, o recolhimento de LSD subiu 172,4% no primeiro trimestre de 2021 – de 2.363 pontos em 2020 para 6.437 pontos neste ano. O mês de janeiro foi o que registrou a maior quantidade de LSD apreendida, com 3.425 pontos. Já o número de apreensões de ecstasy caiu de 14,1 mil para 8.123 comprimidos apreendidos em 2020, queda de 42%.

Confira o relatório completo da Secretaria de Segurança Pública.

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PCPR na Comunidade oferece serviços à população

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está oferecendo serviços à população através do projeto PCPR na Comunidade, com o intuito de fortalecer a responsabilidade social da instituição e aproximar a comunidade. O projeto iniciou em agosto deste ano, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. 

O programa tem como objetivo promover o atendimento humanizado e eficiente, auxiliando na identificação de possíveis vítimas e na conclusão de investigações. Também enfatiza a importância da instituição PCPR nas atividades sociais em prol da sociedade e fortalece a eficiência na prestação do serviço público. Durante as ações, a população tem acesso aos diversos serviços prestados pela PCPR como registro de boletins de ocorrência e confecção de carteiras de identidade. Além disso, os policiais civis levam informações através de palestras e realizam atividades lúdicas com as crianças.

A aproximação da PCPR nas cidades, bairros e pequenas comunidades contribui com o fornecimento de serviços adequados e necessários principalmente para quem não possui acesso fácil. Além disso, as ações auxiliam no mapeamento e combate à criminalidade.

PLANO ESTRATÉGICO – Ações como esta fazem parte do Plano Estratégico 2019-2023 instituído pela gestão atual. A medida busca trazer a proximidade entre a sociedade e a PCPR, trazendo excelência no atendimento ao público, além de promover agilidade, eficiência e integração.

AGENDA- O próximo evento está programado para o dia 22 de outubro, na Praça Santos Andrade, em Curitiba. Já no dia 29 de outubro, na Rua Avelino Motim, 800, Poço Negro, em Colombo, na Região Metropolitana.

Campanha nacional alerta sobre riscos para crianças e adolescentes na internet, como pornografia infantil e pedofilia

Pornografia infantil, pedofilia, assédio sexual e tantos outros crimes contra crianças e adolescentes são cometidos no Brasil na internet. Para alertar pais e responsáveis sobre os sérios perigos a que os pequenos estão expostos diariamente na rede mundial de computadores, o Governo Federal inicia, na primeira semana de outubro, a divulgação das peças alusivas à campanha ‘Enfrentamento às violações de Direitos Humanos: prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes na internet’.

Com o mote Fique atento aos sinais. Escute. Acolha. Denuncie, os materiais informativos serão veiculados durante todo o mês de outubro em canais de TV, em salas de cinema de todo o país e nas redes sociais do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

“Criminosos se escondem por trás de telas de computadores e de celulares para alcançar as nossas crianças e cometer os mais diversos tipos de violência contra elas, inclusive a sexual. Os pais precisam saber como proteger os filhos dos inúmeros perigos existentes na internet”, afirmou a titular do MMFDH, Cristiane Britto. “O exemplo é essencial no processo de ensino e de aprendizagem para mostrar o que acessar, o que é seguro ver na rede e até mesmo o tempo de uso”, orientou a ministra.

Segundo a associação SaferNet, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), são denunciados, todos os dias, cerca de 366 crimes cibernéticos no Brasil e as maiores vítimas são crianças e adolescentes. Em 2018, o país registrou 133.732 queixas de delitos virtuais e o principal crime é o de pornografia infantil, com 60.002 denúncias.

“Crimes virtuais podem ocasionar vários efeitos nocivos a uma família. Por isso, é importante que os pais acompanhem o que os filhos acessam na internet e criem um ambiente familiar de confiança e de auxílio”, observou a secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescentes do MMFDH, Fernanda Monteiro. 

Assista ao primeiro vídeo de divulgação da campanha <http://%3Ciframe%20width%3D%22560%22%20height%3D%22315%22%20src%3D%22https//www.youtube.com/embed/psdGEpZexTk%22%20title=%22YouTube%20video%20player%22%20frameborder=%220%22%20allow=%22accelerometer;%20autoplay;%20clipboard-write;%20encrypted-media;%20gyroscope;%20picture-in-picture%22%20allowfullscreen%3E%3C/iframe%3E>

Acesse as redes sociais do MMFDH <https://www.gov.br/mdh/pt-br/comunicacao/redes-sociais>

Ações de combate

Em 2019, o Brasil assinou um acordo internacional com a Aliança Global “WePROTECT” e se uniu no combate à pedofilia e a outras formas de abuso de crianças e adolescentes na internet. O compromisso foi firmado durante a Cúpula Global realizada em Addis Abeba, na Etiópia.

Em 2022, o país passou a fazer parte de um grupo seleto de nações no enfrentamento mundial dos crimes sexuais praticados de forma online contra crianças e adolescentes. Sobre isso, o Brasil juntou-se oficialmente a uma força-tarefa que atuará, em conjunto com a Interpol e empresas de tecnologia, para identificar potenciais riscos e identificar redes criminosas que atuam na produção e na distribuição de material pornográfico infanto-juvenil em ambiente virtual.

Uso excessivo das redes

Conviver com dor gerada pela má postura ao utilizar dispositivos móveis já é uma realidade para 37% da população brasileira, segundo Organização Mundial da Saúde (OMS). Em crianças e adolescentes, o uso abusivo de telas causa males que vão além da saúde física – estudos demonstram que, no Brasil, um em cada quatro adolescentes é dependente da internet. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a web pode causar diversos problemas psicológicos, entre eles pensamentos suicidas e automutilação.

Reconecte

Conscientizar e prevenir as famílias sobre o uso imoderado da tecnologia, permitindo que ela passe a utilizar essa ferramenta de forma inteligente é o objetivo do Programa Reconecte.

Com uma série de projetos em diversos eixos, o Reconecte visa a promover ações que vão desde a educação nos diversos aspectos da dignidade humana, até iniciativas que visam à reeducação tecnológica, fortalecendo relações sociais reais, em especial a família, possibilitando, assim, o uso dos recursos tecnológicos de maneira inteligente.

Conheça o Programa <https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/reconecte>

Aplicativo Sabe

Disponível nos sistemas Android e IOS, o aplicativo Sabe – Conhecer, Aprender e Proteger <https://www.gov.br/mdh/pt-br/apps/sabe>  – é uma ferramenta que tem como objetivo facilitar a comunicação e o pedido de ajuda de crianças e adolescentes em situação de violência. Com linguagem lúdica e didática, adaptada a cada faixa etária, é possível fazer denúncias de violação de direitos contra esse público por meio do aplicativo, que é diretamente ligado ao Disque 100, da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH).

Baixe o aplicativo no sistema iOS <https://apps.apple.com/us/app/sabe/id1571341125>

Baixe o aplicativo no sistema Android <https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.mmfdh.sabe&hl=pt_BR&gl=US>

Outros materiais disponíveis

No site Observatório Nacional da Família (ONF), unidade de pesquisa integrante da estrutura da Secretaria Nacional da Família do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (SNF/MMFDH) é possível encontrar diversos materiais sobre o tema “Educação e Uso da Tecnologia” como cartilhas, manuais e artigos, entre outros formatos.

Acesse o Observatório Nacional da Família <https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/observatorio-nacional-da-familia/biblioteca-onf/uso-da-tecnologia-e-transtornos-mentais-1

Leia também:

Encontros proporcionados pelo Famílias Fortes incentivam a aproximação entre pais e filhos <https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2022/eleicoes-2022-periodo-eleitoral/encontros-proporcionados-pelo-programa-incentivam-a-aproximacao-entre-pais-e-filhos>

Confira os dados de 2021 da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos  <https://www.gov.br/mdh/pt-br/maio-laranja/noticias-maio-laranja/denuncias-de-violencia-sexual-sao-maioria-contra-criancas-e-adolescentes/infografico-dados-da-violencia-sexual.png>

Denuncie

O Disque 100 <https://www.gov.br/mdh/pt-br/ondh> , ou Disque Direitos Humanos, vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, também recebe denúncias de violência contra crianças e adolescentes diariamente, 24h por dia, inclusive nos finais de semana e feriados.

As denúncias são anônimas e podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita para o número 100, pelo Whatsapp: (61) 99656-5008, ou pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil <https://www.gov.br/mdh/pt-br/apps/direitos-humanos-brasil> , no qual o cidadão com deficiência encontra recursos de acessibilidade para denunciar.

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