Arquivos

Museu Casa Alfredo Andersen, da Secretaria de Cultura, adere ao Programa Tampinha Paraná – De olho nos deputados


O Programa Tampinha Paraná ganhou mais um importante parceiro. O Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA), da Secretaria de Cultura do Paraná, aderiu ao projeto que une solidariedade e sustentabilidade ao arrecadar tampas de plástico que serão doadas para instituições sociais de todo o Paraná. “A ideia de somar forças ao programa surgiu através da arte. Sempre a arte e a cultura, quando elas agregam qualquer produto, qualquer companhia, ganha valor agregado e ganha também engajamento”, disse o diretor do museu, Luiz Gustavo Vidal Pinto.

A ideia, explica o diretor, é trazer artistas de mosaico para trabalharem com essas tampinhas, criarem algumas obras e também talvez alguns desdobramentos como concursos e até obras tridimensionais podem surgir. Essas obras serão transformadas em gravuras que poderão ser trocadas por tampinhas plásticas pela população. As tampinhas arrecadadas serão doadas ao Asilo São Vicente de Paulo, de Curitiba. “Além de valorizarmos os artistas que estão participando do projeto, também estamos criando engajamento e contribuindo para arrecadação de tampinhas que vão se transformar no auxílio às pessoas que necessitam, como as pessoas da terceira idade”, explicou o diretor do museu.

Para o diretor do Asilo São Vicente de Paulo, padre José Aparecido, a adesão do Museu ao projeto é “uma riqueza muito grande e também ajuda a aproximar a arte e a sensibilidade dos artistas à instituição. “Unir forças em prol de uma causa tão nobre que envolve a sustentabilidade, que envolve o social como o Asilo São Vicente de Paulo e agora a arte é algo muito bom e irá ajudar com a arredação das tampinhas”, pontua o padre.

A presidente do Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia Legislativa do Paraná, Rose Traiano, explicou que a ideia é unir sustentabilidade, solidariedade e arte. “É criar um futuro onde a beleza e a bondade coexistam, incentivando cada vez mais as pessoas, inspirando mudanças positivas e duradoras para a nossa sociedade e para o planeta”, disse. Para ela, a iniciativa é muito positiva, porque terá o engajamento de artistas do Paraná, através do museu. “Eu tenho certeza que o Tampinha Paraná só vai crescer cada vez mais, principalmente no interior do Paraná, onde escolas, crianças, toda a comunidade também poderá participar. É sustentabilidade, solidariedade e arte com um olhar voltado à terceira idade”, disse. Também participaram do encontro o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSD) e o primeiro-secretário da Casa de Leis, deputado Alexandre Curi (PSD).

É lei no Paraná

A campanha de arrecadação de tampinha plásticas foi lançada no ano passado com o objetivo de incentivar instituições, legislativos municipais, associações de classe, entre outros a arrecadarem tampinhas plásticas para serem destinadas às entidades assistenciais. De lá para cá foram inúmeras arrecadações, adesões e doações, tanto que a campanha ganhou corpo e virou lei estadual.

A legislação (Lei nº 21.697/2023), dos deputados Ademar Traiano (PSD), Alexandre Curi (PSD) e deputada Maria Victoria (PP), foi idealizada pelo Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia e visa unir esforços de entidades públicas e privadas para promover a cultura de sustentabilidade ambiental e também de proteção às pessoas vulneráveis. As tampinhas depois de arrecadadas são comercializadas com empresas especializadas em reciclagem e o material coletado se torna recurso financeiro destinado às entidades.

O que descartar

Além de tampinhas de garrafa pet também podem ser doados outros tipos de tampas plásticas como as usadas na cozinha (margarina, manteiga, requeijão, achocolatado, maionese, ketchup, temperos, leite, leite em pó); na área de serviço (amaciante, sabão líquido, água sanitária, álcool, desinfetante, limpa odores em geral, lustra móveis, detergente); em produtos de higiene (shampoo, condicionador, cremes de tratamento, hidratante, creme dental, acetona, sabonete líquido) e outros como de lenço umedecido, talco, pomadas, remédios, caneta e canetinhas. Na Assembleia, há coletores de arrecadação espalhados para que funcionários e colaboradores possam fazer as doações.



Leia mais informações no site da Alep