Morre Diego Maradona aos 60 anos, na Argentina

Considerado o maior jogador da história do futebol argentino, Maradona morreu nesta quarta-feira (25) aos 60 anos de idade.

Segundo o jornal argentino “Clarín”, o ex-jogador sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre.

Ainda no começo do mês, Maradona passou por uma delicada cirurgia no cérebro.

Brilhante, Maradona teve sua carreira marcada pela genialidade em campo e polêmicas. O camisa 10 defendeu a seleção em 91 jogos, atuando em quatro Copas do Mundo: 1982, 1986, 1990 e 1994. O gênio encerrou sua carreira no Boca, em 1998, e passou a ser figura comum em jogos na Bombonera.

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Concerto de abertura da 40ª Oficina de Música de Curitiba une Brasil e Argentina no palco do Guairão

Abertura da 40ª edição da Oficina de Música de Curitiba no Teatro Guaíra. Curitiba, 25/01/2023. Foto: Hully Paiva/SMCS

Com um concerto que teve como destaques o pianista brasileiro Arnaldo Cohen e músicos solistas da Argentina, foi aberta na noite dessa quarta-feira (25/1) a 40ª Oficina de Música de Curitiba, que também comemora os 330 anos de Curitiba e os 50 anos da Fundação Cultural de Curitiba. O público entusiasmado lotou o auditório do Teatro Guaíra, aplaudindo de pé as três apresentações da noite, sob a regência do maestro Abel Rocha.

O prefeito Rafael Greca assistiu ao concerto e comentou sobre as participações especiais.

“Nós trouxemos o brilhante pianista Arnaldo Cohen, que veio dos Estados Unidos, onde vive, e solistas do Teatro Colón, de Buenos Aires, para tocar com os grandes músicos da Camerata Antiqua de Curitiba. Nos próximos dez dias, a cidade estará repleta de harmonias. Quem está em casa, venha usufruir das alegrias da música”, conclamou o prefeito.

Arnaldo Cohen foi o primeiro a se apresentar junto com a orquestra, tocando o Concerto para piano nº 1 em Sol menor, de Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847). O virtuosismo do pianista empolgou a plateia, que pediu bis sugerindo que ele tocasse uma peça de Frédéric Chopin. Cohen atendeu o pedido.

Pouco antes de entrar no palco, o pianista comentou sobre a oportunidade de se apresentar na Oficina de Música. “A gente tem que ser grato à vida por fazer o que gosta e poder dividir com uma plateia bonita como essa. Eu diria que é um ato de amor e de comunicação do que temos para dar, criando essa empatia, que é o que está faltando muito nos dias de hoje”, disse.

Celebridades argentinas

O repertório seguiu com a Sinfonia Concertante em Mi bemol Maior, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), executada por um quarteto de sopros formado pelos brasileiros Cássia Carrascoza (flauta) e Ronaldo Pacheco (fagote) e pelos argentinos Michele Wong (oboé) e Fernando Chiappero (trompa).

Para o trompista, que vem para a Oficina de Música como professor pela terceira vez, o festival curitibano é um dos mais importantes do Brasil e uma referência para jovens músicos argentinos, que sempre participam dos cursos. “Para mim é um prazer enorme vir para Curitiba fazer aulas e tocar com amigos”, revelou.

A soprano do famoso teatro da Argentina, Jaquelina LIvieri, acompanhada de coro e orquestra da Camerata, finalizou o programa da noite, cantando o Laudate Pueri Dominum, de Georg Friedrich Händel (1685-1759). O público aplaudiu a solista, considerada a mais importante cantora lírica da Argentina, que venceu importantes concursos internacionais e já acompanhou o célebre tenor José Carreras.

Público entusiasmado

O público deixou o teatro empolgado. “Foi uma apresentação linda”, disse a professora de música Celina Mayer, de Curitiba. “Já participei de algumas oficinas como aluna e agora sempre acompanho a programação”, contou. Celina, moradora do Jardim das Américas, estava acompanhada da filha, Flávia, e da amiga Margarida da Costa, que se matriculou no curso de história da música. “Estudei piano por muitos anos e adoro vir na Oficina”, completou Flávia.

Os irmãos Nathália e Jonathas Thans de Oliveira estavam entre os muitos jovens da plateia que apreciaram o concerto. “Estamos habituados a ouvir música erudita desde criança. Gostamos muito dos argentinos convidados. A soprano foi maravilhosa”, avaliou Jonathas. Natália contou que é a segunda vez que assistem à programação da Oficina de Música. “É preciso ter mais incentivo entre os jovens. Há muita curiosidade que precisa ser despertada. Por isso, festivais como a Oficina de Música são muito importantes”, destacou.

Considerada um dos mais importantes festivais de formação e aperfeiçoamento musical da América Latina, a Oficina de Música de Curitiba está apenas começando. Até 5 de fevereiro a cidade será tomada por uma programação intensa de mais de 200 shows e concertos, nos teatros, espaços culturais, oratórios e igrejas, em parques e palcos itinerantes. Na sede da PUC-PR estão sendo realizados 90 cursos, com 1.300 alunos inscritos.

Entre as autoridades, além do prefeito Rafael Greca, estiveram na abertura da 40ª Oficina de Música de Curitiba a primeira-dama, Margarita Sansone; o vice-prefeito de Curitiba e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel; a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro; a secretária municipal da Educação, Maria Silvia Bacila; e a secretária municipal de Comunicação Social, Cínthia Genguini.

Próximas atrações da 40ª Oficina de Música de Curitiba

Quinta-feira (26/1)

19h – Capela Santa Maria – Concerto Mercosul Cultural, com Jaquelina Livieri (soprano) e Trio Jairo Wilkens (clarinete), Alexa Sanchez (fagote) e Clenice Ortigara (piano)

Ingressos (R$ 35)

19h30 – Teatro Cleon Jacques (Memorial Paranista) – Gabriel Schwartz, lançamento do álbum “Solo”. Grátis

20h – Guairão – Orquestra À Base de Corda convida Vanessa da Mata (Ingressos esgotados)

Sexta-feira (27/1)

12h30 – Capela da Glória – Recital de Alaúde

19h – Capela Santa Maria – Recital de Piano com Raphael Lusczcewski

19h30 – Teatro Cleon Jacques – Recital de violão solo com João Camarero

20h – Teatro Guaíra – BNegão, Danilo Caymmi e Orquestra À Base de Sopro

A 40ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura de Curitiba, Ministério da Cultura, Governo Federal, com apoio master da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, e patrocínio da Volvo do Brasil Veículos e Copel Distribuição. Também apoiam o evento: Camões – Centro Cultural Português, Embaixada de Portugal no Brasil, Teatro Colón, Centro Cultural Teatro Guaíra, Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Campus Curitiba I da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Universidade Federal do Paraná – Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), Sistema Fiep/Sesi Cultura, Família Farinha, Hard Rock Cafe Curitiba, LAMUSA – Laboratório de Música Antiga, Rádio Educativa 91.7 FM, TV Paraná Turismo, Teatro Regina Casillo e Bicicletaria Cultural.


Projeto realizado com o apoio do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice) – Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do Paraná.

Veja a matéria no site da Prefeitura de Curitiba

Plantação de milho ganha rosto de Messi na Argentina

Lionel Messi foi imortalizado na Argentina em homenagens que vão de tatuagens a murais depois de liderar a seleção do país na conquista da Copa do Mundo. Agora, seu rosto também pode ser visto do céu em uma plantação de milho especialmente projetada.

O campo em Los Cóndores, na província central de Córdoba, foi semeado usando um algoritmo que calculou onde as sementes precisariam ser plantadas para que, quando o milho crescesse, criasse uma enorme imagem do rosto de Messi.

“Para mim, Messi é imbatível”, disse Maximiliano Spinazze, o agricultor que plantou a formação incomum como uma celebração do título argentino — a primeira Copa do Mundo do país desde que Diego Maradona liderou o time em 1986.

“Agora eles são campeões mundiais, estou muito feliz que isso possa ser manifestado com o plantio da safra.”

A Argentina é uma grande produtora agrícola, sendo o terceiro maior exportador mundial de milho. A agricultura é seu principal motor de exportação, embora o futebol possa ser seu principal motivo de fama.

Técnica

Carlos Faricelli, engenheiro agrônomo, desenhou a codificação das máquinas semeadoras que lhes permitiu plantar em um padrão preciso para criar a imagem final, com algumas áreas mais densas de sementes do que outras.

“Tive a ideia de fazer um código que vai nas semeadoras com o rosto de Messi como uma homenagem”, disse ele, acrescentando que disponibilizou o código para qualquer agricultor “que ousasse plantá-lo”.

Usando ferramentas de geocodificação, o maquinário sabe quanta semente por metro quadrado deve colocar em determinados lugares para criar contraste em diferentes partes do rosto de Messi, afirmou Faricelli.

*É proibida a reprodução deste conteúdo

Fonte: Veja a matéria no site da Agência Brasil

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