Marca de massas artesanais e naturais lança nhoques em formato de dinossauro e ratinhos de muçarela para crianças

Entre as memórias gustativas da chef de cozinha Erica Cesconetto, uma das que mais se sobressaem é a sálvia. O tempero evoca a culinária e o acolhimento dos momentos passados na casa da avó, pois estava presente em vários alimentos preparados por ela e sempre desperta saudades em Érica, que enxerga o valor de ingredientes cuidadosamente selecionados. O basílico, por exemplo, a transporta para lugares desconhecidos enquanto o tomate maduro traz promessas de terras que serão descobertas. Com esse olhar atento aos pequenos detalhes, a chef fundou a L’artigiana Pastificio, que produz massas artesanais com ingredientes naturais.

L’artigiana significa artesã em italiano e traduz a essência da marca. Sem corantes, conservantes ou outros produtos químicos, as massas são coloridas naturalmente e podem ser tradicionais ou recheadas. Os produtos possuem base de legumes e verduras como beterraba, abóbora, espinafre e são harmonizados com molhos que garantem um sabor e qualidade especiais, como nozes, bechamel e creme de parmesão. Nhoques em formato de dinossauro e ratinhos de muçarela estão entre as novidades do cardápio de férias criado especialmente para as crianças e que aposta na decoração e na criatividade para estimular uma alimentação saudável e nutritiva. Os pratos saem a partir de R$ 22. 

A produção de massas sempre fez parte da rotina da família de Érica, que cozinhava macarrão com a avó, descendente de italianos, aos domingos. Durante a carreira como publicitária, ela começou a vender talharim e, incentivada pela mãe, percebeu que queria fazer isso profissionalmente. A chef realizou um curso de massas artesanais na Itália e aprendeu técnicas de massas e molhos em Gênova. Ao retornar para o Brasil, fez um curso de chef de cozinha no Instituto Gourmet, em Curitiba (PR), e se encantou ainda mais pela área.

“A L’artigiana começou em 2016, quando comecei a produzir massas artesanais coloridas. Produzia sozinha em uma cozinha nas Mercês [bairro de Curitiba] e fornecia por delivery. No começo eram talharins de vários sabores como limão siciliano, beterraba e funghi. Mas rapidinho já migrei para as massas coloridas e decoradas, sempre com ingredientes naturais”, relata.

Desde o início, ela priorizou a essência familiar e artesanal e o objetivo de oferecer uma alimentação saudável, valorizando a qualidade, a criatividade e a beleza de cada componente dos pratos. “Toda a nossa decoração vem da natureza, e não usamos corantes ou conservantes nas massas e nos recheios. Usando o que a natureza oferece, a gente consegue uma gama enorme de cores, tudo muito lindo e ainda agrega saúde ao alimento”, acrescenta.

No cardápio de férias, há outras opções de pratos como o Raviolone de limão sicialiano (R$ 35,00), Tortelli de abóbora (R$ 35,00), Talharim de beterraba (R$ 22,00), Talharim de espinafre (R$ 22,00) e Nhoque tricolor (R$ 27,00). 

No início de 2021, Erica realizou o sonho de abrir a loja da L’artigiana no bairro do Juvevê, a cerca de dois quilômetros do centro de Curitiba. O espaço aflora ainda mais sua criatividade, maneira pela qual se expressa e se conecta com os alimentos. A chef está sempre em busca de inovações. Ela já fez massas decoradas com desenhos para o dia das bruxas, em formato de coração, flores, coelhinhos, abelhas, fantasmas e até de unicórnios, trazendo um aspecto lúdico, delicado e atrativo para as refeições. As massas recheadas são congeladas e saem diretamente do freezer para a água fervente, sem necessidade de descongelar. Em quatro minutos ficam prontas para receberem o toque final do molho selecionado.

Serviço

L’artigiana Pastifício

Rua Alberto Bolliger, 553a – Juvevê, Curitiba (PR)

Segunda a sexta das 10h às 18h // Sábado das 9h às 13h

Mais informações, acesse: https://www.instagram.com/lartigianapastificio/ 

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Dia dos Namorados antecipado no Bar Quermesse terá menu especial com preço popular

Com um ambiente descontraído e aconchegante, que aposta em um clima bem especial que remete às festas de interior, O Bar Quermesse conquistou o público curitibano com um cardápio que valoriza o melhor da gastronomia regional brasileira. Referência em culinária caseira, o bar será o destino ideal para os casais, que amam as tradicionais comidinhas de boteco, celebrem o Dia dos Namorados.

Antecipado para o domingo, dia 11 de junho, o Dia dos Namorados do Bar Quermesse vai oferecer um menu de jantar especial para os casais curitibanos, que poderão saborear um preparo bem especial por um preço acessível. Com uma proposta romântica e focada em uma tradicional iguaria para esquentar o frio que costuma fazer na data, o empreendimento vai oferecer o saboroso Mignon Chic, um fondue com iscas de mignon puxadas na manteiga servidas com pão italiano especial recheado de creme de queijo e especiarias. Tudo isso acompanhando por uma garrafa de vinho. A opção completa custará apenas R$ 100 por casal.

“Pensamos em uma opção de jantar especial e descontraída que vai reunir o romantismo do Dia dos Namorados com o ambiente convidativo e acolhedor do Quermesse”, comenta José Araujo Neto, sócio proprietário do Quermesse. “Não podíamos deixar de preparar algo diferenciado e oferecer aos casais curitibanos uma noite especial na data mais romântica do ano”, complementa.

O Bar Quermesse fica na Rua Carlos Pioli (nº 513), no bairro Bom Retiro, e funciona de terça a sexta, das 18h às 01h, e aos sábados e domingos, das 11h30 às 01h. Mais informações pelo telefone (41) 3026-6676.

Conheça os segredos do chef inquieto que não para de empreender na gastronomia

Herdeiro da família que conduz um dos maiores restaurante da América Latina, o Madalosso, no tradicional bairro de Santa Felicidade, em Curitiba (PR), o empresário Beto Madalosso, de 44 anos, construiu a sua carreira em empreendimentos de gastronomia na capital paranaense. Formado em Administração e pós-graduado em Economia, Madalosso também é chef de cozinha. Foi na junção entre a cozinha e a gestão que ele se encontrou.

Com quinze anos de experiência na área, Madalosso está envolvido atualmente na criação de dois novos empreendimentos na cidade: um estabelecimento que foge da influência italiana, o Sambiquira, e em outro sem salão, no formato de entrega, o Trolha. Ambos são reflexos de sua experiência de vida e formações, seguindo um caminho natural pelo ato de empreender.

“Eu fui forjado um empreendedor. Se formos pensar, uma pessoa que é filho de músicos e cresce em um ambiente musical, tem uma tendência elevada de seguir a mesma carreira. Trabalhar em restaurante não demanda uma especialidade inicial, como seria com um filho de médicos. Quando menos se vê, você está trabalhando no empreendimento, servindo mesas, atendendo a porta”, conta Madalosso a respeito de sua experiência no restaurante da família.

No entanto, chegou o momento em que sentia o desejo de que o seu restaurante tivesse a sua “pequena história de vida, refletisse minha idade e meu jeito de ser”. “Tocar o negócio da família é uma experiência prazerosa, mas chega um momento no qual se quer trabalhar do seu jeito”, conta.

Negócios traduzem um momento de vida

Sua primeira empreitada solo foi com a Forneria Copacabana, que se transformou em Carlo, restaurante voltado à cozinha afetiva de origem italiana. Atualmente, ele também administra duas unidades do Madá Pizza & Vinho, que vende mais de 3 mil pizzas ao mês. Agora, o empreendedor envereda pela gastronomia brasileira com as comidas de boteco do Sambiquira e se envolve nos detalhes finais do Trolha, previsto para inaugurar até o fim de março.

Madalosso compara a criação de um restaurante a um processo artístico. “Empreender é uma materialização de nós mesmos e da nossa identidade momentânea. É a tradução de um sentimento, um sonho que é dividido com as pessoas”, diz. “Cada negócio traduz um momento de vida, um comportamento, um cenário econômico e político, uma inspiração que surgiu em uma viagem”, ressalta.

É comum que se queira compartilhar este sonho com mais pessoas e de outras localidades. “O Madá é muito elogiado por turistas e pessoas de fora, incluindo de São Paulo. Já estudamos bastante para levar o negócio para fora de Curitiba. Sabemos que temos uma oportunidade muito interessante, pois o produto se destaca”, afirma.

Novas ideias saindo do papel

Este processo de criação mescla o instinto das experiências prévias e os conhecimentos adquiridos ao longo da vida. “É um processo muito intuitivo. Claro que, por trás disso, existe muita pesquisa e muitas informações colhidas ao longo do tempo”, opina. No caso do Sambiquira, a ideia de um espaço voltado à comida de boteco acompanha um maior interesse pela cultura brasileira, algo que cresceu muito nos últimos anos de sua vida.

Inicialmente, a ideia seria fazer algo limitado a cortes de frango, mas o conceito mudou. “Pensamos em algo que sirva bolinho de carne, cachaça e toque música brasileira. O foco está em construir uma experiência completa, pensando em cada detalhe, o que vai muito além de só o cardápio e a localização. Nós avaliamos até mesmo o tamanho da mesa e dos copos dentro do contexto de um boteco e que um restaurante não permitiria”, explica.

O Trolha, inaugurado recentemente, no dia 17 de abril, oferece uma experiência completamente digital, seguindo a conjuntura de entrega e delivery. As trolhas são um salgado feito com massa de fermentação natural enrolada, semelhante a um rocambole. “A ideia da trolha é ser um alimento bomba, capaz de matar a ressaca do dia anterior. Até as bebidas de acompanhamento serão muito calóricas para acompanhar este conceito”, diz.

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