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Investimentos Liquidados No Paraná Aumentam 20% e Alcancam Recorde de R$ 655 Milhões Em 2025

O Paraná atingiu um marco histórico em investimentos no primeiro quadrimestre de 2025, com mais de R$ 655 milhões liquidados, superando em 20% o montante do ano anterior. Os números foram apresentados pelo secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, em uma prestação de contas realizada na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nesta segunda-feira (26).

Investimentos Liquidados

Os investimentos liquidados correspondem a recursos que foram efetivamente utilizados, representando uma etapa crucial do orçamento estadual. Este valor reflete um aumento de 188% em relação a 2000, quando foram executados R$ 227 milhões. Comparado a 2019, no início da atual gestão, o crescimento também é significativo, saltando de R$ 280 milhões para os atuais R$ 655 milhões.

Ortigara atribuiu esse recorde ao compromisso do governo estadual em alocar recursos onde são mais necessários. “Estamos celebrando novos motivos, pois essa execução histórica se traduz em obras, segurança, saúde, educação e qualidade de vida para os paranaenses,” afirmou o secretário.

Destinação dos Recursos

Um terço do total dos investimentos, correspondente a R$ 220 milhões, foi destinado a obras e instalações, que incluem rodovias, infraestrutura urbana e edificações públicas, como escolas e hospitais. A Ponte de Guaratuba, que está com mais de 55% da obra concluída, é um exemplo notável. A entrega da estrutura está prevista para abril de 2026.

Resto a Pagar

Além dos R$ 655 milhões liquidados, o Paraná também pagou R$ 1 bilhão em investimentos pendentes de 2024, elevando o total liquidado em investimentos nos primeiros meses de 2025 para mais de R$ 1,6 bilhão. O governo alcançou o maior volume de pagamentos de Resto a Pagar em dez anos, totalizando R$ 3,2 bilhões, um aumento substancial em relação aos R$ 386 milhões registrados em 2015.

A Gestão Financeira

O desempenho positivo do primeiro quadrimestre é resultado de uma gestão financeira e orçamentária eficaz. Segundo Ortigara, as medidas adotadas para otimizar recursos públicos contribuíram para alcançar essa marca. O Decreto 5.919/2024, que limita o aumento das Outros Despesas Correntes (ODC), gerou uma economia de R$ 908 milhões desde junho de 2024, permitindo mais investimentos em obras e projetos estratégicos.

Crescimento da Arrecadação

A arrecadação tributária também teve um papel importante neste cenário, com um aumento real de 3,4% no primeiro quadrimestre de 2024, alcançando R$ 14,6 bilhões. O ICMS e o ITCMD apresentaram altas significativas, enquanto o IPVA teve uma elevação real de 1,1%. A arrecadação total, incluindo impostos, capital e outras fontes, cresceu 3%, passando de R$ 24,5 bilhões para R$ 26,6 bilhões, enquanto os gastos totais aumentaram apenas 2,1%, alcançando R$ 29,3 bilhões.

Despesas em Educação e Saúde

As despesas em educação e saúde também cresceram, respeitando os limites constitucionais, com R$ 6,1 bilhões investidos em educação e R$ 2,5 bilhões em saúde no primeiro quadrimestre.

Controle da Dívida

Outro ponto destacado foi a redução da dívida consolidada do Estado, que caiu cerca de 3,5%, passando de R$ 29,2 bilhões para R$ 28,1 bilhões em apenas quatro meses, com uma queda de quase R$ 1,1 bilhão. Esse número ressalta o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. “Conseguimos aumentar os investimentos sem aumentar a dívida, o que demonstra a eficiência da gestão,” concluiu Ortigara.

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