Guedes nega que Brasil esteja perdendo controle da economia

Apesar de ruídos provocados pelas expectativas em torno das eleições de 2022, o Brasil não está perdendo o controle dos fundamentos econômicos, disse nesta segunda (23), o ministro da Economia Paulo Guedes. Em evento promovido pela Associação Brasileira da Propriedade Industrial (ABPI), o ministro declarou que a economia está crescendo e o déficit das contas públicas está caindo.

“Não há o menor fundamento, do ponto de vista estritamente econômico, para dizer que o Brasil está perdendo o controle. É exatamente o contrário: o Brasil atravessou a maior crise fiscal, a maior depressão de tempos modernos e se recuperou em tempo recorde”, afirmou.

Segundo Guedes, “os fatos e os fundamentos” fiscais mostram que o governo “segue fazendo o trabalho certo”. O ministro repetiu as previsões oficiais que indicam queda no déficit primário – resultado negativo nas contas do governo sem os juros da dívida pública.

“Na verdade, os fundamentos continuam indicando que estamos na direção certa. Fomos a 10,5% do PIB [Produto Interno Bruto] de déficit, neste ano já caímos para 1% e a previsão é de que ano que vem seja 0,3%. Ou seja, praticamente acabou o déficit”, declarou..

Moderação

Na avaliação do ministro, a economia brasileira estava “decolando” em 2021, em meio à recuperação da fase mais aguda das medidas de distanciamento social impostas pela pandemia de covid-19. No entanto, o que ele classificou de “antecipação” da disputa eleitoral em 2022 está prejudicando as expectativas.

“Estávamos realmente decolando e, agora, há uma espécie de antecipação das eleições, que, evidentemente, tem impacto sobre as expectativas. Essa antecipação naturalmente prejudica. Causa muito barulho”, reclamou o ministro.

Guedes pediu moderação dos agentes políticos para garantir a recuperação da economia e reafirmou a confiança nas instituições, citando a Presidência da República, o Supremo Tribunal Federal (STF), a Câmara dos Deputados e o Senado. “Com confiança na democracia brasileira e principalmente nas instituições, esperamos que os excessos que sejam cometidos de uma parte ou de outra, de atores específicos, sejam moderados”, acrescentou.

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Varejo em 2023: tendências e inovações que vão dominar o mundo das vendas nos próximos meses

Em constante transformação, o setor varejista é um dos mais impactantes para a economia global. Responsável por um grande volume na geração de emprego e movimentação de renda, o segmento se espelha nas mudanças no mercado e, principalmente, no comportamento do consumidor. Sendo assim, é fundamental que as empresas atuantes na área fiquem sempre muito atentas e alinhadas às novas demandas e tendências, sejam elas regionais ou internacionais.

Anualmente, sempre no mês de janeiro, o NRF Retail’s Big Show, maior e mais importante evento varejista das Américas, reúne profissionais de diversos países que estão em busca de experiências e inspirações para aplicar em seus negócios. São três dias de programação imersiva com palestras, exposições e laboratórios sobre as mais recentes soluções e inovações que ditam as tendências para o varejo durante o ano. “Para além da dinâmica de apenas ofertar produtos nas gôndolas, as empresas precisam pensar em como sanar as necessidades reais de quem compra.”, afirma Talita Dallmann, gerente de marketing do Shopping São José, um dos mais relevantes do estado do Paraná. A profissional esteve na NRF 2023, realizada entre os dias 14 e 17 de janeiro, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, e preparou uma lista com os principais tópicos abordados na feira.

Pessoas: Voltar ao básico é a premissa para o ano de 2023. “Oferta e procura são a essência do varejo, mas é preciso lembrar que a procura surge da necessidade, e pessoas estão por trás dessas necessidades.”, destaca Talita. Mais do que estruturar uma loja ou espaço de vendas, a evolução do setor caminha para a criação de um relacionamento estrito e personalizado com o público alvo. “Quem é meu cliente? O que ele está pedindo? Como eu passo sanar suas necessidades? Que dados eu posso coletar para entender o que ele precisa? Esses são questionamentos que devem ser sempre revistos pelo varejista e que colaboram para nortear uma estratégia de atuação muito mais assertiva”, diz Talita.

Segundo a especialista, variados públicos diferem, também, em seus interesses e muitas são as variáveis que definem as demandas para cada perfil de consumidor. Portanto, não basta estar preso a práticas comerciais pré-estabelecidas. “Faz sentido o meu negócio investir em campanhas de Dia dos Namorados se o meu público é majoritariamente de pessoas com mais de 50 anos? É uma data importante para eles? Nem sempre o calendário vai funcionar, e isso não será um problema se a empresa entender quem é o seu público”, declara a profissional.

A diversidade também se destacou entre as temáticas da NRF 2023. “É fundamental analisarmos todos os públicos para que cada pessoa seja representada não só em campanhas de vendas, mas também no time de colaboradores. Quanto mais diverso o grupo, mais rico ele será. Pessoas amam marcas que amam pessoas.”, destaca Talita.

Colaboradores: a atenção aos colaboradores também figura entre as tendências mais importantes para o futuro. Para Talita Dallmann, quem faz uma marca são as pessoas que trabalham nela. ”A equipe é tão importante quanto o cliente. Ela representa a empresa. É fundamental que as empresas invistam em evolução profissional e bem-estar. Compartilhar resultados e incluí-los nos processos do negócio também faz a diferença. O pensamento de que investir em profissionais não vale a pena, já que eles podem ir embora a qualquer momento, é ultrapassado. Funcionários que se sentem pertencentes e apoiados não deixam suas posições facilmente.”, garante Talita Dallmann.  

Pautada nas tendências da NFR, Talita Dallmann também acredita que os colaboradores podem ser os principais influenciadores de uma marca. “Ideal é que eles estejam alinhados aos valores e gostem do produto que a marca oferece. Não adianta investir em uma loja linda e itens incríveis se os colaboradores não gostam ou não entendem o conceito. Marcas não são feitas de paredes e objetos, são feitas de pessoas”, opina.

Comunidade: Regionalismo e vizinhança também é um tópico para se estar atento em 2023. “É um momento para olhar para quem de fato frequenta a minha loja e quais as reivindicações dessa região. O que eu estou oferecendo para esta comunidade além do meu produto? Um bom caminho é promover eventos, encontros e ações que interessem para o perfil de público, agregando serviços.”, sugere Talita.

Mais que uma loja, as marcas precisam pensar em maneiras de fomentar a convivência com os clientes . “Criar uma atmosfera em que o público seja atraído a viver experiências, como se fosse um verdadeiro clube.”, diz Talita. “O ato de comprar precisa ser divertido e prazeroso. Espaços infantis incluem playgrounds e escorregadores em suas instalações para cativar as crianças, e por qual motivo não fazemos isso para os adultos? Os comerciantes podem e devem articular soluções que também criem essa sensação de playground para seus consumidores.”, completa a especialista.

Pela primeira vez, Brasil não registra morte por covid-19 em 24 horas

Dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), divulgados no início da noite de domingo (12), mostram que pela primeira vez, em 24 horas, o Brasil não registra mortes causadas pela covid-19.

Segundo o Conass, no período de 24 horas foram registrados 298 novos casos de covid-19. A média móvel dos últimos 7 dias foi de 45 óbitos e 9.126 novos casos diários da doença.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, foram registrados 36.932.830 casos da doença, com 697.674 óbitos. As taxas de incidência e de mortalidade, referentes a casa 100 mil habitantes, são de 17.575 casos de covid-19 e 332 óbitos.

Vacinação

No início do mês, o Ministério da Saúde divulgou o cronograma para 2023 do Programa Nacional de Vacinação, inclusive da covid-19. As ações começam em 27 de fevereiro, com a aplicação de doses de reforço bivalentes contra a doença na população com maior risco de desenvolver formas graves da covid-19, como idosos acima de 60 anos de idade e pessoas com deficiência.

Também está previsto para abril intensificar a campanha de vacinação contra a influenza, antes da chegada do inverno, quando as temperaturas mais baixas levam ao aumento nos casos de doenças respiratórias. Já em maio, deve ocorrer uma ação de multivacinação contra a poliomielite e o sarampo nas escolas.

As etapas, de acordo com o ministério, foram organizadas de acordo com os estoques de doses existentes, as novas encomendas realizadas pela pasta e os compromissos de entregas assumidos pelos fabricantes de vacinas.

Fonte: Veja a matéria no site da Agência Brasil

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