Fiscalização aplica R$ 605 mil em multas no primeiro final de semana da bandeira vermelha

Sob bandeira vermelha, com medidas mais restritivas para o controle da covid-19 na cidade, a  Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) vistoriou 41 estabelecimentos neste fim de semana e 16 locais acabaram interditados. Da noite de sexta-feira (28) até o domingo (30) foram lavrados 57 autos de infração por descumprimento às regras do Decreto Municipal 940/2021.

Mesmo diante do agravamento da pandemia – Curitiba tem hoje cerca de dez mil pessoas com vírus ativo -, as equipes de fiscalização constataram desrespeito às medidas mais importantes de enfrentamento ao novo coronavírus. Registraram falta de distanciamento social e do uso de máscara, participação de reunião com aglomeração ou de atividade restrita, além de descumprimento do toque de recolher. 

Foto: Levy Ferreira/SMCS

Bar, tabacaria, barberaria e sauna

Os locais interditados e autuados foram bares nos bairros Rebouças, São Francisco, Cajuru, Uberaba, além de tabacarias nos bairros Rebouças e CIC e uma barbearia no São Braz. Também tiveram as atividades encerradas e receberam multas uma loja de souvenir no Abranches, casas de jogos no Água Verde e no Centro e um bar e sauna no Uberaba.

A soma dos autos de infração lavrados nos três dias é de R$ 605.900, aplicados tanto para empresários quanto para pessoas físicas. Neste caso, foi a falta do uso da máscara que levou os fiscais lavrarem 38 autos de infração, de R$ 550 cada, para pessoas que se recusaram a usar a máscara mesmo após a orientação do agente. 

Foto: Levy Ferreira/SMCS

Todas as pessoas e empresas autuadas pelo município têm o direito de recorrer no processo administrativo.

Trânsito

Nos arredores dos estabelecimentos vistoriados, agentes da Superintendência de Trânsito (Setran) também fizeram abordagens. Conduta perigosa, tentativa de fugir da blitz, pessoas dirigindo sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e, ainda, com o documento obrigatório para dirigir vencido, além de irregularidades no estacionamento, foram infrações flagradas por agentes de trânsito durante as Aifus do fim de semana. Foram aplicadas 38 multas, com oito veículos guinchados. 

Equipes integradas

A Aifu é realizada a partir da união de esforços dos fiscais da Secretaria Municipal do Urbanismo, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, agentes da Setran, Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

Vistorias nos comécios de toda a cidade, bairros e região central, acontecem desde 17 de abril do ano passado, para coibir excessos e averiguar a adequação das empresas e cidadãos as medidas sanitárias necessárias ao enfrentamento do novo coronavírus. A partir de 5 de janeiro, as infrações começaram a ser aplicadas com base na Lei Municipal 15799/2021, que responsabiliza e pune quem descumpre as medidas restritivas de enfrentamento à pandemia.

Desde então, a força-tarefa lavrou 1.417 autos de infração e interditou 650 locais em 2.832 fiscalizações realizadas por fiscais da Secretaria Municipal do Urbanismo (nas Aifus e ações com a Guarda Municipal). Somados os autos chegam a R$ 13.570.750 em multas.

Guarda Municipal

Em ações isoladas (fora das Aifus), guardas municipais aplicaram outros 17 autos de infração na última semana, no valor acumulado de R$ 41.350 em multas. As situações, registradas nas regionais Portão, CIC e Matriz, foram de atividade de bar, falta de máscara, promoção de aglomeração e estabelecimentos funcionando fora do horário permitido.

Desde o início da vigência da lei municipal 15.799, a Guarda Municipal fez 384 autuações. Juntas, elas somam R$ 1.300.100. Foram 66 autuações no valor de R$ 389,8 mil para pessoas jurídicas e 318 autuações no valor de R$ 910,3 mil para pessoas físicas.

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Dia dos Namorados antecipado no Bar Quermesse terá menu especial com preço popular

Com um ambiente descontraído e aconchegante, que aposta em um clima bem especial que remete às festas de interior, O Bar Quermesse conquistou o público curitibano com um cardápio que valoriza o melhor da gastronomia regional brasileira. Referência em culinária caseira, o bar será o destino ideal para os casais, que amam as tradicionais comidinhas de boteco, celebrem o Dia dos Namorados.

Antecipado para o domingo, dia 11 de junho, o Dia dos Namorados do Bar Quermesse vai oferecer um menu de jantar especial para os casais curitibanos, que poderão saborear um preparo bem especial por um preço acessível. Com uma proposta romântica e focada em uma tradicional iguaria para esquentar o frio que costuma fazer na data, o empreendimento vai oferecer o saboroso Mignon Chic, um fondue com iscas de mignon puxadas na manteiga servidas com pão italiano especial recheado de creme de queijo e especiarias. Tudo isso acompanhando por uma garrafa de vinho. A opção completa custará apenas R$ 100 por casal.

“Pensamos em uma opção de jantar especial e descontraída que vai reunir o romantismo do Dia dos Namorados com o ambiente convidativo e acolhedor do Quermesse”, comenta José Araujo Neto, sócio proprietário do Quermesse. “Não podíamos deixar de preparar algo diferenciado e oferecer aos casais curitibanos uma noite especial na data mais romântica do ano”, complementa.

O Bar Quermesse fica na Rua Carlos Pioli (nº 513), no bairro Bom Retiro, e funciona de terça a sexta, das 18h às 01h, e aos sábados e domingos, das 11h30 às 01h. Mais informações pelo telefone (41) 3026-6676.

Conheça os segredos do chef inquieto que não para de empreender na gastronomia

Herdeiro da família que conduz um dos maiores restaurante da América Latina, o Madalosso, no tradicional bairro de Santa Felicidade, em Curitiba (PR), o empresário Beto Madalosso, de 44 anos, construiu a sua carreira em empreendimentos de gastronomia na capital paranaense. Formado em Administração e pós-graduado em Economia, Madalosso também é chef de cozinha. Foi na junção entre a cozinha e a gestão que ele se encontrou.

Com quinze anos de experiência na área, Madalosso está envolvido atualmente na criação de dois novos empreendimentos na cidade: um estabelecimento que foge da influência italiana, o Sambiquira, e em outro sem salão, no formato de entrega, o Trolha. Ambos são reflexos de sua experiência de vida e formações, seguindo um caminho natural pelo ato de empreender.

“Eu fui forjado um empreendedor. Se formos pensar, uma pessoa que é filho de músicos e cresce em um ambiente musical, tem uma tendência elevada de seguir a mesma carreira. Trabalhar em restaurante não demanda uma especialidade inicial, como seria com um filho de médicos. Quando menos se vê, você está trabalhando no empreendimento, servindo mesas, atendendo a porta”, conta Madalosso a respeito de sua experiência no restaurante da família.

No entanto, chegou o momento em que sentia o desejo de que o seu restaurante tivesse a sua “pequena história de vida, refletisse minha idade e meu jeito de ser”. “Tocar o negócio da família é uma experiência prazerosa, mas chega um momento no qual se quer trabalhar do seu jeito”, conta.

Negócios traduzem um momento de vida

Sua primeira empreitada solo foi com a Forneria Copacabana, que se transformou em Carlo, restaurante voltado à cozinha afetiva de origem italiana. Atualmente, ele também administra duas unidades do Madá Pizza & Vinho, que vende mais de 3 mil pizzas ao mês. Agora, o empreendedor envereda pela gastronomia brasileira com as comidas de boteco do Sambiquira e se envolve nos detalhes finais do Trolha, previsto para inaugurar até o fim de março.

Madalosso compara a criação de um restaurante a um processo artístico. “Empreender é uma materialização de nós mesmos e da nossa identidade momentânea. É a tradução de um sentimento, um sonho que é dividido com as pessoas”, diz. “Cada negócio traduz um momento de vida, um comportamento, um cenário econômico e político, uma inspiração que surgiu em uma viagem”, ressalta.

É comum que se queira compartilhar este sonho com mais pessoas e de outras localidades. “O Madá é muito elogiado por turistas e pessoas de fora, incluindo de São Paulo. Já estudamos bastante para levar o negócio para fora de Curitiba. Sabemos que temos uma oportunidade muito interessante, pois o produto se destaca”, afirma.

Novas ideias saindo do papel

Este processo de criação mescla o instinto das experiências prévias e os conhecimentos adquiridos ao longo da vida. “É um processo muito intuitivo. Claro que, por trás disso, existe muita pesquisa e muitas informações colhidas ao longo do tempo”, opina. No caso do Sambiquira, a ideia de um espaço voltado à comida de boteco acompanha um maior interesse pela cultura brasileira, algo que cresceu muito nos últimos anos de sua vida.

Inicialmente, a ideia seria fazer algo limitado a cortes de frango, mas o conceito mudou. “Pensamos em algo que sirva bolinho de carne, cachaça e toque música brasileira. O foco está em construir uma experiência completa, pensando em cada detalhe, o que vai muito além de só o cardápio e a localização. Nós avaliamos até mesmo o tamanho da mesa e dos copos dentro do contexto de um boteco e que um restaurante não permitiria”, explica.

O Trolha, inaugurado recentemente, no dia 17 de abril, oferece uma experiência completamente digital, seguindo a conjuntura de entrega e delivery. As trolhas são um salgado feito com massa de fermentação natural enrolada, semelhante a um rocambole. “A ideia da trolha é ser um alimento bomba, capaz de matar a ressaca do dia anterior. Até as bebidas de acompanhamento serão muito calóricas para acompanhar este conceito”, diz.

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