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Em quatro meses de ampliação de serviços, Central Saúde Já Curitiba atinge 100 mil teleatendimentos


A Central Saúde Já Curitiba (3350 9000) atingiu, nesta terça-feira (15/8), a marca de 100 mil teleatendimentos realizados desde a ampliação dos serviços iniciada há quatro meses, em 17 de abril. Se considerar todos os atendimentos realizados desde a pandemia de 2020, quando a Central telefônica foi implantada, já são mais de 800 mil teleatendimentos realizados.

“Esses dados mostram que o curitibano aprovou essa inovação, que incluiu mais um ponto de atenção à saúde que permite ao usuário, em algumas situações, acessar os nossos serviços pelo telefone, sem precisar sair de casa”, explicou a secretária municipal da saúde de Curitiba, Beatriz Battistella. “É um legado para o sistema de saúde que ficou após a pandemia”, completa.

Entenda a ampliação

Desde 17 de abril, o curitibano pode usar o telefone para queixas leves de saúde – sintomas que causam desconforto e a necessidade de atendimento (leia mais abaixo). Antes da ampliação, o serviço era oferecido apenas para pessoas com sintomas respiratórios, para realização de orientações ou para a solucionar questões administrativas relacionadas ao SUS Curitibano.

Hoje, 85 profissionais atuam na Central Saúde Já Curitiba. Diariamente, são oito médicos, nove enfermeiros, seis técnicos de enfermagem e dois assistentes administrativos. A Central funciona atualmente de segunda a sexta das 7h às 22h, inclusive feriados. Nos fins de semana, o atendimento é feito das 8h às 20h.

Como funciona  

Antes de procurar atendimento em uma Unidade de Saúde ou UPA, a pessoa que tem sintomas leves, como dor de garganta, vômito, diarreia, dor de cabeça, mal-estar geral, dor abdominal, queixa urinária, dor lombar, entre outras, pode ligar para a Central 3350-9000 para ter acesso ao atendimento dos profissionais de saúde da secretaria.

A partir da ligação para a Central, o usuário do SUS curitibano pode ter acesso à tele ou videoconsulta realizadas por meio do Aplicativo Saúde Já Curitiba. Atualmente, esse serviço está disponível para pessoas de 18 a 60 anos, mas a previsão é que seja ampliado para todos com 5 anos ou mais, de forma gradativa.

Para ter acesso ao atendimento virtual para queixas leves da Central Saúde Já Curitiba, o usuário precisa ser residente no município, ter de 18 a 60 anos, possuir cadastro definitivo e o Aplicativo Saúde Já Curitiba.

 

Passo a passo

1) Ao ligar para a Central Saúde Já Curitiba, pelo telefone 3350-9000, o paciente deverá escolher para qual serviço está em busca de atendimento: suspeita de covid (tecle 1); outros sintomas/queixas agudas (2); agendamento de vacina anticovid para bebês (3); ou outras informações e orientações (4).

2) Ao escolher queixas agudas, a ligação será transferida para que um profissional de saúde faça a classificação de risco do caso, priorizando o atendimento de acordo com a gravidade do quadro.

3) Se necessário, o paciente será encaminhado para videoconsulta com médico da SMS, via aplicativo Saúde Já Curitiba. Com o app atualizado, com senha e cadastro definitivo, o usuário deverá clicar na aba “Central Saúde Já” e depois em “Realizar atendimento”, quando será iniciada a consulta por vídeo.

4) O médico poderá prescrever medicamentos e a receita médica será enviada ao usuário pelo aplicativo.

5) A retirada do medicamento poderá ser realizada diretamente na unidade de saúde, sem a necessidade de imprimir a receita. Caso a unidade de saúde esteja fechada, o usuário pode retirar a prescrição em uma UPA. Se a pessoa quiser adquirir o medicamento em uma farmácia privada, também é possível apresentar a receita com QR Code pelo App.

6) Se for necessário a emissão de atestado médico ou declaração, o documento também será enviado pelo aplicativo.

7) Em situações que a equipe de saúde considerar necessário o atendimento presencial, o paciente será encaminhado para uma Unidade de Saúde ou UPA, conforme a gravidade do caso.

Classificação de risco

O enfermeiro é o responsável pela classificação de risco seguindo o que é preconizado pelo Protocolo de Manchester, da mesma forma que acontece nas UPAs. O protocolo classifica por cores o grau de risco dos pacientes e o tempo para o atendimento: vermelho para emergência; laranja, muito urgente; amarelo, urgente; verde, pouco urgente; e azul, não urgente.

As queixas leves são classificadas nas cores verde, azul e amarela, perfil que deve ser atendido pela Central. Já as situações classificadas como laranja e vermelha são casos para atendimento presencial.

“Ao identificar uma ligação de caso urgente, orientamos o paciente a buscar o melhor local de atendimento para o caso. Se necessário, a própria Central transfere a chamada para o Samu ou solicita que a pessoa procure uma UPA”, explica o coordenador médico da Central, Romulo Pereira.



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