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Em Curitiba, armazéns e Sacolões da Família ajudam população a economizar

Foto: Luiz Costa /SMCS

Cozinhar para a família está cada vez mais caro. Nos últimos 12 meses, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o preço do arroz subiu 61% e o feijão preto ficou 69% mais caro em todo o país. Quem precisou comprar batata (+19%), frango (+13,9%) e ovos (10%) também já percebeu as altas, como confirma o IPC dos últimos 12 meses até março deste ano.

Mas as 260 mil famílias curitibanas cadastradas nos Armazéns da Família, além de toda a população da capital que pode comprar nos Sacolões da Família, estão conseguindo economizar nestes espaços da Prefeitura que oferecem alimentos com os preços, em média, 30% mais baratos que no varejo.

Foto: Luiz Costa /SMCS

“Nos Armazéns da Família, que comercializam gêneros alimentícios a valores mais acessíveis, e nos Sacolões da Família, que ofertam frutas e verduras a preço único, os moradores de Curitiba encontram produtos de qualidade e mais em conta”, destaca Luiz Gusi, secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.

Diariamente, equipes da secretaria percorrem supermercados de Curitiba monitorando os preços para garantir que os itens nos Armazéns da Família sejam mais baratos em média.

“Muitos supermercados fazem promoções, mas nos Armazéns da Família os gêneros alimentícios chegam a ser até 42% mais baratos e hortifrútis até 60% mais em conta nos Sacolões da Família”, compara Gusi.

Os percentuais são baseados em dados coletados no varejo, esta semana, pelo Setor de Estatística e Análise Econômica da SMSAN.

Curitiba conta com 34 Armazéns da Família, que oferecem cerca de 350 produtos, entre gêneros alimentícios e itens de higiene e limpeza. Podem fazer compras famílias com renda máxima de cinco salários mínimos, que residam na capital e sejam cadastradas no programa (saiba como se cadastrar e os endereços).

Já os Sacolões da Família são abertos a toda a população e formam uma rede com 14 unidades que comercializam frutas e verduras ao preço máximo de R$ 2,49 o quilo (confira os endereços).

Auxílio alimentar

Gusi lembra que, além das 260 mil famílias cadastradas, ainda podem fazer compras nos Armazéns da Prefeitura as 35 mil famílias em risco social beneficiadas com o auxílio alimentar mensal de R$ 70.  O crédito alimentar da Prefeitura, válido por três meses, está sendo distribuído a famílias em extrema pobreza inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e atendidas nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) do município. 

“O auxílio alimentar visa diminuir o impacto que a pandemia trouxe na renda das famílias e como consequência a falta de alimento para as pessoas em vulnerabilidade”, reforça o secretário.

Pandemia

Devido à pandemia, tanto os Armazéns como os Sacolões da Família seguem rígidas normas para evitar a propagação da covid-19, como limite de pessoas dentro das unidades, organização de filas externas com distanciamento, uso obrigatório de máscara e oferta de álcool em gel.

Comparativos de preços de alguns alimentos que tiveram maior alta, segundo IPC

                                                       Supermercados x Armazéns da Família*

Arroz parboilizado 1 kg                         R$ 4,29                  R$ 3,59

Feijão preto 1 kg                                   R$ 7,29                  R$ 5,89

Coxa e sobrecoxa frango                     R$ 9,98                   R$ 6,99

Ovos brancos médios                            R$ 5,99                  R$ 5,59              

                                                    Supermercados x Sacolões da Família*

Batata lavada                                      R$ 2,99/kg        R$ 2,49/kg

Tomate                                                 R$ 3,99/kg        R$ 2,49/kg

*preço médio nos supermercados pesquisados em 10/5.

Fonte: Setor de Estatística e Análise Econômica da SMSAN.