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Em aula para estudantes de medicina, deputada Márcia Huçulak (PSD) aborda telessaúde e uso da tecnologia – De olho nos deputados


A deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) ministrou nesta terça-feira (09/04) uma aula para estudantes do curso de medicina da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná em Curitiba, uma das principais instituições de ensino superior do estado na área.

A convite da direção da faculdade, Márcia falou a um grupo de cerca de 60 alunos da disciplina de telemedicina sobre a telessaúde, abordando tanto a importância da legislação como dos serviços para população.

Como deputada, ela foi responsável pela Lei da Telessaúde (lei 21.718/2023) no Paraná, apresentada por ela e aprovada por unanimidade na casa legislativa no ano passado. Tratou-se da primeira legislação estadual do tema no Brasil, cuja lei federal (14.512) foi publicada no fim de 2022.

Como secretária municipal da área em Curitiba (2017-2022), Márcia foi responsável por implementar o primeiro serviço neste setor durante a pandemia de covid-19.

Serviços

A então batizada Central de Coronavírus prestou atendimento à distância e foi importante para garantir atendimentos, orientações e encaminhamentos de todos os casos suspeitos da doença durante a pandemia.

Após a pandemia, o serviço foi ampliado e passou a ser chamado de Central Saúde Já.

Nos momentos de maior pico da covid chegou a realizar 1.500 atendimentos por dia – o equivalente aos atendimentos físicos, por exemplo, de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

“Tivemos de dar respostas rápidas em função do avanço avassalador do vírus [Sars-Cov2]”, disse Márcia.

Mudanças

De acordo com a deputada, a incorporação de tecnologias faz parte das mudanças em curso no setor de saúde, representando uma frente de desenvolvimento dos serviços.

Além disso, destacou ela, outras três mudanças afetam de maneira significativa todo o contexto da atenção à saúde: as transições demográfica (envelhecimento da população), nutricional (crescimento da obesidade, má alimentação e uso de álcool) e epidemiológica (aumento das doenças crônicas).

Importância da lei

Nesse cenário, a legislação exerce um papel fundamental. “A lei regula o comportamento dos cidadãos e instituições em relação à telessaúde”, explicou Márcia. “Tem um papel importante para garantir direitos e resolver conflitos, se for o caso.”

Outro ponto de destaque da legislação é proteger os grupos vulneráveis e promover o funcionamento mais equitativo para todos nos sistemas de saúde.

Atuação

A deputada chamou atenção para as vantagens trazidas pelo uso adequado das tecnologias na saúde. “Evitam deslocamentos e agilizam atendimentos”, exemplificou.

Além disso, permitem monitoramento mais ágil e menos custoso de condições crônicas (como diabetes, hipertensão e transtornos mentais).

Com a melhoria de todo fluxo de atendimentos, é possível priorizar de maneira mais efetiva os casos mais graves. “Bem empregada, a telessaúde melhora o cuidado das pessoas e diminuiu custos do sistema de saúde”, afirmou a ex-secretária.

Ela lembrou que a pandemia representou um grande desafio, revelando as vulnerabilidades. “Mas criou oportunidades para a melhoria da atenção à saúde”, ponderou a deputada.



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