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Ela fez dono de pizzaria voltar a ganhar mais que entregador: consultora do Paraná ajuda empresários a enxergar problemas e melhorar lucro

O país saiu da 13ª. posição no ranking do empreendedorismo mundial. Ocupa atualmente o sétimo lugar em um universo de 50 países. Os dados da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), pesquisa global de empreendedorismo e, realizada no Brasil pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), mostram que os brasileiros estão cada vez mais transformando em realidade o sonho de ter o negócio próprio. Por outro lado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) diz que 80% das micro e pequenas empresas não chegam a completar o primeiro ano, e sessenta por cento fecham as portas antes dos cinco.

De acordo com a consultora empresarial Sirlene Rosa, a falência frequentemente pode ser atribuída à falta de gestão financeira. Ela observa que essa deficiência afeta diversos setores, abrangendo áreas como gastronomia, construção civil, comunicação e saúde, que são justamente as áreas mais frequentemente atendidas em suas sessões de mentoria. Sirlene é contabilista e especialista em gestão contábil e controladoria. Há duas décadas, tem auxiliado empresários a superarem desafios financeiros. Desde 2020, também é sócia da Verc, escritório localizado na região metropolitana de Curitiba.

Sirlene Rosa

Um dos recentes casos assistidos pela profissional foi a do dono de uma pizzaria que ganhava menos que seus entregadores.Ele havia feito um grande investimento, mas sua margem de lucro era de apenas 4%, enquanto o esperado para este setor era de cerca de 20%. “Realizamos um diagnóstico abrangente e identificamos os pontos problemáticos”, conta. Agora, com sua saúde financeira restabelecida, o empreendimento não apenas superou suas dificuldades anteriores, mas também está em ascensão. A empresa está contratando, registrando boas vendas e o proprietário do negócio está recebendo a remuneração adequada.

Outro caso envolveu um médico que foi vítima de roubo por parte de sua secretária. “Ele realizava cirurgias, enquanto ela cuidava das finanças. Não havia comunicação bancária, e ele não acompanhava as entradas e saídas de dinheiro, nem mesmo sabia qual era sua renda real! Houve um significativo desvio de recursos por parte da colaboradora”, conta Sirlene. A consultoria conseguiu resolver o problema, desde a demissão da colaboradora até a organização dos fluxos financeiros.

Uma tarefa que pode ser desafiadora para alguns empreendedores é algo que Sirlene considera sua especialidade. Desde sua formação em 2005, ela percebeu, por meio do trabalho contábil, as lacunas nos números e, consequentemente, nas práticas de gestão de seus clientes.

‘Eu atuo na mente do empresário, buscando promover uma mudança de comportamento. Em seguida, focamos na organização dos processos internos da empresa. Finalmente, realizamos ajustes na dinâmica de trabalho da equipe. A contabilidade continua a operar nesse período, porém o meu papel é destacar a necessidade de mudança e mostrar que há um grande potencial de crescimento”, ressalta Sirlene.

Sirlene compartilha ainda que o trabalho como consultora, sintonizado com as tendências de mercado, tem como proposta dar uma direção mais consistente para o negócio. Em média, os trabalhos junto aos cliente duram um ano, com visitas semanais e muita mão na massa. A consultoria pode ser aplicada em qualquer momento da empresa: antes da abertura do CNPJ, durante a jornada ou em momentos de crise, ou mudanças, afirma a profissional.

“Com a casa em ordem, a consultoria evita também o problema do endividamento. Muitos fazem grandes investimentos para o início do negócio esperando ter retorno nos primeiros meses e quando isso não ocorre, se desesperaram”, afirma. “Uma consultoria financeira apresenta soluções eficazes para que o empresário saiba como administrar melhor os recursos”, completa.

Para saber mais: @sirlenerosaconsultora