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Deficiente visual, psicóloga da Saúde diz que Curitiba se destaca como cidade inclusiva


Gabriela Conduru, 37 anos, é uma das mais novas concursadas a integrar os quadros de Psicólogos que fazem parte da equipe de atendimento da rede pública municipal da Saúde. Há 25 dias, ela é responsável, no Distrito de Saúde do Boqueirão, pelo serviço de triagem da fila de espera de quem demanda por atendimento psicológico adulto ou infantil, tanto presencial como pelo serviço de TeleConsulta da Prefeitura de Curitiba. 

Natural de Belém, Gabriela deixou a terra natal e adotou Curitiba para viver com a família por um fator preponderante: a inclusão. Gabriela nasceu com baixa visão e ficou totalmente cega aos os 15 anos de idade. Em novembro do ano passado, prestou concurso à Prefeitura de Curitiba e foi aprovada, tendo sido convocada no último dia 4 de julho.

“Vim atrás da inclusão que Curitiba oferece. Quando se lida com pessoas com deficiência é normal perguntar como funciona o processo de inclusão. Não há uma fórmula pronta”, afirma Gabriela.

Da capital do Pará ela veio acompanhada do marido e do filho Raul, de 6 anos. Moradora do bairro Portão e trabalhando no Boqueirão, ela diz que segue ao trabalho via transporte por aplicativo por ter mudado para longe do terminal. “Vinha de ônibus, mas mudei. Mas tem bastante acessibilidade nos ônibus daqui. É muito diferente do transporte de Belém”, conta.

Segundo Gabriela, a experiência no trabalho tem sido muito acolhedora. “Estou começando no trabalho, me apropriando do fluxo do serviço. Mas aqui é muito acolhedor. No espaço físico fui mapeando com a bengala e já acostumei. Trabalho no computador adaptado com leitor de tela e também um celular com o mesmo sistema”, explica.

Pessoas com deficiência

Desde janeiro deste ano, 17 pessoas com deficiência aprovadas em concurso da Prefeitura foram convocadas para funções em diversas secretarias. Segundo dados do Departamento de Saúde Ocupacional da Secretaria da Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação, há 282 pessoas com deficiência nos quadros da estrutura municipal.

Todos os profissionais com deficiência que adentram à estrutura municipal têm o acompanhamento da Diretoria do Departamento s Direitos da Pessoa com Deficiência.

“Nosso papel é garantir a inclusão e a perfeita adaptação do profissional na função que irá exercer”, frisa, Denise Moraes, diretora do Departamento s Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba.



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