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Curitibano Sirène lança audacioso projeto de expansão

O Sirène vendeu 80 mil porções de fish & chips em 2018 nas seis lojas já existentes da marca, quatro delas em Curitiba, uma em São Paulo e uma em Florianópolis, faturando R$ 3,2 milhões. O processo de expansão prevê, ao menos, quatro novas lojas em 2019, sendo que a primeira delas foi inaugurada no início do último mês de março, em Brasília, e uma projeção de faturamento de R$ 6 milhões. Isso só foi possível graças à desistência da mãe de um dos sócios, que abriria em família uma livraria de obras jurídicas na Rua Trajano Reis, tradicional reduto boêmio no bairro São Francisco, em Curitiba.

Sirène

Vindo de uma família que trabalhou em livrarias a vida inteira, o advogado Afonso Natal Neto, de 34 anos, alugou o imóvel onde está localizada a primeira unidade do Sirène com um propósito muito claro: empreender uma livraria jurídica e um café em parceria com a sua mãe, experiente no segmento. O contrato de locação do imóvel, localizado no número 150 da Trajano Reis, foi assinado em uma sexta-feira de julho de 2015, pouco antes de Afonso Neto embarcar para um período de férias na Austrália. Veio o inesperado: sua mãe tinha desistido da sociedade.

“Ela me mandou um e-mail e disse que como estava aposentada, queria descansar. Eu, que sempre frequentei a Trajano Reis, pensei: vou abrir um bar. Mas não poderia ser um boteco. Ele precisava de um diferencial. Como estava na Austrália, fui ver o que tinha de diferente por lá e, por ser uma colônia inglesa, rolava muito fish & chips”, conta o advogado, que comanda o negócio ao lado do advogado Lucas Lopes Muller, de 28 anos, do administrador Alexandre Lopes, de 30 anos, e do fotógrafo Raphael Umbelino, de 31 anos.

Entre encontrar os sócios, colocar as ideias em ordem e fazer a casa, de fato, funcionar, passaram-se sete meses. Em janeiro de 2016, o Sirène – nome em homenagem ao Delirium Café, uma das cervejarias mais tradicionais de Bruxelas, que também oferece fish & chips no cardápio – abriu as suas portas com um investimento inicial de R$ 60 mil. No ano passado, além das 25 toneladas de batata e as 15 toneladas de peixe comercializadas nas 80 mil porções, acompanhadas por vários tipos de molhos, o Sirène também vendeu 7 mil unidades do Sandufish, sanduíche exclusivo da casa preparado com peixe empanado, pão francês, cebola caramelizada, molho tártaro e rúcula, e exatos 70.850 litros de chope artesanal.

E eles não param por aí: “Nós costumamos dizer que somos filhos da crise. Entramos com um produto novo no mercado baseado em três pilares: preço justo – nem caro nem barato –, produto de qualidade e excelente atendimento. Conseguimos crescer na crise, agora esperamos nadar de braçada, considerando uma retomada da economia”, projeta Afonso.

 

Franquias

 

Das seis unidades já em operação, três são tocadas pelos próprios sócios e as outras são franqueadas – uma em Curitiba, além das lojas de São Paulo, localizada na Avenida Paulista, e de Florianópolis, que abriram as portas no segundo semestre de 2018. Em 2019, a expectativa é de chegar a pelo menos dez unidades no país, com a inauguração de pelo menos mais trêsunidades franqueadas nas cidades de Curitiba, Itajaí e Belo Horizonte.

De acordo com Afonso Neto, o investimento para abrir uma unidade Sirène varia de R$ 125 mil a R$ 175 mil, considerando os custos da taxa de franquia (com suporte operacional, comercial e de gestão e treinamentos). No valor não está incluso o custo de reformas prediais. São três formatos específicos de franquias: Pocket (até 15m2), Express (de 16 a 100m2) e o Standard (acima de 100 m2). “Estão aparecendo interessados novos todos os dias. A procura está grande, mesmo sem investimentos maciços nas franquias”, conta o empreendedor.

Estima-se que cada unidade franqueada Sirène fature R$ 1 milhão por ano em condições normais de funcionamento, com lucro líquido que chega a 20% do faturamento e tempo de retorno que pode variar de 12 a 24 meses, dependendo da praça e do investimento. “Estamos homologando fornecedores para atuar em todo o Brasil. Esperamos fazer com que o Sirène chegue a mais regiões e cidades do país”, completa Afonso.

 

Para conhecer todos os detalhes sobre a rede Sirène, acesse o sitewww.sirene.com.br.