Curitiba segue livre de circulação do vírus da febre amarela; caso confirmado é importado

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou nesta quarta-feira (31/1) um caso importado de febre amarela em Curitiba. A paciente é uma curitibana de 36 anos que contraiu o vírus em uma viagem para Mairiporã (SP) no final de dezembro de 2017.

A paciente é acompanhada pela secretaria, evolui bem e não há risco de transmissão. A cidade segue livre da circulação do vírus e mantém as estratégias de prevenção.

A secretaria intensificou a capacitação dos profissionais das redes pública e privada de saúde, emitindo notas técnicas e vídeos de orientação para a identificação precoce de pacientes com sintomas suspeitos de febre amarela.

Entre as ações, está o monitoramento dos macacos bugios e dos saguis – hospedeiros do vírus da febre amarela silvestre – feito pela Unidade de Vigilância de Zoonoses. Curitiba não tem nenhum registro de macacos mortos pela infecção do vírus.

A secretaria também trabalha no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e da febre amarela urbana (não registrada no Brasil desde 1942). O Programa Municipal de Controle do Aedes promove uma série de ações que mantiveram os índices de infestação do mosquito em Curitiba próximo a zero no ano passado.

“Temos quase meio milhão de curitibanos imunizados contra a febre amarela, segundo os registros feitos desde 2002 nos postos de saúde” destacou a secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak. A imunização é mais um fator que contribui que Curitiba siga sem a circulação do vírus.

A vacina da febre amarela está disponível nos postos de saúde. Desde 19 de janeiro, a Secretaria Municipal da Saúde adotou um cronograma de vacinação, que pode ser consultado no site www.saude.curitiba.pr.gov.br.

Devem se vacinar: pessoas de até 59 anos que vão viajar para áreas de risco – prioritariamente para o Sudeste, especialmente em regiões silvestres e de matas – e nunca tomaram a vacina, e ainda as crianças aos 9 meses de idade (vacinação de rotina). É necessário tomar a vacina pelo menos dez dias antes do embarque. Quem não tem viagem programada não precisa se imunizar.

A febre amarela

A febre amarela é uma doença sazonal, geralmente com aumento de casos entre dezembro a maio. Não há transmissão de pessoa a pessoa.

No ciclo silvestre (cujos casos têm sido registrados recentemente no País), a transmissão é feita pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, sendo o macaco o principal hospedeiro. A transmissão ocorre quando o mosquito que picou um macaco infectado pica o homem.

No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro e a transmissão ocorre a partir do mosquito Aedes aegypti.

Sintomas

1ª fase – período de infecção: febre, calafrios, dores pelo corpo, náuseas e vômitos, comum a várias outras doenças.

 fase – período tóxico: febre, icterícia (amarelecimento da pele e dos olhos, daí o nome febre amarela), urina escura, dores abdominais, vômitos.

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AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DE CURITIBA

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Dia dos Namorados antecipado no Bar Quermesse terá menu especial com preço popular

Com um ambiente descontraído e aconchegante, que aposta em um clima bem especial que remete às festas de interior, O Bar Quermesse conquistou o público curitibano com um cardápio que valoriza o melhor da gastronomia regional brasileira. Referência em culinária caseira, o bar será o destino ideal para os casais, que amam as tradicionais comidinhas de boteco, celebrem o Dia dos Namorados.

Antecipado para o domingo, dia 11 de junho, o Dia dos Namorados do Bar Quermesse vai oferecer um menu de jantar especial para os casais curitibanos, que poderão saborear um preparo bem especial por um preço acessível. Com uma proposta romântica e focada em uma tradicional iguaria para esquentar o frio que costuma fazer na data, o empreendimento vai oferecer o saboroso Mignon Chic, um fondue com iscas de mignon puxadas na manteiga servidas com pão italiano especial recheado de creme de queijo e especiarias. Tudo isso acompanhando por uma garrafa de vinho. A opção completa custará apenas R$ 100 por casal.

“Pensamos em uma opção de jantar especial e descontraída que vai reunir o romantismo do Dia dos Namorados com o ambiente convidativo e acolhedor do Quermesse”, comenta José Araujo Neto, sócio proprietário do Quermesse. “Não podíamos deixar de preparar algo diferenciado e oferecer aos casais curitibanos uma noite especial na data mais romântica do ano”, complementa.

O Bar Quermesse fica na Rua Carlos Pioli (nº 513), no bairro Bom Retiro, e funciona de terça a sexta, das 18h às 01h, e aos sábados e domingos, das 11h30 às 01h. Mais informações pelo telefone (41) 3026-6676.

Conheça os segredos do chef inquieto que não para de empreender na gastronomia

Herdeiro da família que conduz um dos maiores restaurante da América Latina, o Madalosso, no tradicional bairro de Santa Felicidade, em Curitiba (PR), o empresário Beto Madalosso, de 44 anos, construiu a sua carreira em empreendimentos de gastronomia na capital paranaense. Formado em Administração e pós-graduado em Economia, Madalosso também é chef de cozinha. Foi na junção entre a cozinha e a gestão que ele se encontrou.

Com quinze anos de experiência na área, Madalosso está envolvido atualmente na criação de dois novos empreendimentos na cidade: um estabelecimento que foge da influência italiana, o Sambiquira, e em outro sem salão, no formato de entrega, o Trolha. Ambos são reflexos de sua experiência de vida e formações, seguindo um caminho natural pelo ato de empreender.

“Eu fui forjado um empreendedor. Se formos pensar, uma pessoa que é filho de músicos e cresce em um ambiente musical, tem uma tendência elevada de seguir a mesma carreira. Trabalhar em restaurante não demanda uma especialidade inicial, como seria com um filho de médicos. Quando menos se vê, você está trabalhando no empreendimento, servindo mesas, atendendo a porta”, conta Madalosso a respeito de sua experiência no restaurante da família.

No entanto, chegou o momento em que sentia o desejo de que o seu restaurante tivesse a sua “pequena história de vida, refletisse minha idade e meu jeito de ser”. “Tocar o negócio da família é uma experiência prazerosa, mas chega um momento no qual se quer trabalhar do seu jeito”, conta.

Negócios traduzem um momento de vida

Sua primeira empreitada solo foi com a Forneria Copacabana, que se transformou em Carlo, restaurante voltado à cozinha afetiva de origem italiana. Atualmente, ele também administra duas unidades do Madá Pizza & Vinho, que vende mais de 3 mil pizzas ao mês. Agora, o empreendedor envereda pela gastronomia brasileira com as comidas de boteco do Sambiquira e se envolve nos detalhes finais do Trolha, previsto para inaugurar até o fim de março.

Madalosso compara a criação de um restaurante a um processo artístico. “Empreender é uma materialização de nós mesmos e da nossa identidade momentânea. É a tradução de um sentimento, um sonho que é dividido com as pessoas”, diz. “Cada negócio traduz um momento de vida, um comportamento, um cenário econômico e político, uma inspiração que surgiu em uma viagem”, ressalta.

É comum que se queira compartilhar este sonho com mais pessoas e de outras localidades. “O Madá é muito elogiado por turistas e pessoas de fora, incluindo de São Paulo. Já estudamos bastante para levar o negócio para fora de Curitiba. Sabemos que temos uma oportunidade muito interessante, pois o produto se destaca”, afirma.

Novas ideias saindo do papel

Este processo de criação mescla o instinto das experiências prévias e os conhecimentos adquiridos ao longo da vida. “É um processo muito intuitivo. Claro que, por trás disso, existe muita pesquisa e muitas informações colhidas ao longo do tempo”, opina. No caso do Sambiquira, a ideia de um espaço voltado à comida de boteco acompanha um maior interesse pela cultura brasileira, algo que cresceu muito nos últimos anos de sua vida.

Inicialmente, a ideia seria fazer algo limitado a cortes de frango, mas o conceito mudou. “Pensamos em algo que sirva bolinho de carne, cachaça e toque música brasileira. O foco está em construir uma experiência completa, pensando em cada detalhe, o que vai muito além de só o cardápio e a localização. Nós avaliamos até mesmo o tamanho da mesa e dos copos dentro do contexto de um boteco e que um restaurante não permitiria”, explica.

O Trolha, inaugurado recentemente, no dia 17 de abril, oferece uma experiência completamente digital, seguindo a conjuntura de entrega e delivery. As trolhas são um salgado feito com massa de fermentação natural enrolada, semelhante a um rocambole. “A ideia da trolha é ser um alimento bomba, capaz de matar a ressaca do dia anterior. Até as bebidas de acompanhamento serão muito calóricas para acompanhar este conceito”, diz.

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