Neste mês de julho, a Secretaria Municipal da Educação (SME) recebeu equipes da educação de Honduras e do município de Passo Fundo (Rio Grande do Sul).
As comitivas, atendidas pela secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, vieram em busca da experiência e das boas práticas curitibanas nas áreas de inclusão, educação infantil, ensino fundamental, além de conhecerem ações inovadoras da rede, como os Faróis do Saber e Inovação e Faróis Móveis.
A rede curitibana soma 185 escolas, 232 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e 143 CEIs contratados.
Os visitantes também percorrem os departamentos da SME e conhecem o trabalho técnico desenvolvido pelas equipes. O grupo hondurenho esteve em Curitiba no dia 19 e foi recebido pela secretária da Educação e pelo chefe de Relações Internacionais da Prefeitura, Rodolpho Zannin Feijó.
“Nos sentimos honrados em poder contribuir, para nós estes encontros são grandes oportunidades de compartilharmos experiências e conversar sobre desafios comuns da educação”, comentou Maria Sílvia.
Nesta segunda-feira (24/7), foi a vez dos representantes da educação pública de Passo Fundo (RS). Eles estiveram nos departamentos de Inclusão e Atendimento Educacional Especializado (DIAEE), Educação Infantil e Ensino Fundamental.
No DIAEE, conheceram o funcionamento do pioneiro Centro de Ensino Estruturado para o Transtorno do Espectro Autista (CEETEA), inaugurado em 2019 e que funciona com metodologia própria. O centro trabalha com metodologia própria, tem seis salas para atendimento individual, além de uma sala para a Escola de Pais e outra para formações profissionais.
Já vieram conhecer o CEETEA comitivas com representantes da Bahia, Santa Catarina, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e diversas cidades paranaenses, como Cascavel e Palotina.
“Muito interessante conhecer as boas práticas pedagógicas desenvolvidas em Curitiba”, comentou a pedagoga Daniela Brun. A rede municipal de Passo Fundo tem 18 mil estudantes e 1,4 mil profissionais.
A diretora do DIAEE, Gislaine Coimbra Budel, explicou como funciona o atendimento especializado nas dez regionais da cidade.
“Na rede municipal, há diversas modalidades de atendimento oferecidas a estudantes em processo de inclusão, o que inclui crianças com Transtorno do Espectro Autista, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação, síndrome de Down, comprometimento motor, Transtornos Funcionais Específicos, entre outros”, comentou Gislaine.
Deixe um comentário