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CMEI de Curitiba reúne cinco pares de gêmeos, meninas trigêmeas e aprendizado multiplicado


O bairro Sítio Cercado abriga um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) muito especial e com fofura de sobra. É o CMEI Rio Negro que, coincidentemente, reúne muitos gêmeos e desenvolve diversas atividades com as famílias, que elogiam o espaço e a qualidade do atendimento.

São três pares de meninos, um par de meninas, um casal e ainda as trigêmeas. Quase 10% das 133 crianças matriculadas no local têm um irmão gêmeo.

“Aqui nem nos surpreendemos mais quando chegam crianças idênticas ou quase iguais”, comenta a diretora Simone Knapik. “E é realmente muito interessante, os gêmeos têm uma dinâmica própria, compartilham, se protegem.”

Para pais e responsáveis, a comunicação, a socialização e a autonomia dos filhos melhorou graças às interações e atividades proporcionadas dentro do CMEI.

Shirley e Everaldo Correa são pais de João Matheus e João Pedro, de 4 anos de idade. Os meninos estão do CMEI desde os 2 anos. “Eles não se largam, são bem unidos e desde que começaram a frequentar o CMEI a socialização e a comunicação melhoraram muito”, elogia a mãe.

Daniela Gramater é a mãe das trigêmeas Nataly, Nicoly e Gabriely. Ela também destaca que a socialização foi importante, as meninas eram muito tímidas, até devido ao isolamento pelo qual passaram durante a pandemia da covid-19, e depois que foram para o CMEI aceitam muito bem interações.

“Elas ficavam tímidas quando recebíamos visitas em casa, agora estão muito comunicativas, todos gostamos muito do CMEI”, conta Daniela.

A avó das trigêmeas, Dinalva, também destaca que o desenvolvimento das meninas foi muito rápido. “Olha elas ali brincando com várias crianças juntas”, comemora.

“Estou fazendo um bolo de areia”, contou Nataly, envolvida na brincadeira no parquinho, no meio das irmãs e das colegas.

Ana Paula Coladith da Cruz é mãe de Gael Eduardo e Théo Henrique, ambos do maternal. “São grudados mesmo, mas aqui se divertem com os amiguinhos”, conta Ana Paula.

E não é só ali

Dinâmicas e atividades como essas, que incentivam a socialização e a autonomia das crianças, estão no dia a dia dos 232 CMEIs da cidade.

Isso porque, na rede municipal de ensino, qualificar os espaços da educação infantil é tão importante quanto investir na abertura de novas vagas para as crianças. Para isso, a Secretaria Municipal da Educação desenvolve várias ações pedagógicas específicas para essa etapa, como os projetos com os Faróis Móveis, o Curitibrincar, entre outros, todos alinhados ao currículo da Educação Infantil.

Além dessas ações, todos os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) têm o espaço do Mama Nenê, programa desenvolvido em parceria pelas secretarias municipais da Educação e da Saúde que incentiva e promove a continuidade do aleitamento materno nas unidades, contribuindo para a saúde, qualidade de vida e bem-estar dos bebês.

“Além de investirmos na construção de CMEIs e contratação de mais Centros de Educação Infantil, zelamos pela qualificação dos nossos espaços”, afirma a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila.

A diretora do Departamento de Educação Infantil, Kelen Collarino, destaca ainda a importância da formação continuada para os profissionais. Ela cita como exemplo o Programa de Gestão da Educação Infantil, fruto de escuta, pesquisas e diálogos junto aos profissionais. O objetivo é qualificar a formação continuada dos gestores dos CMEIs, estabelecendo um canal permanente de acompanhamento e articulação administrativa e pedagógica. “Esse processo construtivo qualifica a prática cotidiana realizada nas nossas unidades”, afirma Kelen.

No CMEI Maria Gracita Gonçalves, no Tatuquara, o destaque é para a participação das crianças no cotidiano. “Eles participam das ações e das decisões no dia a dia, até votar em qual brinquedo ou equipamento preferem adquirir. Isso invcentiva o pertencimento e a participação”, observa Kelen.

Conheça os cadernos pedagógicos da Educação Infantil.



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