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Cinco municípios formalizam a criação do Sistema Regional de Inovação do Norte do Paraná | ASN Paraná


Com o propósito de promover o desenvolvimento econômico e a transformação social do norte do Paraná, através da articulação de um ambiente de negócios favorável ao empreendedorismo e à inovação, os municípios de Londrina, Cambé, Rolândia, Ibiporã e Arapongas formalizaram, na manhã desta terça-feira (12), a criação do Sistema Regional de Inovação (SRI) do Norte do Paraná. A cerimônia foi realizada na Chácara da Graciosa, em Londrina, e reuniu lideranças políticas e empresariais.

O objetivo é que as cinco cidades, que possuem ecossistemas de inovação locais, adotem uma postura de cooperação e de integração dos ativos para potencializar os recursos regionais por meio da inovação, em prol do crescimento sustentável. Unidas no SRI, as cidades vão trabalhar pelo desenvolvimento social e econômico, atração de novos negócios e investimentos, aumento da competitividade, fortalecimento do mercado de inovação e tecnologia, geração de empregos e por mais qualidade de vida para a população do norte do Paraná.

O secretário da Inovação do Paraná, Marcelo Rangel, destaca que o Paraná passa pelo melhor momento da inovação no setor produtivo. Segundo ele, a organização dos municípios, de forma regional, por meio dos SRI, é uma iniciativa fundamental para que o Estado continue crescendo nos rankings nacionais e, também, em projeção internacional.

“O Paraná dá um grande exemplo de como se faz uma verdadeira organização no setor de inovação e a região norte é, sem dúvida nenhuma, uma referência para o Estado”, aponta.

O gerente da Regional Norte do Sebrae/PR, Fabrício Bianchi, lembra que a instituição tem trabalhado individualmente com cada cidade, com os ecossistemas de inovação locais e que a união de todos representa uma oportunidade para fortalecer esses esforços e oferecer o ambiente necessário para as empresas se tornarem mais competitivas e inovadoras, gerando empregos e renda.

“Conectar instituições de ensino superior e laboratórios com as empresas, por exemplo, é uma demanda existente. Essa união facilita a comunicação, traz mais agilidade para as ações e fortalece a região, inclusive, para articular políticas públicas”, explica Bianchi.

O prefeito de Ibiporã, José Maria Ferreira, diz que o SRI representa a vontade da região em prosperar. Para ele, a tecnologia e a inovação não podem se limitar a um pequeno território, é preciso envolver os municípios do entorno para favorecer o desenvolvimento econômico e social.

“É a sinergia de todas essas comunidades que vai, efetivamente, levar à conquista de mais qualidade de vida, melhor condição ambiental, de segurança, de planejamento urbano”, afirma Ferreira.

Na avaliação do prefeito de Cambé, Conrado Ângelo Scheller, a união dos cinco municípios é importante porque todos lidam com problemas que são “metropolitanos”, ou seja, a mesma demanda de Cambé pode ser a de Rolândia e das demais. A união de esforços facilita o processo de busca por soluções.

“É importante ter cidades maiores, como Londrina, que certamente está mais avançada que as menores, para puxar a frente. Acho que esta é a grande missão dos municípios maiores, pois não estão em uma ilha e, sim, em uma região metropolitana. Se a região vai bem, Londrina vai bem também”, pondera.

O secretário de Desenvolvimento, Inovação, Trabalho e Renda de Arapongas (Semude), Paulo Grassano, observa que, apesar de cada município ter suas vocações, a união dos cinco em prol dos interesses de todo o norte do Paraná pode alavancar o crescimento da região.

“Com o SRI, vamos levar para o Estado demandas que beneficiem a região. Será importante para fortalecer as cidades menores, especialmente com a participação de Londrina, com quem poderemos aprender para nos desenvolvermos”, acrescenta.

Neste ano, os membros do SRI do Norte do Paraná trabalharam na definição de um planejamento estratégico e realizaram uma missão técnica para se inspirar em trabalhos que são desenvolvidos em Cascavel, Toledo e Campo Mourão. Para 2024, as ações incluem a criação de um calendário integrado de eventos e de uma rede de ambientes de inovação, a realização de um hackathon intermunicipal, o fomento a projetos de extensão voltados para a inovação e a troca de boas práticas permanentes, entre outras.



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