O consumidor já sente no bolso o valor mais caro dos alimentos básicos como arroz, feijão e carne. O próprio arroz, um dos alimentos mais consumidos pelo brasileiro, teve um aumento de R$ 80%, em relação ao início da pandeia do Covid-19 em Curitiba, em março 2020. A informação é do economista do DIEESE, Fabiano Camargo da Silva. Em entrevista para a Banda B, o economista afirmou que muitas pessoas estão sobrevivendo de doações, pois não têm mais como se sustentar.
“Pessoas estão precisando de doações e ajuda de terceiros, neste momento de pandemia”, lamentou o economista”, lamentou Camargo.
O economista contou que, no total, o aumento chegou em 30%, considerando todos os itens da cesta básica.
Explicou.
“A gente observa os dados da cesta básica, pegando a cesta básica de Curitiba, desde março do ano passado, considerando os 13 itens que compõe a cesta básica, a gente vê uma ela teve uma variação de 30%, aumentando cerca de R$ 150 nesse período”.
Feijão, carne e arroz estão mais salgados para o bolso do consumidor.
“Quando a gente olha detalhadamente os itens que compõe a cesta básica, vemos que os itens que são básicos, são essenciais para os consumos das famílias e principalmente as mais pobres, tiveram o aumento bem mais expressivo, né. A gente pega o arroz, por exemplo, teve um aumento de quase 80%. O feijão que é essencial, aumentou 67%. A carne aumentou mais de 50% nos últimos meses. Os preços tem aumentado muito”, completa o economista.
Informações Banda B