Araucária aprova projeto que coloca líderes religiosos como prioridade para vacinação contra Covid

A Câmara Municipal da cidade de Araucária, região metropolitana de Curitiba, aprovou por unanimidade o projeto do vereador Eduardo Castilhos (PL), que coloca líderes religiosos como parte do grupo prioritário na vacinação contra a covid-19. Em entrevista à Banda B, na tarde desta quarta-feira (28), Castilhos, que é pastor, garantiu não estar legislando em causa própria.

“O objetivo principal é defender as pessoas que tem contato com o líder religioso, porque ele é procurado até mesmo por pessoas enfermas e vai até hospitais. A ideia é evitar que o líder religioso seja um vetor de transmissão, não é nem proteger a vida dele”, afirmou o vereador pastor Castilhos, que disse ainda que a ideia de líderes religiosos como parte do grupo prioritário é antiga e veio antes da covid-19. “Só foi pra votação porque agora assumi como vereador. Vale para todas as doenças virais, não só covid”, completou.

Aprovado na manhã de terça-feira, o projeto é alvo de criticas na rede social Facebook, por internautas que afirmam que outras categorias deveriam estar à frente na ordem de prioridade. Questionado pela Banda B se estaria legislando em causa própria, o pastor Castilhos disse que não.

Foto: Divulgação

“Como já disse, o objetivo principal não é defender a vida do pastor, mas que ele não seja um vetor de transmissor. Isso vale para todos os líderes religiosos, não só o pastor”, garantiu.

Aprovado, o projeto seguirá para sanção do prefeito Hissan. Além de toda a polêmica, especialistas apontam para uma possível inconstitucionalidade do projeto, já que a decisão da prioridade na vacinação se dá pelo Governo Federal, por meio do plano Nacional de Imunização, e não na esfera municipal.

Informações Banda B

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Curitiba tem menor número de casos ativos de covid-19 em 538 dias

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba registrou, nesta terça-feira (7/12), 996 casos ativos de covid-19, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus. A última vez que a cidade registrou índice menor foi em 18 de junho de 2020, há 538 dias atrás. 

A SMS também confirmou 44 novos casos da doença e o óbito de um homem de 65 anos, que aconteceu nas últimas 48 horas.

Até o momento foram contabilizadas 7.803 mortes na cidade provocadas pela doença neste período de pandemia.

Novos casos

Com os novos casos confirmados, 298.774 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 289.975 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

Leitos do SUS

Nesta terça-feira (7/12), a taxa de ocupação dos 120 leitos de UTI SUS exclusivos para covid-19 está em 28%. Restam 87 leitos livres.

A taxa de ocupação dos 114 leitos de enfermarias SUS covid-19 está em 25%. Há 86 leitos vagos. 

A SMS esclarece que os dados da ocupação de leitos em Curitiba são dinâmicos, com alterações ao longo do dia.

Números da covid-19 em 7 de dezembro

44 novos casos confirmados
1 novo óbito nas últimas 48h

Números totais

Confirmados – 298.774
Casos ativos – 996
Recuperados – 289.975
Óbitos – 7.803

Barroso pede manifestação do governo sobre passaporte da vacina

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Barroso concedeu nesta segunda-feira (6) prazo de 48 horas para que o governo federal se manifeste sobre uma ação judicial que pede a obrigatoriedade de quarentena e comprovação de vacinação contra a covid-19 para quem entra no país.

A ação, protocolada pela Rede Sustentabilidade, chegou ao Supremo no dia 26 de novembro e foi distribuída para o ministro, que é o relator do caso. A legenda pretende tornar obrigatória a adoção de recomendações feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Determino a oitiva das autoridades das quais emanou a Portaria nº 658/2021, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, tendo em vista a aproximação do recesso. Transcorrido o prazo, os autos devem retornar à conclusão, para apreciação das cautelares”, despachou Barroso.

De acordo com a Anvisa, a política brasileira para fronteiras deveria ser revista, com o estabelecimento da cobrança de prova de vacinação para turistas e outros viajantes que desejam entrar no país de avião ou por via terrestre, em combinação com protocolos de testagem.

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