8 dicas para curtir o Carnaval com saúde

O Carnaval é um dos feriados mais aguardados pelos brasileiros. Porém, para aproveitar os dias de folia com saúde, é importante estar atento a alguns cuidados básicos como a alimentação, a pele, e as doenças sexualmente transmissíveis. Pensando em tudo isso o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, separou algumas dicas para o feriado que está chegando.

1)   Use camisinha

O uso do preservativo é recomendado em todas as relações, é a forma mais eficaz de prevenção de inúmeras doenças como sífilis, herpes genital e a AIDS. Além do preservativo, mulheres devem ficar atentas ao uso da pílula do dia seguinte, segundo o médico, por possuir uma quantidade grande de hormônios, atrelada ao excesso de álcool pode trazer danos ao organismo e acabar com o feriado.

2)   Alimente-se bem

Outro cuidado importante para os dias de folia é com a alimentação, comer em um intervalo de 3 horas ajuda não só a manter a energia para ir atrás do trio, como a repor vitaminas e sais minerais que são eliminados com mais facilidade já que precisam ser usados para eliminar o álcool do organismo. Refeições leves são as ideais com frutas, sanduíches, snacks, eles ajudam a dar energia e manter o corpo preparado.

3)   Beba MUITA água.

Manter o corpo hidratado é fundamental, beba água, vitaminas, sucos naturais, isotônicos. Isso ajuda seu corpo e evita muitos problemas como insolação, mal estar, tonturas, desmaios e até a famosa ressaca, já que o corpo perde líquidos com a ingestão de bebidas. “Uma boa opção para esses dias é a água de coco, que hidrata e ajuda a repor os sais minerais que o organismo está precisando”.

4)   Use filtro solar

Sol em excesso causa inúmeros problemas como desidratação e queimaduras. Por isso, é bom evitar ficar exposto a ele nos horários de maior incidência, entre as 10h e às 16h. Proteja-se, use o protetor a cada 2h. Óculos de sol, bonés, chapéus, também são muito bem-vindos.

5)   Cuidado com as fantasias

Os dias são naturalmente mais quentes devido à época do ano, por isso, é bom tomar cuidado até na hora de se vestir. Use roupas leves e sapatos confortáveis, já que nessa época é comum que as pessoas passem grande parte do tempo em pé, evitando bolhas e o calor em excesso.

6)   Bebidas energéticas com cautela

Outra coisa muito comum nessa época do ano é o uso excessivo de bebidas energéticas, afinal, você quer aproveitar ao máximo todos os dias. Segundo o médico, essas bebidas apresentam um alto teor de cafeína o que pode causar insônia e atrapalhar o sono, prejudicando o descanso. “O uso de bebidas energéticas atreladas ao álcool podem causar arritmias e palpitações, por isso devem ser evitados”, explica.

7)   Carteirinha de vacinação em dia

Durante o carnaval é comum acontecer acidentes, como cortes com garrafas de vidro e objetos de metal, o segundo é fonte de bactérias e responsável pela transmissão do tétano. Além é claro, do grande número de pessoas nas ruas e eventos, o que pode facilitar a transmissão de doenças que podem ser evitadas se as vacinas estiverem em dia.

8)   Durma!

Apesar de querer aproveitar todos os dias de festa, é importante que existam horários de descanso, se não conseguir dormir pelo menos 7h às 8h por dia, evitando o cansaço excessivo e a irritação, tente fazer pequenas pausas durante o dia, ou tirar aquele cochilo após o almoço. Isso vai ajudar a aproveitar o carnaval da melhor maneira possível e sem descuidar da sua saúde e bem-estar.

Com essas dicas simples, sua festa vai acontecer da melhor maneira possível. “O abuso do álcool, falta de descanso, má alimentação e alta exposição ao sol podem trazer consequências severas à saúde como inflamação no fígado, desidratação, tonturas, vômitos, desmaios, dores de estômagos dentre outro problemas. Fazendo tudo isso você evita maiores problemas e aproveita o feriado”, finaliza o Dr. Aier Adriano Costa.

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Depois da pandemia, idosos de Curitiba voltam a se divertir nos salões do carnaval

Depois da pandemia, idosos de Curitiba voltam a se divertir nos salões do carnaval

Depois de dois anos sem a maior festa popular brasileira, por causa da pandemia da covid-19, idosos atendidos pela Fundação de Ação Social (FAS) voltaram a se divertir no tradicional Baile de Carnaval promovido pelo município para pessoas com mais de 60 anos que usam os serviços de convivência ou de acolhimento na cidade.

A festa desta quarta-feira (15/2) teve como marcha “Trocando as máscaras: adeus pandemia, agora é só alegria” e reuniu aproximadamente 600 pessoas no Buffet Du Batel, entre elas o prefeito Rafael Greca.

A mesma marchinha também será cantada pelos idosos durante o desfile do Bloco Rancho das Flores no carnaval de rua, no próximo sábado (18/2).

“Retomamos a atividade social do Baile de Carnaval e, por isto, vim até aqui para desejar uma boa festa para todos”, disse o prefeito. Animado, Greca cantou a música Não Deixe o Samba Morrer, de Alcione, acompanhado dos integrantes do Bloco Polakinho, que animou o baile.

Durante a festa, o prefeito conversou com os foliões e fez questão de tirar fotografia com Tereza Cochuruba, 91 anos, que é atendida pela FAS no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Santa Rita, na Regional Tatuquara. Mesmo usando bengala, ela participou do evento com as amigas.

Diversão

O casal de chineses Guo Zude, 74 anos, e He Xiu Lan, 70, também foi ao baile e esbanjou energia. Com fantasia e adereços, eles dançaram e fizeram muitas fotos do espaço, cedido pelo empresário Marcio Darin.

Há 40 e 39 anos morando no Brasil, respectivamente, eles frequentam o Centro de Atividades para Pessoas Idosas (Cati) Ouvidor Pardinho, no Centro, onde praticam tai chi chuan e dança e não perdem as festas. “Chegamos felizes a essa idade. Gostamos do Brasil, dos brasileiros, que são muito alegres”, disse Guo.

Rainha do Bloco Rancho das Flores há mais de 30 anos, Leonir Lucinda dos Santos, 88 anos, esteve no baile fantasiada de baiana e, como acontece todos os anos, atraiu as atenções e foi procurada por muitos dos foliões para fotos.

Apesar de ter se mudado para São Bento do Sul (SC), Maria Elizabeth Giazhetta, 68 anos, também se divertiu no evento. Betty, como é conhecida, participava das atividades do Cati Ouvidor Pardinho e voltou a Curitiba para o baile e o desfile do Rancho das Flores. “Adoro carnaval e tenho saudade dos amigos que fiz aqui”, disse.

Tradição

Este foi a 16ª edição do Baile de Carnaval dos Idosos, que tem a parceria da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), da Superintendência de Trânsito (Setran) e da Guarda Municipal.

Realizado desde 2006, depois que a Prefeitura fez uma pesquisa junto aos idosos para saber o que gostariam de ter entre as atividades ofertadas pelo município, o evento resgata as tradições dos antigos bailes de carnaval de salão, revivendo as antigas marchinhas.

“Com este evento buscamos promover a socialização das pessoas com mais de 60 anos, além de ampliar as trocas culturais e de vivências, incentivar a convivência comunitária e contribuir para o envelhecimento saudável, ativo e autônomo”, disse a presidente da FAS, Maria Alice Erthal.

Os foliões do baile fazem parte dos mais de 177 grupos de convivência de idosos em funcionamento nos Cras e Catis. Este ano, a festa reuniu também pessoas idosas acolhidas no Asilo São Vicente de Paulo e atendidas no Centro-Dia Amigo Curitibano.

Presenças

Participaram do baile de carnaval a presidente da FCC, Ana Cristina de Castro, o vereador Rodrigo Reis com a mãe, Julieta Reis, o administrador regional da CIC, Raphael Keiji, e servidores da FAS.

Veja a matéria no site da Prefeitura de Curitiba

Idosas atendidas pela FAS criam máscaras de carnaval com papel, cola e purpurina

Idosas atendidas pela FAS criam máscaras de carnaval com papel, cola e purpurina

Idosas atendidas pelo Centro de Atividades para Pessoa Idosa (Cati) Ouvidor Pardinho, da Fundação de Ação Social (FAS), usaram muita criatividade para produzir máscaras de Carnaval durante uma oficina realizada nesta terça-feira (14/2). A atividade foi promovida pelo Sesc Paço da Liberdade, na Praça Generoso, Centro. Antes de colocarem a mão na massa, elas receberam informações sobre a história da maior festa popular do país.

Para a produção das máscaras, as idosas tiveram à disposição muito papel, cola, purpurina, fitas de papel laminado e lasteque colorido. A técnica foi a papietagem, que usa tiras ou pedaços de papel umedecidos em uma solução de água com cola aplicadas em camadas sobre o molde da peça a ser criada. Usada desde o século 16 na França, essa técnica é encontrada hoje em peças decorativas e adereços teatrais.

“A partir das máscaras de Carnaval, queremos desenvolver a criatividade das participantes e neste processo trabalhamos o controle motor, o espaço e até a memória, quando falamos da história dessa festa popular”, explica a artista visual e orientadora de Atividades do Paço da Liberdade, Maria Luiza Joaquim Gomes.

A gerente executiva do Paço da Liberdade, Celise Helena Niero, e a analista de Educação da unidade histórica, Georgiana Barbosa de França, acompanharam o início da oficina.

Máscara para desfile

A paraense Maria do Amparo, 76 anos, que vive há quatro anos em Curitiba, participou da oficina. “Esta é a primeira vez que faço parte de uma atividade da Prefeitura e estou adorando”, contou a idosa. Ela se inscreveu para participar das atividades do Cati Matriz incentivada pelo filho, com quem mora, perto da Praça Santos Andrade.

Com papel e cola, Maria confeccionou uma máscara que pretende usar no desfile do Bloco Rancho das Flores, formado por idosos atendidos pela FAS e que vai ser o segundo grupo a desfilar na Rua Marechal Floriano, no próximo sábado (18/2).

Bernardete Giebiluka, 69 anos, preferiu usar papel e lasteque para fazer a máscara que também vai usar no desfile do Rancho das Flores. Moradora do bairro Vila Guaíra, a idosa contou que “ama atividades artesanais e que exigem criativadade”.

Além do desfile, Bernardete vai participar do Baile de Carnaval dos Idosos que será realizado nesta quarta-feira (15/2), no Buffet du Batel, das 13h30 às 16h30.

Bordadeira de alta costura aposentada, Evanir Maria Silva, 78 anos, também foi até o Paço da Liberdade para a oficina. A artrose nas mãos, que provoca dores, não impediu a idosa de fazer a atividade. “Eu fiquei muito tempo em casa, por causa da pandemia, e tive um ano de muito estresse em 2022. Eu preciso sair para me divertir”, contou a mulher que não costuma participar da festa de Carnaval.

Em 2022, o Sesc promoveu duas oficinas para idosos atendidos pela Prefeitura, mas que tiveram como tema Memória Afetiva. A partir de relatos das participantes, a atividade tratou da história da cidade, do Paço da Liberdade e do seu entorno, frequentados por muitos deles na juventude.

Veja a matéria no site da Prefeitura de Curitiba

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