5,5 milhões de vacinas contra a Covid-19 já foram aplicadas em paranaenses

O Paraná ultrapassou nesta segunda-feira (28) a marca dos 5,5 milhões de vacinas aplicadas contra Covid-19. No total, foram 5.501.608 doses, sendo 4.179.365 primeiras doses (D1) e 1.322.243 segundas doses (D2), além de 5.182 doses únicas da Janssen, que imunizam com apenas uma aplicação.

As D1 representam 76% das doses aplicadas; as D2, 23,9%; e as doses únicas, que começaram a ser aplicadas na sexta-feira (25), 0,1%.

O marco é reflexo da velocidade na vacinação que o Estado apresentou ao longo das últimas semanas. Junho já é o mês com maior número de vacinas aplicadas desde o início da campanha de imunização, mesmo antes de chegar ao último dia. Até o dia 27, foram administradas 1.569.627 doses, contra 1.468.471 em abril, melhor período até então.

Neste mês, o Paraná foi um dos estados que mais avançou na quantidade de pessoas vacinadas com a primeira dose. Também é com maior efetividade entre os dez que mais aplicaram (relação entre doses distribuídas e aplicadas), segundo o Ministério da Saúde, com 88%.

“Estamos contentes por ver a vacinação no Paraná atingir uma maior velocidade nos últimos dias e atingir mais um importante marco. Com doses disponíveis, podemos chegar a 200 mil paranaenses vacinados em um único dia. Nossa meta é chegar a 80% da população adulta do Estado vacinada com a primeira dose em agosto, e estamos nos encaminhando para bater mais essa meta”, afirmou Beto Preto, secretário estadual de Saúde.

Os dados são do Vacinômetro mantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que atualiza em tempo real os dados fornecidos pelos municípios através da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

PERFIL – Em números absolutos, a cidade que mais aplicou imunizantes no Estado foi Curitiba, com 984.339 doses. A Capital é seguida por Maringá (307.059 doses), Londrina (295.683 doses), Cascavel (172.677 doses) e São José dos Pinhais (133.058 doses).

Já entre as vacinas aplicadas, a mais utilizada foi a Covishield, da parceria AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, com 48,7% do total de doses utilizadas. Na sequência, está a Coronavac, do Instituto Butantan/Sinovac, com 42,7%; a Cominarty, da Pfizer/BioNTech, com 8,5%; e a Janssen, com 0,1%.

Já entre os grupos prioritários, os que mais receberam doses (em números absolutos) foram as pessoas de 60 a 64 anos, com 1.466.044 doses aplicadas. Elas são seguidas pelo grupo dos trabalhadores da saúde (716.763 doses), pessoas de 65 a 69 anos (657.570 doses), de 70 a 74 anos (596.333 doses) e comorbidades (539.538 doses).

DOSES ÚNICAS – As vacinas da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, chegaram ao Paraná na última semana e já estão sendo aplicadas pelos municípios. Cascavel, Paranaguá, Apucarana, Astorga, Pato Branco, Mandaguari e Cafelândia foram os municípios que mais aplicaram doses da nova vacina.

Os grupos prioritários contemplados pelo imunizante até o momento são os caminhoneiros (4.130 doses), pessoas de 60 a 64 anos (1.676 doses), trabalhadores do transporte coletivo rodoviário (464 doses), trabalhadores do transporte ferroviária (156) e pessoas em situação de rua (63).

Segundo o diretor-geral da pasta, Nestor Werner Junior, a orientação na escolha do público de trabalhadores do transporte e pessoas em situação de rua se dá pela facilitação na logística da aplicação. “Estamos colocando essas doses à disposição de grupos que podem ter dificuldade com a segunda dose por conta de localização, o que deve auxiliar o processo de vacinação, otimizando as vacinas que o Estado tem recebido”, afirmou.

As 91.250 doses da Janssen recebidas pelo Estado integram a 27ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde, que contém um total de 439.340 doses. Além das vacinas da Janssen, o lote somou mais 211.200 doses da CoronaVac/Butantan e 136.890 da Pfizer/BioNTech. As doses foram enviadas aos municípios na última sexta-feira (25).

Confira as marcas relevantes desse período:

18 janeiro a 28 de março – 1 milhão de doses aplicadas – 70 dias

28 de março a 21 de abril – 2 milhões – 24 dias

21 de abril a 11 de maio – 3 milhões – 21 dias

11 de maio a 8 de junho – 4 milhões – 29 dias

8 de junho a 20 de junho – 5 milhões – 13 dias

20 de junho a 28 de junho – 5,5 milhões – 9 dias

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Saúde amplia vacinação contra meningite e HPV; entenda o que muda

Saúde amplia vacinação contra meningite e HPV; entenda o que muda. Foto: Pedro Ribas/SMCS

Seguindo determinação do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba vai ampliar para mais crianças e adolescentes a vacinação contra meningite e HPV.

A SMS passa a ofertar a vacina meningocócica ACWY temporariamente para adolescentes de 13 e 14 anos completos ainda não vacinados. Até então, o imunizante estava disponível no Calendário Nacional de Vacinação apenas àqueles com 11 e 12 anos completos.

Além disso, o Ministério da Saúde determinou a ampliação permanente da vacinação contra HPV para meninos de 9 e 10 anos. Antes, o imunizante era aplicado somente nos garotos de 11 a 14 anos.

Para as meninas, nada mudou: a vacina contra HPV continua a ser aplicada nas que têm de 9 a 14 anos.

Onde ir

Essas vacinas podem ser recebidas, de segunda a sexta-feira, em 106 unidades de saúde. Os endereços e horários estão no site Imuniza Já Curitiba.

“Vacina é prevenção, é cuidado, é amor. Quem ama, vacina”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

“Convocamos todos que se enquadram na nova ampliação para irem aos postos se vacinar e melhorarmos, ainda mais, a nossa proteção coletiva contra doenças que podem ser evitadas ou minimizadas”, diz a secretária.

Vacina ACWY

A ampliação da vacina meningocócica ACWY tem como objetivo reduzir o número de portadores da bactéria em nasofaringe. A faixa etária com maior risco de adoecimento são as crianças menores de 1 ano de idade (já contempladas pelo PNI com a vacinação contra meningite), no entanto, os adolescentes e adultos jovens são os principais responsáveis pela manutenção da circulação da doença.

Pesquisas apontam que as vacinas meningocócicas demonstram uma resposta imune mais robusta nos adolescentes, com persistência de anticorpos protetores por um prolongado período. Essas evidências embasaram o PNI a incluir no Calendário Nacional de Imunizações a administração de doses de reforço com as vacinas meningocócicas conjugadas na adolescência.

Vacina HPV

No caso do HPV, a ampliação incluiu meninos de 9 e 10 anos. Com isso, a vacinação passa a ser para qualquer pessoa de 9 a 14 anos de idade, independentemente do sexo.

A vacinação contra o HPV em adolescentes é utilizada por mais de 100 países. Vários deles já possuem estudos de impacto dessa estratégia com resultados positivos na prevenção e redução das doenças ocasionadas pelo vírus, como câncer do colo do útero, vulva, vagina, região anal, pênis e orofaringe.

A vacina que protege contra o papilomavírus humano (HPV) foi incorporada de forma escalonada ao Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 2014. É estimado que o Brasil tenha de 9 a 10 milhões de infectados pelo papilomavírus humano e que, a cada ano, 700 mil casos novos da infecção surjam. Cerca de 105 milhões de pessoas são positivas para o HPV 16 ou 18 no mundo.

Veja a matéria no site da Prefeitura de Curitiba

Saúde prorroga até 30 de setembro a campanha de vacinação contra a pólio

Saúde prorroga até 30 de setembro a campanha de vacinação contra a pólio

Entre as estratégias que resultaram em aumento da cobertura vacinal em Curitiba está a adesão, pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), ao calendário de campanhas nacionais de imunização. A mais recente, da vacinação contra a poliomielite para crianças que ainda não completaram 5 anos, foi prorrogada até 30 de setembro, seguindo a decisão do Ministério da Saúde.

Nesta campanha, além do grupo-alvo, crianças menores de 1 ano serão imunizadas conforme o esquema vacinal primário. 

A campanha nacional também incentiva a atualização das carteiras vacinais de crianças e adolescentes até 15 anos. Curitiba vem ofertando permanentemente a atualização vacinal para todas as faixas etárias em 106 unidades de saúde.

Público-alvo

As crianças de 1 a 4 anos que já receberam três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema de rotina recebem uma dose extra, da Vacina Oral Poliomielite (VOP). É a famosa vacina “da gotinha”.

O Ministério da Saúde ampliou o prazo da campanha nacional com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal do esquema de rotina (em Curitiba, de 88,9%) e a cobertura de crianças entre 1 e 4 anos que receberam a dose da VOP (22,2%).

O Brasil não registra casos da doença desde 1989 e mantém o certificado de eliminação da pólio em 1994, mas o vírus continua presente em outros países, aumentando a necessidade de medidas preventivas.

Em julho, um caso da doença foi confirmado em Nova Iorque (EUA). Neste mês, o vírus foi detectado nos esgotos novaiorquino e de Londres (Inglaterra). Clique aqui e saiba mais sobre os riscos da poliomielite.

Locais de vacinação

A SMS aplica todas as vacinas do calendário nacional continuamente em 106 unidades de saúde e para todas as faixas etárias (crianças, adolescentes, adultos e idosos). Há também oferta contínua das vacinas contra gripe (para pessoas com 6 meses de idade ou mais) e contra a covid-19 (aos públicos já convocados – tanto para o esquema vacinal inicial como para doses de reforço).

Confira os locais e horários de vacinação no site Imuniza Já Curitiba.

Consulta vacinas pendentes

Para verificar se há vacinas pendentes, basta acessar o Aplicativo Saúde Já Curitiba (site ou smartphone), clicar na opção “Carteira de Vacinação” e escolher a aba “Pendentes”, que irá mostrar as doses do calendário nacional de vacinação em atraso.
 

Veja a matéria no site da Prefeitura de Curitiba

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