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16,5 mil pessoas assistiram às apresentações de “O Quebra Nozes” no Guairão


O Centro Cultural Teatro Guaíra encerrou as atividades de 2024 e as comemorações de seus 140 anos em grande estilo, com o fechamento da temporada do tradicional balé “O Quebra-Nozes” – 16,5 mil pessoas prestigiaram as apresentações ao longo de sete dias. A última aconteceu neste domingo (15) no auditório Bento Munhoz da Rocha (Guairão).

Com concepção e direção-geral de Luiz Fernando Bongiovanni, todos os corpos artísticos do Centro Cultural Teatro Guaíra subiram ao palco: a Orquestra Sinfônica do Paraná, o Balé Teatro Guaíra, a Escola de Dança Teatro Guaíra e a G2 Cia de Dança Teatro Guaíra. Mais de 150 artistas se uniram em cena, além da equipe técnica atuando nos bastidores. “É um desafio, mas, ao mesmo tempo, é um grande prazer ver essa realização”, define Bongiovanni, diretor do Balé Teatro Guaíra.

A produção de “O Quebra-Nozes” contou com a participação de convidados ilustres: Renato Theobaldo na cenografia, Paulinho Maia nos figurinos, Wagner Corrêa na iluminação, e as participações especiais de Nickolle Abreu e Pedro Mello e Cruz, do Circocan.

A trilha, um clássico de Tchaikovsky, foi executada pela Orquestra Sinfônica do Paraná, com dois maestros se revezando: o diretor musical e regente titular Roberto Tibiriçá, e Alexandre Brasolim, violinista e maestro do projeto “Guaíra para Todos”.

Carlos Henrique Schrane, gerente de uma seguradora, assistiu ao espetáculo pela primeira vez com a esposa e seus dois filhos. “Foi uma experiência única, muito diferente do que estamos acostumados”, disse.

Os filhos, Leonardo, de 7 anos, e Valentina, de 10 anos, também ficaram encantados. “Foi muito legal, gostamos de tudo, muito lindo!”, relataram.

Geisa Schrane, esposa de Carlos, destacou a integração artística da produção. “Foi tudo maravilhoso, um trabalho impecável. Adorei os figurinos, a desenvoltura dos artistas, e as crianças no palco deram um show. Achei tudo muito sincronizado. Penso que, para o espetáculo acontecer, é necessária uma conexão muito forte entre os músicos da orquestra e o balé, e eu senti isso como espectadora”, destacou.

Para o casal Leila Andrade, dentista, e Guilherme Andrade, representante comercial, a apresentação deste ano teve um significado especial. Já habituados a assistir a “O Quebra-Nozes” e outras apresentações do Balé Teatro Guaíra, tiveram a alegria de ver a filha, Giulia Andrade, aluna da Escola de Dança Teatro Guaíra, no palco pela primeira vez.

“Há um ano minha filha soube, nesta mesma data, que tinha sido selecionada para a Escola de Dança Teatro Guaíra. Agora, um ano depois, ela está no palco, dançando junto com os outros corpos artísticos”, contou Leila, emocionada. “Somos pais, fãs, espectadores, e é inexplicável a emoção. O espetáculo do Guaíra é muito deslumbrante e emocionante”, acrescentou.

A vida da família mudou radicalmente desde que Giulia entrou na EDTG. Eles saíram de Ponta Grossa e se mudaram para Curitiba para que ela pudesse estudar balé. Guilherme também refletiu sobre o esforço necessário para alcançar esse momento. “Agora sabemos todo o esforço que os artistas fazem para estarem no palco. Acompanhamos de perto, vendo muita dedicação, e agora vemos nossa filha lá”, disse Guilherme.



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