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Técnicas ajudam a alcançar bons resultados em testes de inglês

Com a globalização e o estreitamento das fronteiras econômicas e simbólicas, a língua inglesa continua sendo requisito para diversas oportunidades profissionais, como estágios, programas de trainee e vagas de emprego. O conhecimento do idioma também contribui para facilitar intercâmbios, viagens e trocas culturais. 

De acordo com levantamento feito pela plataforma de recrutamento e seleção Gupy, o inglês passou a ser requisitado nos anúncios de vagas com mais frequência em 2021. O número de oportunidades que pedem o segundo idioma foi 36% maior do que em 2020.

Ter dificuldades em aprender uma língua não pode ser um critério que impeça o aluno de estudar. Para auxiliá-lo, surgem as técnicas de estudos, que ajudam a conseguir resultados otimistas em teste de inglês

Essas boas notas aparecem tanto em provas de nivelamento — para descobrir em qual nível o estudante se encaixa num determinado curso ou escola — quanto de proficiência, que avalia o grau de domínio sobre a língua com o intuito, geralmente, de alcançar oportunidades acadêmicas e profissionais. 

O teste de nivelamento, por exemplo, funciona como uma porta de entrada para aqueles que desejam começar ou continuar os estudos de inglês. Ele ajuda a identificar o grau de compreensão no idioma ao direcionar o participante para o nível mais adequado ao seu perfil, otimizando o tempo de aprendizagem. 

Para alcançar uma pontuação satisfatória e fidedigna ao real nível de proficiência do aluno, vale apostar em técnicas e estratégias de estudo. 

Dinâmica dos testes de nivelamento

O teste verifica o grau de conhecimento do aluno na língua estrangeira, analisando qual proficiência ele apresenta sobre as habilidades de escuta, fala, escrita e leitura. 

Geralmente, aplica-se uma série de questões escritas ou orais. O estilo de prova e os níveis de parâmetro podem variar de acordo com cada escola ou curso de idiomas. Isso acontece porque cada instituição, especializada ou não em inglês, pode operar a partir de uma escala própria. 

Existem, ainda, instituições de ensino que se guiam por padrões internacionais, como o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR). De modo geral, o teste classifica o aluno conforme três grandes grupos, que englobam os níveis básico, intermediário e avançado. Dentro dessas categorias, podem aparecer também algumas subdivisões. 

Além do teste de nivelamento, escolas podem adotar formas customizadas para complementar a avaliação. Cada instituição considera diferentes metodologias disponíveis para o ensino com o intuito de garantir a aprendizagem de seus alunos. 

Como estudar para os testes

Entre os portais especializados em dicas e orientações para estudos de inglês, é consenso que uma das maneiras mais eficazes de aprender ou melhorar a compreensão sobre a língua é por meio de atividades imersivas e agradáveis. Além disso, é necessário dar atenção também ao vocabulário e à gramática. 

Pesquisa e organização

Antes de qualquer prova, a orientação geral dos canais de preparação é pesquisar qual o estilo e como o conteúdo costuma ser cobrado em determinado teste. Mesmo quando o teste tem o objetivo de apontar qual a turma ideal para o potencial aluno, preparar-se é uma forma de refrescar o conteúdo já adquirido, aprender novas lições e explorar o próprio potencial. Assim, o resultado de seu nivelamento será compatível com a realidade.  

A partir daí, é o momento de selecionar quais assuntos devem ser priorizados nas leituras e exercícios e estabelecer uma rotina de estudos. 

Recorrer a materiais diversos e estipular maneiras dinâmicas de estudo são formas de tornar a rotina de estudos mais agradável. Procure por provas anteriores, faça simulados para testar os conhecimentos, familiarize-se com o estilo de perguntas e entenda como o conteúdo é cobrado dentro do tempo estipulado.

Ao longo do processo de estudo e pesquisa é possível também que o aluno aprenda sobre os seus próprios pontos fortes e de dificuldade. Essa autoavaliação é útil para ajustar a agenda de estudos. 

Estudo direcionado

Além da cobrança de vocabulário, ortografia e interpretação de textos, os assuntos mais frequentes cobrados nos testes incluem phrasal verbs (verbos frasais); quantifiers, como much, many, a lot of (quantificadores); adverbs, como too, also, both, either, neither (advérbios); infinitive (infinitivo); o uso de anything, nothing e something; prepositions, como in, on, at (preposições) e o uso de do or make. 

O inglês pode, portanto, ser usado para expandir o vocabulário do interessado. Vale apostar na imersão por meio de atividades tanto que mantenham o foco no conteúdo pragmático quanto naquelas que proporcionam uma experiência lúdica e imersiva. 

Técnica da imersão

Para treinar as quatro habilidades da língua, o ideal, segundo os canais especializados, é explorá-las ao longo do dia. 

Anotar as tarefas do cotidiano pode ajudar a incrementar o vocabulário. Por exemplo: “I need to go to the grocery store” ou outras ações simples do dia a dia auxilia na fixação do vocabulário e aperfeiçoa o writing.

Assistir a filmes e séries sem dublagem também é uma recomendação para ampliar o contato com o idioma.  A dica é começar por histórias já conhecidas para tornar o entendimento mais fácil. Para quem tiver mais familiaridade, colocar as legendas em inglês ajuda a treinar tanto o listening quanto o reading. Anotar as palavras novas que surgem é outra dica para aumentar o conhecimento. 

A leitura de livros ou sites de notícias em inglês ajuda na busca por novas perspectivas e vocabulários. A dica para compreender o texto é encontrar materiais adequados ao nível de conhecimento. Dessa maneira, é possível conhecer palavras novas e perceber como as frases são formadas.

Ler e cantar em voz alta e treinar apresentações de pequenos textos são alternativas para praticar o speaking. Além disso, se essa for uma possibilidade, encontrar amigos e colegas para praticar a conversation ajuda a melhorar a desenvoltura com as palavras ditas.