A importância da higiene adequada é inegável, sendo uma das formas mais eficazes de prevenir a propagação de doenças. O Ministério da Saúde, em seu site, enfatiza a necessidade de lavar meticulosamente as mãos, abrangendo dedos, unhas, pulsos, palmas e dorso, utilizando água e sabão, e recomenda a secagem preferencialmente com toalhas de papel.
Em locais públicos, como shoppings, restaurantes e ambientes hospitalares, é comum encontrar duas opções para secar as mãos: toalhas de papel e secadores de ar quente. Pesquisas científicas buscam determinar a forma mais higiênica de secagem. Um estudo realizado por três instituições europeias em 2018 – a Universidade de Leeds (Reino Unido), o Hospital Saint-Antoine de Paris (França) e a Universidade de Udine (Itália) – revelou que os secadores de ar dispersam altas quantidades de bactérias no ambiente. As bactérias remanescentes da lavagem são impulsionadas pelos jatos potentes, criando novos focos de contaminação.
Desta forma, o uso de papel-toalha surge como uma opção viável, pois absorve a água e os micróbios que possam permanecer nas mãos. “Áreas de grande circulação podem se beneficiar do uso do papel-toalha para reduzir os riscos de contaminação”, afirma Rafael Rieper, diretor executivo da Ripz. Empresas como a Ripz estão desenvolvendo tecnologias para aprimorar ainda mais a qualidade das toalhas de papel, como a tecnologia ponto a ponto, que cria bolhas de ar entre as folhas, aumentando a absorção e a resistência. “As folhas são unidas com precisão pelos pontos criando bolhas de ar entre elas, aumentando absorção e resistência”, explica.
A empresa tem um processo de produção todo automatizado, sem contato manual. “Essa tecnologia de papel interfolhado permite que seja liberada uma folha por vez, evitando contato direto das mãos com outras folhas, reduzindo risco de contaminação cruzada”, acrescenta Rafael Rieper. Com vantagens sobre os secadores de ar quente e investimentos contínuos em melhorias de produção. os papeis-toalha apresentam vantagem no combate à proliferação de doenças, ganhando papel fundamental na conscientização da higiene adequada das mãos.