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Saúde de Curitiba recebe novas doses anticovid e restabelece fluxo de vacinação


A partir desta segunda-feira (25/9), a vacinação anticovid de bebês e crianças de 6 meses a 4 anos (1ª, 2ª e 3ª dose), adolescentes de 12 a 17 anos (1ª dose, 2ª dose e reforço) e pessoas com 18 anos ou mais que ainda precisem realizar o esquema primário (1ª e 2ª dose) será retomada em todas as unidades de saúde da capital.

Desde o dia 4 de setembro, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba precisou concentrar temporariamente a vacinação em dez pontos, por conta da escassez de envio das vacinas Pfizer Baby (tampa vinho) e Pfizer Cominarty (tampa roxa), que atendem a esses públicos, pelo Ministério da Saúde. A medida teve como objetivo otimizar o uso de doses disponíveis naquele momento.

A vacinação anticovid de crianças de 5 a 11 anos e também a vacinação do reforço com a bivalente para todos que têm essa indicação não teve impacto neste período em que houve concentração. E, neste momento, permanece disponível em mais de cem pontos de vacinação.

No caso dos bebês de 6 meses a 3 anos permanece a orientação da SMS para que os pais ou responsáveis realizem o agendamento prévio da vacina pela Central Saúde Já Curitiba, pelos telefones 3350-9000, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 20h.

Reforço com bivalente

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba alerta a todos sobre a importância de manter a vacinação contra a covid-19 em dia. Atualmente, a cobertura vacinal do reforço com a bivalente está em apenas 27,6% da população elegível.

De acordo com o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira, com a aparente normalidade pós-pandemia, muitas pessoas têm se esquecido de manter a vacinação em dia. “A vacina contra a covid-19 necessita de reforços para manter o efeito. Foi a vacinação que nos ajudou a chegar até aqui e controlarmos a situação. Não podemos deixar essa estratégia de lado agora”, opinou.  

Segundo Oliveira, embora a vacinação traga proteção individual, trata-se de uma estratégia também de proteção coletiva.

“A estratégia de vacinação tem seu potencial aumentado quando há imunidade de rebanho, ou seja, quando se atingem altas coberturas”, explica ele. “Coberturas mais altas significam mais proteção para todos”, complementa.   

Têm indicação para realizar o reforço anticovid com a vacina bivalente todos com 18 anos ou mais que tenham tomado ao menos duas doses da vacina anticovid monovalente anteriormente e tenham, no mínimo, 120 dias de intervalo desde a última aplicação.

O reforço com a bivalente também está liberado para trabalhadores da saúde e pessoas com 12 anos ou mais, que se encaixem em uma das seguintes situações: imunossuprimidos, gestantes, puérperas (mães que tiveram filhos há 45 dias), aqueles com deficiência permanente ou com comorbidades, acamados, indígenas, moradores de instituições de longa permanência e de residência inclusiva.

  • Saiba mais sobre os esquemas vacinas para cada faixa etária no Imuniza Já 

Para receber a bivalente, além de fazer parte de um desses grupos, é necessário ter feito o ciclo básico com a vacina monovalente com duas doses, no mínimo, e ter um intervalo de quatro meses ou mais desde a última dose.

Quem já tomou o reforço com a bivalente alguma vez já está com o seu calendário vacinal atualizado e não necessita de novas vacinas agora, de acordo com o preconizado até este momento pelo Ministério da Saúde.

Orientações

Pessoas que tiveram covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas para se vacinar. No caso de pessoas que tiveram outras doenças, a orientação é que aguardem a ausência de sintomas.



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