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Sanepar utiliza Inteligência Artificial para detectar vazamentos


A Sanepar iniciou na região dos Campos Gerais e no Centro-Sul do Estado a detecção de vazamentos por meio de uma nova ferramenta de Inteligência Artificial (IA). O trabalho envolverá em torno de 60 municípios, onde 100% das ligações de água serão verificadas.

O Fluid Móvel, desenvolvido pela Stattus4 Cidades Inteligentes, com apoio técnico da Sanepar e do Itaipu Parquetec, é composto por um coletor com haste. O equipamento recebe as informações coletadas em campo por uma equipe e, com o uso de Inteligência Artificial, indica os prováveis locais com vazamentos.

Estes dados são transformados em relatórios e mapas diários, configuráveis, que demonstram a situação de cada ponto de acesso ou hidrômetro, bem como os pontos suspeitos de vazamento, indicando ou não a necessidade de intervenção. Tudo isso fica disponível em painéis de interface gráfica que apresentam a produtividade, as análises de tipos de vazamentos e o impacto socioambiental.

“Diante do desafio de reduzir as perdas no sistema de distribuição, iniciamos o trabalho pelos municípios de Guamiranga, Castro, União da Vitória e Guarapuava. Atualmente, está sendo desenvolvido em Ipiranga, Antônio Olinto, Telêmaco Borba e Pitanga”, explica a gerente-geral da Sanepar na região Sudeste, Simone Alvarenga de Campos.

Durante a vistoria, feita por equipe própria ou terceirizada da Sanepar, é necessário acessar o cavalete e o hidrômetro. Portanto, a colaboração dos clientes, permitindo o acesso das equipes ao ponto de ligação de água, é muito importante para que o trabalho seja bem-sucedido. As equipes estarão sempre identificadas. Em caso de dúvidas, os clientes podem entrar em contato com a Sanepar pelo telefone 0800 200 0115.

INOVAÇÃO – A nova tecnologia foi uma das propostas selecionadas pelo Programa de Inovação Aberta em Saneamento Ambiental (Sanepar Startups). Lançado em 2021, ele tem como objetivo selecionar soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios do setor de água e saneamento ambiental. Na fase experimental da nova tecnologia, em bairros de Curitiba, realizada de janeiro a agosto de 2023, o sistema indicou uma redução significativa no índice de perdas e a redução do tempo de investigação de vazamento.



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