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Queiroga: nós vivemos momento epidemiológico que aponta para redução dos óbitos

O médico cardiologista Marcelo Queiroga, indicado para ser o novo ministro da Saúde, e o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falam à imprensa no Ministério da Saúde.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira, 6, que o Brasil vive “momento epidemiológico de redução de óbitos” durante anúncio da inclusão dos bancários e dos servidores dos Correios no grupo prioritário do Plano Nacional de Imunização (PNI). “Estamos perto de atingir 50% de vacinados com a primeira dose. Eu falo daqueles acima de 18 anos, que são 160 milhões de habitantes”, destacou.

De acordo com o ministro, a “transferência tecnológica” da AstraZeneca para a Fiocruz, que iniciou fabricação da vacina e dos insumos necessários produzi-la, resultará em economia e fortalecerá o planejamento da campanha de imunização em massa. “Em outubro de 2020, antes de sequer existir uma vacina com registro na Anvisa, definitivo ou emergencial, o ministério, através da secretaria de vigilância em Saúde, elaborou o plano nacional de operacionalização destas vacinas contra a covid-19”, disse.

Queiroga também ressaltou a celeridade do sistema de saúde do País, capaz, segundo ele, de aplicar até 2,4 milhões doses por dia. “No mês de junho, nós atingimos a meta de um milhão de vacinados todos os dias. Em vários dias nós superamos os dois milhões de vacinados.”

Ao justificar a inclusão de bancários e servidores dos Correios no grupo com prioridade à vacina, o ministro os enalteceu por não terem interrompido os trabalhos durante a pandemia do novo coronavírus. “Os bancários são fundamentais para que nossa economia continue fluindo. Servidores dos correios e dos telégrafos estão na linha de frente e são muito importantes”, ressaltou o ministro, que recebeu relatório no qual as categorias apresentaram dados para embasar sua inclusão no rol de beneficiários do PNI. “Muitos deles pagaram com a própria vida”, disse.

Em seguida defendeu a medida como forma de conciliar a contenção da crise sanitária com a preservação da atividade econômica. “Bolsonaro desde o princípio ressaltou a importância de conjugar assistência de saúde e manutenção da economia.”