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Frente Parlamentar de Apoio ao Comércio Paraná-Paraguai é instalada na Assembleia Legislativa – De olho nos deputados


Atendendo o requerimento n 2825/2023 proposto pela deputada Flávia Francischini (União Brasil), em conjunto com outros 10 deputados, a Assembleia Legislativa instalou, nesta segunda-feira (19), a Frente Parlamentar de Apoio ao Comércio Paraná-Paraguai com o objetivo acompanhar, apoiar, opinar e fiscalizar as relações comerciais entre o Estado e o país vizinho. Também assinaram o requerimento e igualmente compõe a Frente Parlamentar os deputados Adão Litro (PSD), Cantora Mara Lima (Republicanos), Cloara Pinheiro (PSD), Cristina Silvestri (PP), Delegado Tito Barichello (União Brasil), Gugu Bueno (PSD), Hussein Bakri (PSD), Moacyr Fadel (PSD), Nelson Justus (União Brasil) e Thiago Bührer (União Brasil).

A coordenadora da Frente Parlamentar, deputada Flávia Francischini (União Brasil), destacou a importância da iniciativa para o comércio entre o Paraná e o Paraguai. “Nós somos fronteiras e esta iniciativa vem com o objetivo de fortalecer esses laços entre o Paraná e o Paraguai. Nós paranaenses, constantemente estamos visitando o Paraguai, e a Frente vem para fortalecer esse laço, para que novas empresas sejam instaladas, para que realmente sejam estudadas a questão de impostos, sejam estudadas a questão de novos trabalhos e novas iniciativas. Enfim, para que novas parcerias sejam tratadas. Sentimos essa necessidade a partir do momento em que empresários nos procuraram tanto do lado do Paraguai como do lado do Brasil, falamos com vários deputados e a Frente Parlamentar se consolidou”.

A Frente Parlamentar pretende debater os desafios e as oportunidades para o fortalecimento da relação comercial entre o Estado do Paraná e o Paraguai que tem grande relevância econômica para ambas as partes, contribuindo para o desenvolvimento econômico regional e para a geração de empregos, além de promover a integração comercial de forma mais efetiva, buscando ampliar as oportunidades de negócios e fortalecer os laços entre o estado e o país fronteiriço.

De acordo com o governo estadual, o Paraguai é o nono principal parceiro comercial internacional do Paraná. Segundo a Agência Estadual de Notícias, entre janeiro a agosto do ano passado, o volume de negociações com o país fechou em US$ 390,6 milhões, o que representa um aumento de 4,4% em relação ao mesmo período de 2022.

Para o embaixador do Paraguai no Brasil, Juan Ángel Delgadillo, “é uma iniciativa muito importante para os dois países, porque a parceria que nós tivemos com o Brasil, em especial com o Estado de Paraná, provavelmente foi a única no mundo inteiro. A nossa parceria é para ganharmos todos juntos, por isso que estamos entrando. A Frente Parlamentar vai poder impulsar muito, especialmente as pequenas questões que temos e ir resolvendo cada um de cada lado, sobretudo nos casos do Paraná, que é o estado que faz fronteira conosco”.

Prestigiaram o evento os deputados Hussein Bakri (PSD), Gugu Bueno (PSD) e Luis Corti (PSB), o cônsul geral da República do Paraguai em Curitiba, Celso Santiago Riquelme; cônsul do Paraguai, Ivan Airaldi; diretor-presidente da Tecpar, Celso Kloss, superintendente da Receita Federal no Paraná, Fabio Eduardo Boschi; diretor-presidente da Invest Paraná, José Eduardo Bekin, além de empresários e representantes dos setores de comércio dos dois países.

Semana de Incentivo à Integração Comercial

Flávia Francischini é autora do projeto de lei 210/2024, que institui a Semana de Incentivo à Integração Comercial entre o Paraná e o Paraguai. A proposta quer promover e fortalecer as relações comerciais com o país vizinho. De acordo com o texto, a Semana será realizada anualmente na semana do dia 29 de maio, coincidindo com a data de celebração do tratado de construção da Ponte Internacional da Amizade.

A proposição quer promover atividades de estímulo e facilitação do comércio bilateral, tais como feiras de negócios, rodadas de negociações, palestras, workshops e outros eventos que possam contribuir para o intercâmbio comercial. Pelo projeto, as atividades poderão contar com o apoio de entidades governamentais, instituições privadas, câmaras de comércio, associações empresariais e demais organizações interessadas na promoção do comércio. A proposta aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para seguir a tramitação na Assembleia Legislativa.



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