Na sexta-feira, 22 de novembro, dia em que o Museu Oscar Niemeyer completa 22 anos, a entrada será gratuita para todos os públicos. Nessa data, serão inauguradas três exposições inéditas.
São elas: “O Olho da Noite”, de Jean-Michel Othoniel, “Afinidades III – Cochicho, Luiz Zerbini” – ambas com curadoria de Marc Pottier – e “Convivendo em Harmonia com a Impermanência”, com curadoria de Géraldine Lenain.
Outra novidade na celebração do aniversário do MON será a entrega de obras de infraestrutura, como novos guarda-volumes, iluminação da área externa do Museu e bilheteria.
Novas exposições
“O Olho da Noite” conta com obras do artista francês Jean-Michel Othoniel no Olho, nos Espaços Araucária 1 e 2 e na área externa (espelho d’água). A sala expositiva do Olho foi transformada numa espécie de grande planetário, com os signos do zodíaco flutuando em forma de 12 esculturas em vidro soprado.
No chão, o público verá um mar de tijolos de vidros azuis que refletem, ao mesmo tempo, a constelação e o arco imaginado pelo arquiteto, numa combinação surpreendente.
No total, a mostra apresenta 25 obras em grandes dimensões. As esculturas são compostas por materiais diversos, como: vidro espelhado e aço inoxidável, vidro espelhado e madeira e aço e folhas douradas.
Afinidades III
A exposição “Afinidades III – Cochicho”, na Sala 7, é a terceira edição de uma realização do MON que teve início em 2021. Desta vez, o artista contemporâneo Luiz Zerbini selecionou obras de cinco importantes nomes da arte paranaense que estão presentes no acervo do MON: Guido Viaro, Miguel Bakun, Bruno Lechowski, Guilherme William Michaud e Theodoro de Bona.
Em comum, ou por afinidade, assim como as suas obras apresentadas, todos os trabalhos escolhidos têm como tema a natureza.
Para lembrar, a primeira edição do projeto “Afinidades” convidou artistas paranaenses, ou com forte ligação com o nosso Estado, a fazerem uma imersão no acervo do MON. A segunda edição, em 2022, reuniu apenas artistas mulheres, de diversas regiões do Brasil, que mergulharam na coleção permanente do Museu.
Arte asiática
“Convivendo em Harmonia com a Impermanência” é a nova edição da exposição “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses”, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), em cartaz na Sala 5.
A chegada da coleção asiática ao MON, anos atrás, elevou a instituição ao patamar dos grandes museus internacionais. A exposição, que apresenta um recorte desse acervo, doado pelo diplomata Fausto Godoy, já teve algumas reformulações e rendeu itinerâncias ao interior do Estado do Paraná, alcançando milhares de pessoas.
Agora, de uma maneira arrojada e singular, a exposição se renova mais uma vez. Entre outras novidades, o público encontrará experiências imersivas em tempo real, biblioteca de vídeos interativos, videoinstalação e um “Museu Virtual”, com 16 obras de 12 artistas asiáticos. O projeto foi desenvolvido por Géraldine Lenain, curadora especialista em arte asiática.
Performance
No dia 22, às 11h, e nos dias 23 e 24, às 11h e às 16h, haverá apresentações da performance “Minha Casa no Ar”. É uma criação da artista sul-coreana Jisoo Yoo, atualmente baseada na França, onde se formou pela Escola Nacional Superior de Artes de Paris-Cergy. Após apresentar-se em diversos lugares da Europa, a premiada artista traz agora seu trabalho ao MON.
A performance consiste em uma exploração espacial a partir de uma grande casa inflável, que extrapola as questões arquitetônicas e questiona a habitação como limite vivido no cotidiano. A casa transforma-se em um lugar instável, que flutua constantemente no ar, como uma bolha de sabão.
No dia 22, às 16h, haverá uma apresentação musical na área interna do MON (entre as salas 1 e 4). A Orquestra Garoto Cidadão Araucária apresentará o VII Concerto Itinerante “Trilhas – Uma Vivência Sonora”.
SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.
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