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Busão Curitiba EuroTrip

VIAGEM QUE FIZEMOS EM 2015 – POSTANDO SÓ AGORA!

E aí galera, beleza? Resolvi fazer um post de resumo da viagem que fizemos na Europa. Para o pessoal que perguntou sobre as postagens aqui vai o porquê estivemos ausentes nesse tempo. E antes de mais nada, quero deixar claro que não somos playboys que querem se mostrar por isso não, trabalhamos pra conseguir ir pra lá e também teve uma promoçãozinha que ajudou bastante! 😉

Saímos de Curitiba dia 27 de fevereiro e fomos pra Brasília e nos hospedamos na casa do João Victor (amigo do Ricardo), falando nisso MUITO OBRIGADO João, sua irmã e o Diego que nos deu carona por lá, e visitamos alguns pontos turísticos de lá como a Esplanada dos Ministérios e o Palácio da Alvorada. Ficamos na Asa Sul e automaticamente lembrei do filme “Somos Tão Jovens” , que conta a história de Renato Russo, por causa dos prédios que existem lá. Gostei muito da divisão e a peculiaridade de não possuir esquinas, somente as “tesourinhas” para virar de um lado para o outro de carro.

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No dia 28 viajamos de Brasília para São Paulo rumo Amsterdã. Foram um pouco mais de 11 horas de viagem até chegarmos no Aeroporto de Schipol. Demoramos um pouco para localizarmos um meio de transporte que nos levasse ao hostel, que ficava perto do Van Gogh Museum, depois que achamos caminhamos até o ponto e o preço da passagem é 5 EUROS (cerca de 15 reais e pouco). Uma coisa curiosa é que compramos o bilhete e não entreguei para ninguém e ninguém veio fiscalizar, pagamos e entramos sem dar nenhuma satisfação. Achei interessante isso e me perguntei “por que eu paguei então?”, mas veio uma coisa na minha cabeça que lá isso funciona e o pessoal realmente paga pelo transporte pois tem qualidade no mesmo. Este mesmo ônibus (número 5) tinha Wi-Fi e câmeras dentro.

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Já instalados no Hostel, visitamos primeiramente aquele letreiro escrito “I AMSTERDAM” que está atrás do Rijksmuseum e pertíssimo de onde estávamos. Passeamos pela cidade, mas não entramos em muitos lugares justamente para não gastar muito e pelo tempo ser curto.

Agora uma coisa que todos vão querer saber: “E a maconha?”. Sim, lá é legalizada a maconha e se pode comprar nos Coffee Shops espalhados pela cidade, custa de 9 euros pra mais, como eu sei? Me contaram… E algumas pessoas vendem outras drogas nas ruas como cocaína e etc. Não sei se é bom eu falar essas coisas, mas estou falando o que rola por lá. Sem se esquecer da Red Light District ou como eu e o Ricardo chamamos: RUA DAS PUTA! hahahahaha Lá é muito interessante pelo fato, quem não sabe, as prostitutas ficam em vitrines (como se fossem uns quartinhos) e chamam a galera que está passando na rua para minutos de sexo.  Falando um pouco do transporte, além de ônibus também tem os TRAM (bondes) e o metrô. O TRAM custa mais ou menos 3 EUROS e o metrô eu não sei porque eu não peguei metrô! :~

Gostei muito de Amsterdã pelo hostel ser bom muito bom e barato e também por ser muito fácil caminhar por lá e não se perder. 🙂

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Seguimos viagem para Frankfurt na Alemanha e ficamos na casa da tia do Ricardo e nos hospedamos na casa dela que fica ao lado de Frankfurt em uma cidade chamada Bad Homburg. Uma cidadezinha com poucos habitantes, mas realmente muito linda, típica alemã mesmo com aquelas casinhas típicas, sabe como é? Nevou bastante lá e foi a terceira vez que vi neve na vida, em Curitiba (risos), em Amsterdã (esqueci de falar lá em cima) e em Bad Homburg. Coisa linda de ver todas as árvores cobertas de neve. O problema só é escorregar na calçada e frio do cacete que tava fazendo, mas tava muito foda!

Na Alemanha fomos de trem para chegar lá, pagamos cerca de 30 EUROS cada um para viajar da Holanda para a Alemanha e pagamos cerca de 3, 5 EUROS para pegar o metrô que levava até Bad Homburg. Qualidade do transporte excepcional mesmo.

Paris, uma cidade muito bonita como vemos nos filmes e com o transporte mais barato. Lá o metrô custa 1,80 EUROS e não sei se foi pelo horário em que utilizamos, mas sempre tinha lugar. Quanto aos pontos turísticos, uma coisa pra falar: SENSACIONAIS. Passamos por alguns como o Arco do Triunfo, Torre Eiffel (pagamos 5 euros para subir de escada até o primeiro andar, mas pode subir mais), Museu do Louvre (era segunda-feira e estava fechado) e a Catedral de Notre-Dame, que é de graça para entrar.

O Hotel que ficamos era muito bom, apesar do elevador super estreito e as escadas em luzes hahahahhaa. Mas estávamos poupando dinheiro e não foi tão ruim assim, fomos tratados muito bem.

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Depois uma tour em Paris retornamos de ônibus até Amsterdã com destino ao Brasil, foram 6 horas de ônibus passando pela Bélgica. O motorista do ônibus era angolano e acabamos conversando bastante com ele, apesar de vários italianos, com o jeito italiano de ser, falando alto, não conseguimos dormir quase nada. Mas tudo bem, chegamos em Amsterdã, andamos por lá e já era bem tarde e nosso vôo era de manhã, apressamos o passo com a malas deslizando no chão congelado até que chegamos em uma praça e vimos que estávamos perdidos! hahahaha Abrimos um mapa que o Ricardo tinha no bolso e imediatamente um cara aleatório veio nos oferecer ajuda, muito educado nos perguntou se queríamos ajuda e ele nos guiou até o hotel que passaríamos a noite. Incrível de se pensar, né? Porque já era quase 1 da madrugada.

Passamos o último dia em um hotel super bom e retornamos ao Brasil! 😉

O que podemos tirar dessa viagem, que fizemos em 2015, foi esse grande choque cultural que tivemos lá e como é lindo viajar, ainda mais por seus próprios esforços. Nunca imaginei um dia em viajar para a Europa, parecia tão distante para mim e acabei realizando um sonho. Espero que inspire a muitos que estão lendo esta postagem a acreditarem que é possível e com muito trabalho e dedicação as coisas começam a surgir.