Um recém-nascido de apenas 15 dias se afogou durante a amamentação na madrugada desta quinta-feira (25) e foi salvo por uma policial, na Central de Flagrantes, em Curitiba. A sargento Márcia, supervisora e auxiliar da coordenação da Central de Flagrantes, realizou a manobra de Heimlich e desafogou o bebê em menos de um minuto. Os pais estavam aliviados, mas devem procurar um hospital.
A família mora no bairro Parolin e notou que o bebê, um menino de 15 dias, parou de respirar durante a amamentação.
O pai Adenilson Magari disse à Banda B que ficou desesperado ao ver o filho sem respirar. “Ele acordou bem, a gente pegou ele no colo, de repente, quando estava mamando foi ficando roxinho. Fiquei desesperado porque vim igual a um louco aqui. Tentei ligar para a polícia, mas não consegui porque estava desesperado , contou.
Socorro
Na Central de Flagrantes, o bebê chegou no colo da mãe, Leia da Silva, e transferido rapidamente para as mãos da sargento Márcia. A policial agiu rápido, realizou a manobra de desafogamento e salvou o bebê. “Um atendimento muito diferente que nem se espera. A princípio tudo bem, mas orientei a família para que vá em um hospital para garantir. Em 25 anos é a primeira vez que passo por isso, mas deu tudo certo e com calma tudo se faz”, detalhou a sargento à Banda B.
O pai disse que levará do recém-nascido ao hospital, após orientação da sargento. “Graças a Deus, ele está bem, mas mesmo assim vamos levar ao médico para entender o que aconteceu. É nosso terceiro filho, já temos experiência, alguma coisa pode ter dado errado”, finalizou.
Manobra
A manobra de Heimlich salva vidas e é importantíssima para pais e cuidadores de bebês. Inicie a manobra colocando o bebê de bruços em cima do seu braço e faça cinco compressões entre as escápulas (no meio das costas). Vire o bebê de barriga para cima em seu braço e efetue mais cinco compressões sobre o esterno (osso que divide o peito ao meio), na altura dos mamilos.
Tente visualizar o corpo estranho e retirá-lo da boca delicadamente. Se não conseguir, repita as compressões até a chegada a um serviço de emergência (pronto socorro ou hospital).
Esses procedimentos são válidos somente se a criança ou o adulto engasgado estiverem conscientes. Ou seja, vítimas inconscientes precisam de atendimento hospitalar rapidamente. Os primeiros socorros para asfixia ou engasgo devem ser tomados até que seja possível o atendimento especializado.
Informações Banda B.