Caravana Étnico Cultural celebra povos indígenas

Caravana Étnico Cultural celebra povos indígenas

Além da programação cultural e do acervo permanente de autores indígenas da Fundação Cultural de Curitiba, o Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado nesta terça-feira (9/8), será lembrado na Caravana Étnico Cultural, que estreia no sábado (13/8), com ampla programação na CIC.

O projeto, da Assessoria de Políticas para Promoção da Igualdade Étnico-Racial, passará por todas as dez regionais da cidade e foi elaborado com o objetivo de reforçar as ações afirmativas de negros, indígenas e ciganos.

O Dia Internacional foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995 como forma de dar mais visibilidade à causa dos povos indígenas e lutar pela defesa de condições dignas para eles – principalmente em relação à cultura, audodeterminação e garantia dos Direitos Humanos.

“Nas ações municipais, procuramos cada vez mais destacar a rica cultura que ao longo de muitos anos foi marginalizada e alvo de preconceitos”, diz Marli Teixeira Leite, titular da assessoria de Igualdade.

Produção cultural

Na Caravana, a cultura e tradição indígenas estarão representadas em duas barracas da Feira de Empreendedorismo. O artesão Suélio Fàg Fy é um dos participantes.

Caingangue morador da aldeia Kakané Porã, no bairro Campo de Santana da capital, Suélio produz um vasto leque de artesanato: maracás, cocares, pulseiras, colares, tiaras, carrancas, cestos, entre outros.

Segundo ele, a produção e exposição dos produtos são formas de manter viva a cultura indígena. “Cada artesanato tem sua história”, diz.

O Pau de Chuva, por exemplo, é um utensílio usado em rituais de chamamento da chuva e de boa colheita, explica Suélio, que nasceu em Curitiba e cuja família tem origem nas tribos caingangue de Manguerinha (no Sul do Estado). O arco-e-flecha é a tradicional arma de caça para os povos indígenas.

“Meus filhos vêem o que eu faço e a história consegue se manter”, completa Suélio, pai de dois filhos e estudante de Educação do Campo na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O mesmo raciocínio pode ser aplicado para o público em geral que tem contato com seu artesanato, produzido com sua parceira, Camila dos Santos da Silva.

Toda a matéria-prima empregada na produção mantém as origens: cipó, escamas de peixe, conchas marinhas e penas, que ele obtém em bosques próximos de casa, em idas ao litoral ou de fornecedores indígenas de outros estados.

Dependendo do nível de detalhes e da matéria-prima, a produção da semana pode se resumir a duas ou três peças, que ele vende em encontros e pela internet. “A feira [de sábado] vai ser a primeira bem estruturada de que vou participar”, conta.

Respeito e valorização

A criação do Dia Internacional dos Povos Indígenas foi resultado de uma reação dos povos indígenas de várias partes contra ataques sofridos em seus próprios territórios, após mais de 500 anos de a conquista europeia ter imposto formas de opressão durante as ocupações ocorridas pelo Globo – e que em muitos casos resultou em extermínio de povos inteiros.

Em 2006, a ONU aprovou a Declaração das Nações Unidas sobre Direito dos Povos Indígenas, estabelecendo compromissos a serem seguidos pelos Estados signatários.

O artigo primeiro estabelece que os indígenas têm direito, individual ou coletivo, ao “pleno desfrute de todo os diretos humanos e liberdade fundamentais” reconhecidos pela Carta das Nações Unidas.

Na celebração deste ano, o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, destacou a importância do papel das mulheres indígenas na transmissão dos conhecimentos tradicionais. Segundo ele, sem a participação das indígenas será impossível alcançar equidade e sustentabilidade previstas na Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável.

Veja a matéria no site da Prefeitura de Curitiba

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Restaurante de Curitiba faz sucesso com sushis e várias outras receitas com trufas

A trufa, ingrediente tão celebrado na cozinha internacional ganha um tratamento contemporâneo no Nuu Nikkei, uma das grandes referências gastronômicas da cidade de Curitiba (PR). O restaurante é especializado na cozinha Nikkei, que alia referências das cozinhas peruana e japonesa, e traz o insumo em variadas versões, do sushi ao grelhado.

Veneradas como as “iguarias dos deuses”, as trufas são encontradas apenas nas raízes de poucas árvores. Difíceis de serem encontradas, elas passaram a ser muito valorizadas pelos amantes da gastronomia, caindo no gosto dos principais chefs de cozinha do mundo.

Já nas entradas do Nuu Nikkei é possível encontrar preparos com o celebrado insumo. O Carpaccio Trufado traz uma pasta de trufas com flor de sal e raspa de limão siciliano combinados a salmão, polvo ou vieiras, dependendo da escolha do cliente. Outra pedida é o Maki, sushi enrolado com a alga pelo lado de dentro, de Salmon Truffle. A receita tem aspargos com queijo cremoso por dentro, e por fora, salmão, mel, trufa e farofa de amêndoas.

Entre as Duplas Especiais de sushis, há variadas escolhas com o badalado ingrediente. O Nuu Especial, por exemplo, tem salmão com ovo de codorna selado e mel trufado, enquanto o Niguiri Trufado tem diferentes opções de frutos do mar (camarão, salmão, vieiras ou barriga de salmão) com massago, cebolinha e trufa, selado na finalização.

A Parrilla, que apresenta ingredientes grelhados ao estilo sul-americano, também tem prato com um toque todo especial de trufas. O Mignon Nuu é preparado ao molho de vinho tinto e servido com batata gratinada com parmesão, especiarias asiáticas e perfume de trufa.

O Nuu Nikkei funciona durante o jantar, de terça-feira a domingo, a partir das 18h, e durante o almoço, aos sábados e domingos, das 12h às 15h. A casa fica na R. Fernando Simas (nº 333), no bairro Mercês. Reservas e informações disponíveis no Instagram oficial do restaurante (@nuunikkei).

Festival do Pão com Bolinho agita o Bar Quermesse, em Curitiba

Com 14 anos de história e consolidado como um dos empreendimentos mais tradicionais da gastronomia paranaense, o Bar Quermesse conquistou o público curitibano unindo cervejas e bebidas especiais a um cardápio que valoriza o melhor da gastronomia regional brasileira, baseado, principalmente, nas clássicas comidinhas de boteco.

Pensando em destacar um dos preparos mais pedidos da casa, o Bar Quermesse vai promover, entre os dias 21 e 26 de março, o seu tradicional Festival do Pão com Bolinho. Durante o evento, o público poderá saborear releituras da deliciosa iguaria que serão comercializadas pelo preço fixo de R$ 19.

O evento especial contará com três opções de pão com bolinho: com creme de cheddar e bacon crocante; com molho de cerveja preta e bacon acompanhado por uma deliciosa batata frita; e o pão com bolinho à parmegiana.

Além da programação especial, a casa conta com opções de bebidas e vários outros preparos tradicionais, entre eles torresmo, mignon chic, brusqueta e batata brava. Aos finais de semana, o Quermesse oferece iguarias como feijoada, barreado, buffet de comida mineira e churrasco de igreja.

O Bar Quermesse fica na Rua Carlos Pioli, (nº 513), no bairro Bom Retiro, e funciona de terça a sexta, das 18h às 01h, e aos sábados e domingos, das 11h30 às 01h. O Festival do Pão com Bolinho será realizado entre os dias 21 e 26 de março, durante todo o horário de funcionamento da casa. Mais informações no site www.quermesse.com.br ou pelo telefone (41) 3026-6676.

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