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Livros curitibanos que valem a pena você comprar

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Separei alguns livros curitibanos (autores ou o tema dos livros são de Curitiba). Gostaria muito de dicas de vocês para fazer uma nova lista, se gostarem é claro!

Nenhum Dia sem Uma Linha. Uma História do Urbanismo em Curitiba (Português)

Capa Comum – 1 jan 2010

Os autores do Plano Agache pressupunham que suas determinações atravessariam décadas imunes a acréscimos, rasuras ou mudanças. Eles agiam com a gravidade de profetas que apresentassem leis urbanísticas gravadas em pedra. Invulnerável à dúvida, uma profecia é.

Curitiba: aqui, muito pinhão (Português)

Capa Comum – 1 jan 2006

A cidade recebeu italianos, poloneses, alemães, espanhóis, ucranianos, gente de todo mundo que a fez ganhar casas com arquitetura diferente, comidas com novos sabores e cresceu de forma organizada. É um dos lugares mais atrativos do Brasil. E foi da união das palavras em tupi-guarani que surgiu o nome Curitiba (Kur = pinhão, Yt = árvore, Yba = grande quantidade), com ela os índios queriam dizer que os novos desbravadores encontrariam muita fartura, felicidade e prosperidade.

Mistérios de Curitiba (Português)

Capa Comum – 1 mar 1979

Neste livro de contos, o curitibano Dalton Trevisan retrata os pequenos dramas e personagens de sua cidade atingindo, de forma contundente, os homens de qualquer lugar do mundo Os mistérios acontecem em Curitiba ― também recriada pelos dons poéticos do autor ―, uma cidade vista pelos olhos de um sujeito que é mais sensível que a maioria de seus concidadãos para descobrir coisas que eles não veem, mas seus olhos enxergam, atravessando paredes e muros. Nesta narrativa todo homem se chama João e toda mulher se chama Maria. O velha estória dos irmãos, não somente feita de amor, mas de frustrações, porque aí é que está a coisa: cada um de nós é um João ou uma Maria, aqui não apenas amando, mas sobretudo enganados, por tantos motivos mil, pelas ilusões do amor. Dalton Trevisan tece variações inúmeras em torno dum tema só (e haverá tema mais importante que este?), às vezes impiedosamente, mas sempre com senso de humor difícil de conseguir (e ele consegue) no tratamento de coisa tão séria, tão fundamental.

O VAMPIRO DE CURITIBA (Português)

Capa Comum – 1 ago 1978

Ganhador do Prêmio Camões 2012, Dalton Trevisan reedita sua obra de maior destaque com nova capa e inclusão do conto A velha querida

Assim como um vampiro é capaz de tudo em sua busca pela satisfação do sangue, os personagens dos contos que compõem este O vampiro de Curitiba buscam, sem culpa, pudor ou censura, o prazer a qualquer custo. Considerado uma obra-prima do autor, este livro traz Dalton Trevisan em sua forma mais clássica: objetivo, conciso, minimalista e afeito a referências literárias de toda sorte, levando sua mistura de ironia e pessimismo aos extremos mais chocantes e repulsivos da degradação humana.

Estas histórias representam situações-limite sociais, psicológicas ou existenciais que, por seu absurdo, contêm elementos de paródia, humor e fantasia, ao mesmo tempo em que exploram a crueldade e a sordidez reveladas nas incontroláveis fantasias que determinam os impulsos mais profundos do ser humano.

Toda poesia (Português)

Capa Comum – 27 fev 2013

Paulo Leminski foi corajoso o bastante para se equilibrar entre duas enormes onstruções que rivalizavam na década de 1970, quando publicava seus primeiros versos: a poesia concreta, de feição mais erudita e superinformada, e a lírica que florescia entre os jovens de vinte e poucos anos da chamada “geração mimeógrafo”. Ao conciliar a rigidez da construção formal e o mais genuíno coloquialismo, o autor praticou ao longo de sua vida um jogo de gato e rato com leitores e críticos. Se por um lado tinha pleno conhecimento do que se produzira de melhor na poesia – do Ocidente e do Oriente -, por outro parecia comprazer-se em mostrar um “à vontade” que não raro beirava o improviso, dando um nó na cabeça dos mais conservadores. Pura artimanha de um poeta consciente e dotado das melhores ferramentas para escrever versos. Entre sua estreia na poesia, em 1976, e sua morte, em 1989, a poucos meses de completar 45 anos, Leminski iria ocupar uma zona fronteiriça única na poesia contemporânea brasileira, pela qual transitariam, de forma legítima ou como contrabando, o erudito e o pop, o ultraconcentrado e a matéria mais prosaica. Não à toa, um dos títulos mais felizes de sua bibliografia é Caprichos & relaxos: uma fórmula e um programa poético encapsulados com maestria. Este volume percorre, pela primeira vez, a trajetória poética completa do autor curitibano, mestre do verso lapidar e da astúcia. Livros hoje clássicos como Distraídos venceremos e La vie en close, além de raridades como Quarenta clics em Curitiba e versos já fora de catálogo estão agora novamente à disposição dos leitores, com inédito apuro editorial. O haikai, a poesia concreta, o poema-piada oswaldiano, o slogan e a canção – nada parece ter escapado ao “samurai malandro”, que demonstra, com beleza e vigor, por que tem sido um dos poetas brasileiros mais lidos e celebrados das últimas décadas. Com apresentação da poeta (e sua companheira por duas décadas) Alice Ruiz S, posfácio do crítico e compositor José Miguel Wisnik, e um apêndice que reúne textos de, entre outros, Caetano Veloso, Haroldo de Campos e Leyla Perrone-Moisés, Toda poesia é uma verdadeira aventura – para a inteligência e a sensibilidade.